Dilma Rousseff e o Brasil só têm a ganhar votando o Código Florestal. Não existem concessões dentro dele que não existam, com muito mais abrangência, na legislação dos países que pagam ONGS para infernizar o governo e garantir os seus interesses comerciais. Marina Silva já está sendo conhecida como a Cereal Killer. Dilma Rousseff vai querer roubar-lhe o cetro e a coroa?
Sem força para adiar a votação da reforma do Código Florestal para
depois da conferência Rio +20, em junho, o governo aceita tratar já o
tema na Câmara, mas para isso costura um acordo. A ideia é liberar a votação do texto do relator, Paulo Piau (PMDB-MG),
deixando à presidente Dilma Rousseff a tarefa de vetar os pontos
considerados mais danosos ao meio ambiente. Os ruralistas ameaçam não votar a Lei Geral da Copa enquanto o código
não for analisado, o que tem gerado paralisia na Câmara, evidenciando a
crise com a base aliada. O objetivo inicial do governo era protelar a votação para tentar reunir
maioria em favor do texto aprovado no Senado. O Planalto argumenta que o
relatório dos senadores é o mais próximo que se chegou de um consenso
entre ruralistas e ambientalistas.
A bancada do agronegócio, porém, diz que o texto do Senado prejudica os
pequenos agricultores. Quer, por exemplo, ser desobrigada de cumprir
percentuais de recuperação de florestas em margens de rio e é contra
formulações gerais do texto que, segundo eles, dão caráter
excessivamente ambiental ao código. Das cerca de 30 alterações ao texto do Senado, o governo aceita quatro, segundo a Folha apurou, entre elas retirar essas formulações. Outra mudança seria suprimir a necessidade de manter ao menos 20 m² de
área verde, por pessoa, no avanço da urbanização sobre as áreas. A votação pode ocorrer no dia 10. No dia seguinte, vence o decreto que suspende as multas a desmatadores. A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) negou que haja acordo, mas
disse que o governo não vê dificuldade em prorrogar a suspensão de
multas.
1 comentários:
Na realidade, ninguém quer votar nada, antes de encurralar os adversários.
ReplyAbatidos os adversários, votariam tudo, sem discussões maiores.
Seria melhor que fossem todos para casa, sem vencimentos, lógico.
O interessante seria ninguém dar pela falta de ninguém.