Não  só o PT criticou de público e vibrou às escondidas com o  envolvimento  do PSB - do ministro da Integração, Fernando Bezerra  Coelho (PE) - em  denúncias de irregularidades. Ao final de 2011, apenas  os socialistas  haviam escapado da "faxina" presidencial que varreu da  Esplanada  ministros de PT, PMDB, PR, PP, PDT e PC do B. Agora, diz um  líder da  base aliada, "estamos todos no mesmo balaio". Setores expressivos  do PT admitem nos bastidores que veem o PSB como  adversário, a despeito  do apoio dado ao governo Dilma. Dizem que a  parceria nacional não se  repete nos Estados. Inclusive pernambucanos  acusam o governador de  Pernambuco, Eduardo Campos, de concorrer com  petistas e se aliar ao PSDB  em Estados estratégicos, como Minas Gerais,  Paraná e São Paulo. 
Explica-se,  assim, a estocada do secretário de Comunicação do PT,  deputado André  Vargas (PR), no PSB, usando o Twitter para dizer que  "ministro que vira  as costas ao País para privilegiar seu quintal deve  ser contido". Vargas  foi bem mais agressivo que o ministro da Ciência e  Tecnologia, Aloizio  Mercadante. Ele defendera maior equilíbrio na  aplicação de recursos da  Integração para desastres naturais,  concentrada em Pernambuco. Mercadante  divide com Fernando Bezerra Coelho um prédio na Esplanada  dos  Ministérios e o elevador privativo. Foi nele que o petista chegou à   antessala do colega para se desculpar pela crítica. Mas para  Campos a retratação não foi espontânea. Diante de sua  fúria, a  presidente Dilma teria recomendado a Mercadante que jogasse  água fria na  fogueira da crise com os socialistas.
Bem mais discretos que os  petistas, mas também satisfeitos com o  ingresso do PSB na lista dos  "baleados" da base, expoentes do PMDB não  escondem que rivalizam com os  socialistas dentro e fora do governo. A  boa reputação que o PSB  desfilava, alheio às denúncias de 2011,  irritava peemedebistas -  sobretudo por causa da movimentação de líderes  socialistas para ocupar o  espaço de parceiro preferencial do PT, de  olho no posto de  vice-presidente na chapa da tentativa de reeleição de  Dilma Rousseff, em  2014. Agora, avaliam, o jogo foi zerado e ninguém  leva vantagem. (Do Estadão)

5 comentários
Tudo farinha do mesmo saco, também podre.
ReplyTodo mundo falando do Bezerra enquanto isso o Pimentel...Caderno o Pimentel!? Ninguém mais fala nada.
ReplyO PP também? Parece que não.O PP tem o Ministério das Cidades, onde, por enquanto, permanece o Negromonte, se não me engano.
ReplyEsse cara é perigoso...
ReplyCoronel,
Replynivelado por baixo. Me mostre um só ministério competente. O povo merce.