Vejam os resultados que Haddad conseguiu como ministro da Educação do Lula, em editorial da Folha intitulado " A Universidade reprovada":
Um artigo do físico Carlos Henrique de Brito Cruz nesta Folha revelou a medíocre evolução do ensino superior no país, na última década, ao coligir informações sobre o número de formandos nas faculdades e universidades brasileiras. Segundo dados oficiais do Ministério da Educação reunidos pelo diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), houve queda expressiva na ampliação dos cursos superiores nos últimos anos, quando se considera o total de alunos que, de fato, obtiveram diplomas.
Entre 1995 e 2005, a taxa média de crescimento do total de diplomados pelas universidades -vale dizer, instituições que se dedicam tanto ao ensino quanto à pesquisa- foi de 11% ao ano. Entre 2005 e 2010, o incremento anual decaiu para ínfimo 0,2%.A situação é mais grave nas escolas de elite do ensino superior sob responsabilidade direta do poder público. Entre 2004 e 2010, diminuiu o número absoluto de alunos graduados em instituições públicas de nível superior. No segundo ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 202.262 estudantes obtiveram diplomas nessas faculdades; em seu último ano na Presidência, 178.407 alunos chegaram ao fim de seu curso universitário em instituições públicas.
Não se trata de insuficiência exclusiva do último mandatário, nem apenas do governo federal, uma vez que os dados dizem respeito também a instituições estaduais e municipais. Além disso, a queda no ritmo de expansão do ensino superior reflete deficiências de formação escolar anterior.De todo modo, a gestão Lula não se sai bem mesmo quando considerados os números de ingressantes no nível universitário -sempre maior que o de egressos- em seus dois mandatos. Entre 1995 e 2002, o total de alunos que chegou à universidade em cursos presenciais (ou seja, excluído o ensino a distância) mais que dobrou, de 510 mil para 1,2 milhão. Sob Lula, a quantidade de novos alunos cresceu só cerca de 30%, para 1,6 milhão de estudantes.
O número decepcionante de formandos provavelmente decorre do despreparo de muitos estudantes para cursar a universidade. O fulcro do problema, na avaliação de Brito Cruz e outros, está na etapa escolar anterior, o ensino médio.Há uma década o número de adolescentes formados no nível secundário se encontra estagnado em cerca de 1,8 milhão por ano, enquanto o total de vagas abertas a cada ano no ensino superior já supera esta marca, se incluídos também os cursos a distância.Será impossível ampliar o total de formandos nas universidades, com ênfase na qualidade, sem reformar também o ensino médio.
2 comentários
os caras espalharam universidades por todo o pais, mas deixaram os cursos básicos na pre-historia!
Replyo numero de alunos que saem do curso secundário nao sabendo o básico de praticamente todas as disciplinas eh assombroso!
todo mundo hoje quer ter um dEploma universitário!
já viram o desastre que essas faculdades privadas de Direito expelem anualmente no mercado?
rapaz, ha uma quantidade absurda de formandos que não conseguem nem se expressar formalmente, imaginem tendo que aplicar o "juridiques"!
E não podemos nos esquecer que boa parte desses diplomados não tem capacidade nem pra serem ajudantes dos ajudantes dos profissionais de verdade. É a mediocratização do Brasil, fruto da era da mediocridade fundada pelo apedeuta que se orgulha de não ter estudado, sai espalhando aos quatro ventos que odeia leitura e ainda assim tem um monte de idiotas e puxa sacos dando diplomas e mais diplomas a ele.
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