Desenvolver preservando para... preservar o desenvolver
O Código Florestal vem sendo discutido em muitas audiências
há anos e foi finalmente aprovado pela sociedade, representada por seu
Congresso. Muitos brasileiros e parte da imprensa aproveitaram o momento para
contrapor a agricultura com o ambiente, gerando um grave dano à imagem da
agricultura e promovendo a discórdia.
O mais recente caso, estimulador deste texto, é o debate
editado pelo respeitável jornal Valor Econômico (04/05/12), consolidado por
três jornalistas. Explicando ao leitor que não teve acesso ao conteúdo, é feita
uma chamada na capa com o título "empresários defendem veto a CódigoFlorestal" e a matéria é um debate de respeitáveis executivos e cientistas
com trabalhos na área econômica, social e ambiental, advindos de uma Fundação
de preservação de matas, uma empresa de cosméticos, de embalagens cartonadas,
uma produtora de papel e uma telefônica, além de um cientista da USP.
Sintetizo minha análise em 4 blocos: as principais
proposições vindas deste debate; os principais aprimoramentos necessários às
visões; as contribuições à imprensa e as considerações finais.
Entre as principais proposicões, temos interessantes ideias.
Destacam-se as oportunidades que se abrem ao Brasil de liderar uma nova pauta
da economia verde, do menor carbono, de certificações e pagamentos por serviços
ambientais. Levantam a ideia de que é necessário produzir mais com menos
recursos, reduzir as perdas (estimadas
em mais de 20% da produção) e acreditam que com gestão a produtividade pode
aumentar. Temos que pensar 100 anos à frente.
Também aparecem a importância de se recompor o orçamento da
EMBRAPA e de outros órgãos de pesquisa, sair da clivagem "desenvolvimento
x sustentabilidade" e "natureza x urbano". Chamam a atenção para
os gargalos de infraestrutura, para a necessidade de incentivos na correção do
que foi feito de errado em desmatamento.
Utilizar a Amazônia como uma fonte de riquezas da
biodiversidade lembrando do direito de pessoas que vivem nestas regiões terem
atividades econômicas e desenvolvimento. Lembram também da necessidade de se
votar medida provisória que dá acesso a patrimônio genético, a necessidade de
se extrair mais renda da visitação das áreas preservadas, se recuperar mais as
áreas degradadas e investir no turismo. Destacam-se também as iniciativas de
criação dos corredores de biodiversidade entre áreas de reserva legal e APPs.
A segunda parte deste meu texto são os aprimoramentos de
visão necessários, por aparecer, em alguns momentos, um desconhecimento do que
é o agro brasileiro. Serão apresentadas aqui as frases colocadas no debate, em
itálico, sendo algumas agrupadas, e as minhas observações logo após.
"...O código deixou o Brasil na era medieval...",
"...o texto que foi votado é terrível...".
Esta visão é parcial. Existem melhorias reconhecidas por
cientistas no documento e ele tem benefícios de eliminar uma grave insegurança
jurídica que assola as propriedades.
"...A expansão da área agrícola é única solução
proposta e não se fala uma palavra de produtividade..."; "...O Brasil
vai perder o jogo da produtividade, da tecnologia e da inovação e aí vem a
solução fácil: derruba mais um pouco de floresta e aumenta a área
plantada..."; "...não precisa derrubar mais nada... tem muita área já
derrubada...".
Estas colocações não estão bem feitas. Os cientistas e
agricultores brasileiros vêm lutando ferozmente pelo aumento da produtividade.
Enquanto no mundo cai a produtividade, no Brasil ela cresce quase 4% ao ano e
50 milhões de hectares foram poupados graças a este esforço. Também é um
equivoco achar que precisamos derrubar mais árvores para expansão da produção.
Existe parte dos 200 milhões de hectares de pastagens que podem ser usados para
futuras áreas agrícolas.
"...A questão dos alimentos não é de produção, é de
escoamento...".
Sem dúvida há muita perda na logística, mas aqui também
existe um desconhecimento do que acontece no mundo asiático e africano que
cresce a mais de 6% ao ano. A FAO estima que teremos que dobrar a produção em
30 anos, graças ao aumento da população, urbanização (90 milhões de pessoas por
ano vão para as cidades), distribuição de renda, biocombustíveis (nos EUA usam
130 milhões de toneladas de milho) e outros fatores. O Brasil é primordial para
isto, dito pela UNCTAD e FAO (ONU).
"...Vamos para a
Rio + 20 com cara de vergonha...".
Como já escrevi em outros textos, a vergonha dos cientistas
e participantes brasileiros na Rio + 20 não será com o Código Florestal, mas
sim em explicar ao mundo porque destruímos o combustível renovável mais
respeitado, que é o etanol de cana, aqui dentro do Brasil. É a pergunta que me
fazem cientistas internacionais.
"...Estamos exportando commodities de baixíssimo valor
agregado...".
Nesta colocação temos um grave equívoco, até uma ofensa aos
produtores e industriais brasileiros. Existe enorme conteúdo tecnológico
trazido pelos nossos cientistas dentro de um grão de soja, de café, de um litro
de etanol, de suco de laranja, de celulose, de açúcar, de carne bovina. Fora
isto, estamos cada vez mais exportando comidas prontas e embaladas. Os termos de troca são cada vez mais favoráveis as
commodities. Vivemos a era das commodities, e chamar nossa pauta de baixo valor
agregado chega a ser ingênuo.
"...O projeto votado agora vai contra a maioria da
população, que não quer hoje o desmatamento, não quer a redução da floresta nas
margens dos rios..."; "...tem quatro brasileiros de cada cinco que
estão a favor da Presidente para o veto...".
Eu desconheço estas pesquisas, e também não creio que foi
aprovado um Código Florestal que estimula o desmatamento de novas áreas. É uma
mensagem errada que está se passando a população. O agro para se desenvolver,
não precisa desmatar.
Na terceira parte deste meu texto tenho algumas
contribuições a apontar à imprensa. A primeira vai no sentido de, em debates,
equilibrar as opiniões. Neste caso, chamar pessoas que acham que o Código
Florestal, com todos os seus problemas, representou avanços ao Brasil. Poderiam
ter sido convidados representantes da ABAG, do ICONE, da Cooxupé, da Coamo, da
Cosan, da Bunge, da BRF, do Congresso (Deputados Aldo Rebello ou Paulo Piau),
de Sindicatos de Produtores, de Trabalhadores.
A segunda é que a manchete dada reflete uma generalização de
algo que não é generalizável. Uma pessoa que apenas lê "empresários
defendem veto a código florestal", e boa parte do Brasil lê apenas
manchetes, é levada a pensar que houve ampla pesquisa quantitativa e que o
setor empresarial brasileiro é contra o Código, quando na verdade isto é fruto
do debate de apenas 6 pessoas. Isto as vezes acontece na imprensa, um título
(manchete) que tenta generalizar algo que não é generalizável. É preciso
cuidado nisto.
A ilustração principal da matéria é uma árvore sendo cortada
com uma motosserra. Para sermos mais equilibrados, melhor contribuição seria se
a matéria tivesse o título de "sugestões de aprimoramentos ao código"
e a imagem fosse propositiva, com equilíbrio de produção e lindas matas, e são
inúmeras as imagens no Brasil de propriedades agrícolas certificadas
internacionalmente. Apresentar uma mortal imagem de árvore com motosserra foi
danoso ao agro. É necessário parar com o "ruralistas x
ambientalistas", esta contraposição é danosa ao desenvolvimento
equilibrado do Brasil e é estimulada pela própria imprensa. Como conclusões, por mais que este processo seja criticado,
o código foi democraticamente aprovado pela sociedade brasileira e seus
representantes, no Senado e na Câmara.
Na minha singela opinião, pressionar a Presidente para vetar
este Código é uma afronta à sua pessoa e à democracia. Dizer que é a principal
decisão de seu Governo, ou frases do tipo "vou cair da cadeira se a
presidente Dilma não vetar" ou "Dilma escreve o nome dela na história
de uma maneira ou de outra: com tintas vermelhas ou tintas azuis" não contribuem.
Este código deve ser aprovado e iniciarmos já os debates
para uma próxima versão mais moderna e contemporânea, para ser novamente
aprovada daqui 5 ou 10 anos. É preciso avançar sempre, debater sempre e
respeitar sempre.
Finalizo dizendo que tenho oportunidade de viajar uma vez
por semana e fazer pesquisa com produtores e industriais do setor agro em todos
os cantos do Brasil. É necessário sairmos dos nossos escritórios seguros e
refrigerados dos grandes centros urbanos, ir ao campo e ouvir esta gente. É
destas viagens e pesquisas que vêm nossos textos e livros propositivos.
Conversar, principalmente escutar e sentir a luta do nosso
produtor contra o arcaico sistema trabalhista, tributário, logístico,
ambiental, sua luta contra a taxa de juros, a falta de crédito, o câmbio, as
intempéries climáticas, sua luta contra as pragas e doenças e ouvir atentamente
os casos de assaltos e violência aterrorizando as famílias do campo.
Lembrar que o jornal Valor do mesmo dia coloca em seu
editorial a preocupação com a rápida deterioração da balança comercial
brasileira. Vale ressaltar que esta gente da agricultura vai exportar, em 2012,
US$ 100 bilhões e importar US$ 20 bilhões, deixando um saldo de US$ 80 bilhões
ao Brasil.
Em 2000 exportávamos US$ 20 bilhões no agro. A exportação
cresceu 5 vezes em 10 anos. Renomadas revistas mundiais com a Economist, a
Time, Chicago Tribune, Le Monde deram enorme destaque e chamaram isto de
silenciosa revolução do campo brasileiro. Quem viaja sabe que temos muito
poucos setores admirados lá fora, e este é um setor que joga na primeira
divisão mundial.
Se o Brasil vai fechar 2012 com um saldo de apenas US$ 15
bilhões, uma conta simples mostra que sem esta gente do campo, a balança
brasileira pularia do saldo de US$ 15 bilhões para um deficit de US$ 65
bilhões. Cairia por terra o Real, voltaria a inflação, cairia a arrecadação de
impostos e desapareceriam milhares de postos de trabalho. E também precisaremos
devolver nossos microcomputadores, tablets, carros, e todos os outros 25% dos
produtos que consumimos, que são importados. Vai também faltar dinheiro para
usar perfumes, telefones, cadernos, livros e produtos com embalagens
cartonadas.
É preciso respeitar quem traz o caixa do Brasil, quem traz a
renda do Brasil, que depois é distribuída fartamente em todos os cantos. É
injusto associar esta gente a desmatamento, a motosserra, a destruição, com
opiniões dadas sem maior fundamento.
O Brasil terá nos próximos 20 anos a maior e melhor
agricultura do mundo, trabalhando dia e noite para ser a mais sustentável nos
pilares econômico, ambiental e social. O mundo implora ao Brasil para atender à
explosão de demanda por alimentos e bioenergia. Podemos tranquilamente exportar
US$ 200 bilhões em 2020 e US$ 300 a 400 bilhões em 2030. Vamos deixar esta
gente do campo trabalhar e tentar ajudar.
Temos que aumentar a produtividade, plantar em novas áreas
de maneira sustentável, investir em pesquisa, ciência e inovação e caminhar
para construir esta agricultura, este "agro-ambiental", com ideias,
nos desenvolvendo com preservação e, com isto, preservando nosso
desenvolvimento.
O verdadeiro e mais forte "código" será cada vez
mais dado pelo mercado consumidor, fortalecido pelas novas mídias sociais e que
caminha rapidamente para não aceitar produtos que não obedeçam certificações
respeitadas internacionalmente.
Gerar a discórdia e desrespeitar o agricultor, que é quem
coloca a comida na mesa e enche o nosso bolso de dinheiro não deve ser um
objetivo dos verdadeiros brasileiros.
Artigo escrito por MARCOS FAVA NEVES, professor titular de planejamento e
estratégia na FEA/USP Campus Ribeirão Preto, Chefe do Departamento de
Administração e coordenador científico do Markestrat. Tem 25 livros publicados
em 8 países.
12 comentários
Cel
ReplyCirculando na rede:
"CLIMATOLOGISTA DETONA OS EMBUSTEIROS ECOCHATOS. NÃO DEIXE DE VER ESTE VÍDEO!
Aquecimento Global farsa Parte 1 de 2
http://www.youtube.com/watch?v=WQrEFj56Xfw&feature=player_embedded
Aquecimento Global farsa Part 2 de 2
http://www.youtube.com/watch?v=SKDb_i_41ps&feature=player_embedded
Vale a pena ver esta entrevista com o climatologista Ricardo Augusto. É um verdadeiro libelo contra os milenaristas ecochatos, ou melhor, detona o discurso dos embusteiros do aquecimento global e bobagens correlatas. Professor da USP e profundo conhecedor do assunto, sem a afetação comum dos comunistas verdes e demais idiotas que vivem enchendo o saco e se metendo na vida privada das pessoas, este professor contribui de forma extraordinária para demolir a vigarice dos ecochatos."
Átila
cel,
ReplyPrimeiro, parabens pelo texto, visão serena e tranquila da situação.
Não acredito que a presidenta vá vetar parcial ou totalmente. Acho que ela irá aprovar, pois ela não irá contra a maioria do povo, pois temos mais de 300 deputados favoraveis ao novo codigo. E tem mais se vetar os deputados podem aplicar a maior derrota ate hoje deste governo, por falta de inteligencia.
Coronel,
ReplyMarina e seus discípulos querem mandar no Brasil.
Sendo assim, eu sou contra o PT!!
Veta o PT!!! Veta o PT!! Não, pois asim serei taxado de anti-democratico,intolerante com a diversidade de pensamento e etc...!!
Cala a boca Marina!! Para de dizer besteira!!!!
JulioK
Só mesmo em terra de analfabetos é que qualquer um sem nenhuma formação, dá lições sobre tudo.
ReplyVÁ ESTUDAR, CAMILA PITANGA.
O Brasil que produz não está minimamente interessado em seus palpites idiotas.
Coronel,
Replypeço licença para transcrever uma campanha importante da internet. Grata,
Flor Lilás
O BARBEIRO
O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O florista ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.
"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão." (Eça de Queiróz)
NA PRÓXIMA ELEIÇÃO TROQUE UM LADRÃO POR UM CIDADÃO. CAMPANHA PRÓ-FAXINA DOS POLÍTICOS.
Vamos compartilhar a mensagem acima, com todos os nossos contatos, a campanha é séria e precisamos mudar o quadro que ai está.
Se tiver um mínimo de bom senso, acho impossivel a presidente da República deixar de considerar detalhes tão importantes que esse Código representa, para dar crédito a pessoas sem conhecimento do assunto, com uma história de vida que em nada tem a ver com o assunto, e até pessoas sem escrúpulos que possam estar usando o tema em pauta para se promover.
ReplyCamila Pitanga pode entender de "fazer de conta", representar diante de câmaras, mas dar pitaco sobre o Código Florestal, parece oportunismo. Como é petista, dá pra entender a irresponsabilidade.
De qualquer forma ela conseguiu seu objetivo, apareceu como nunca na mídia, é a autêntica "papagaia de pirata".
Sr Coronel:
ReplyVou recordar a opinião do ex presidente da repúbica;
"Então,essa questão do clima é delicada por que?Porque o mundo é REDONDO.Se o mundo fosse QUADRADO ou RETANGULAR e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilómetros de distância dos centros poluidores,ótimo vai ficar só lá.Mas como o mundo GIRA e agente também passa lá embaixo,onde está mais poluido,a responsabilidade é nossa"
Quanta sabedoria,parece o JUCA DE OLIVEIRA falando do pré sal ou do agro negócio.
Saudações
Ps o doutor honoris causas diz que é fácil dividir 51 por 2
E SÓ DAR MEIA GARRAFA PARA CADA UM
Coronel, os ecochatos até tem alguma proBOSTA, seria legalizar o plantio de maconha, importação de folhas de coca da Bolívia a preços baixos e os ecochatos fariam a transformação em baseado, skank, "farinha", pedras e o tráfico legalizado daria trilhões de dólares de lucro para as estatais de plantio e comércio ( interno e de comércio exterior, tudo até a entrega ao viciado seria feito na lei por funcionários públicos concursados como "vapor", donos de boca de fumo e seria o sonho do PCC que nem mais precisaria de armas para demarcar território, cada loja de drogas teria distância mínima de 300 metros da outra e outras idiotices feitas para bandidos.
Reply-
*** Isto Não é uma proposta minha e sim uma ironia de possível proposta de ecochatos, a maioria absoluta favoráveis à completa legalização das drogas e jogos de azar ( isto para soltar o cachoeira e livrar a cara dos amigos do pinguço-mor.
-
FORA PETRALHADA NOJENTA, QUE SEJAM COMO NA LÍBIA EXPULSOS DO PODER E ATÉ TEREM UM FINAL À HITLER, na CACHAÇARIA DO REI LUIZ 51, o povo entraria lá e bateria no rei pitu até ficar vermelho e criar bicho, presos e cumpram 10 a 30 anos de cadeia os bandidos petralhas e que um governo de direita ou uma nova coalizão de gente direita assuma o país, VETEM O CÓDIGO FLORESTAL E REVOGUE O QUE JÁ EXISTE, assim o povo em plebiscito votaria e faria a escolha entre várias propostas e as diferenças seriam explicitadas pelos seus apoiadores.
O povo escolheria a proposta melhor e seria uma CLÁUSULA PÉTREA e não sujeita a aprovação ou veto do congresso e presid-ANTA pois seria aprovada pelo PODER ORIGINÁRIO OU CONSTITUINTE, O POVO.
ART 1° TODO O PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME SERÁ EXERCIDO.
A primeira oração deixa claro que o povo tem poder direto e pode ou não delegar ao poder constituído.
Será que a Camila Putanga come a areia da praia?
ReplyAquelazinha não sabe nada da realidade fora das telas.É apenas uma boneca nas mãos de alguém, sendo manipulada.
Parabéns aos Marcos Fava.
ReplyO tal debate do Valor (saiu no caderno EU) foi uma farsa. Todos os "debatedores" são da SOS mata Atlântica e estão fazendo lobby para a Marina Silva, descaradamente e despudoradamente.
Sds.,
de MarceloF.
Produtos Primeiros
ReplyEstá na hora de a inteligência brasileira ter uma atitude racional sobre as exportações
do País. Dizer que só exportamos produtos primários, sem valor agregado, é mais uma demonstração do “complexo de vira-latas” que assola o Brasil. Soja é um gerador de produtos de alta tecnologia como máquinas de plantio e colheita que agregam valor a um nº enorme de indústrias. Quando a soja sai, vai junto com ela tudo isso. Açúcar exige preparo industrial (usinas), a mesma coisa vale para carne e frango congelados. Celulose e minério de ferro também precisam de enormes investimentos e dependem de milhares de trabalhadores. Idem para café e suco de laranja, que exigem preparo e industrialização.
E somos os maiores em tudo isso ou quase tudo. Esses produtos são 70% do valor total das receitas externas. Sofrem muito mais com o câmbio do que o resto. No entanto a elite formadora de opinião trata essas vitórias com assombroso desdém. Só interessam produtos industriais. Vamos exportar automóveis para a Alemanha? Geladeiras para os EUA e China? Tratam a nossa vocação e sucesso natural como símbolo do atraso!
O País pode procurar sua crescente industrialização, mas tem que melhorar as condições para os seus PRODUTOS PRIMEIROS que precisam de estradas, portos e contínuos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento.
Henrique de Souza Dias
Camila Pitanga certamente não sabe, graças ao vultuoso cachê que deve ganhar ao participar da mentirada da redução de juros patrocinada pelo governo para tungar a poupança do povo, como é ter que pagar 6 reais no kg de feijão porque há uma grande demanda e baixa produção.
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