Tchau, Aécio Neves. Tchau, Sérgio Cabral. Tchau, PSDB. Tchau, PMDB. Eduardo Campos, governador do Pernambuco e presidente do PSB é o mais poderoso candidato a presidente do Brasil para os próximos anos. Peitou a Dilma, calou a boca do PT, botou os governadores de oposição atingidos pelas tragédias das chuvas a defendê-lo em praça pública, mesmo que o dinheiro que deveria ser dos seus estados tenham ido para os cofres do pernambucano. O "galeguinho dos zóio azul" saiu forte diante de uma oposição covarde e sem representação. E ainda proferiu uma frase lapidar para um bando de governadores frouxos e incompetentes : "não posso ser culpado por ser eficiente". Leiam, abaixo, entrevista concedida à Folha de São Paulo.
Folha - O ministro da Integração privilegiou Pernambuco em detrimento de outros Estados, como Minas e Rio?
Eduardo Campos - Não é isso o que dizem os governadores de Minas e Rio. Eu não sei o que os outros Estados fizeram e não posso ser culpado por ser eficiente para resolver problemas das enchentes. Estou fazendo obras para evitar mais acidentes e salvar vidas.
Eduardo Campos - Não é isso o que dizem os governadores de Minas e Rio. Eu não sei o que os outros Estados fizeram e não posso ser culpado por ser eficiente para resolver problemas das enchentes. Estou fazendo obras para evitar mais acidentes e salvar vidas.
A que o sr. atribui as críticas?
Há tragédias ocorrendo no Rio e em Minas. Eu vivi isso e estou tenso pela chegada das chuvas. No caso do nosso Estado, pegaram meia informação. Passou a impressão que todo o recurso de Defesa Civil foi para Pernambuco. Não é verdade. Foram R$ 25 milhões de R$ 31 milhões, negociados com a presidente e anunciados em evento público, com imprensa presente.
Há tragédias ocorrendo no Rio e em Minas. Eu vivi isso e estou tenso pela chegada das chuvas. No caso do nosso Estado, pegaram meia informação. Passou a impressão que todo o recurso de Defesa Civil foi para Pernambuco. Não é verdade. Foram R$ 25 milhões de R$ 31 milhões, negociados com a presidente e anunciados em evento público, com imprensa presente.
Alguns jornais disseram que houve intervenção da ministra Gleisi, da Casa Civil, na Integração por conta dos desastres em Minas e no Rio. Isso criou mal-estar no governo.
Isso é conversa. A presidente, tocada com as notícias de Minas e Rio, diz que a ministra volte para Brasília e ordena que a Casa Civil negue que haja uma intervenção no Ministério da Integração.
Não há tentativa de desestabilizar o ministro?
Não tem jogo interno de tentar queimar Fernando.
Não tem jogo interno de tentar queimar Fernando.
E crise entre PSB e governo?
Crise nenhuma. Dilma tem nos atendido, reafirmamos apoio a ela. Crise é a chuva chegar aqui de novo.
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Abaixo, matéria publicada hoje no Estadão:
Sob o comando do governador Eduardo Campos (PE), o PSB traçou estratégia pragmática para ampliar sua inserção no Sul e no Sudeste na eleição municipal deste ano. Com o objetivo de se projetar como uma das principais forças políticas do País, o partido pretende fechar um arco de alianças que vai do PT ao PSDB, a depender do cenário eleitoral. Apontado como um dos nomes que podem um dia disputar a eleição presidencial, Campos, presidente da legenda, quer ampliar de 314 para 500 o número de prefeituras administradas pelo PSB - em 2004 o partido conquistou apenas 176 cidades.
A inserção nacional do partido, se bem-sucedida, dará combustível político para o governador, cotado para ser vice numa eventual chapa de Dilma Rousseff em 2014. Ele também é apontado como um dos candidatos potenciais para concorrer ao Palácio do Planalto em 2018. Campos costurou rede de prefeituras pelo Nordeste, ajudado pelo PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: 205 das 314 prefeituras ficam na região. A maior parte está em Pernambuco. Lá, o partido comanda 49 dos 185 municípios. No Rio Grande do Norte, o desempenho é semelhante: 44 dos 167 prefeitos são filiados à sigla.
Neste ano, o PSB deve lançar 1,5 mil candidatos a prefeito, quase a metade no centro-sul do País. Nos três Estados do Sul, o partido tem apenas 27 das 1.188 prefeituras. No Sudeste, são 57 prefeitos nos 1.668 municípios. No Paraná, o PSB conta com o apoio do PSDB para manter a Prefeitura de Curitiba e lançar outros 140 candidatos, como em Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel. Em Minas, a legenda negocia tanto com o PT e com o PSDB para reeleger o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, além de outros 150 candidatos.
No Rio de Janeiro, cogita apoiar o PMDB, do prefeito Eduardo Paes, e lançar outros 22 candidatos em municípios estratégicos, como Petrópolis, Nova Friburgo e Duque de Caxias. Na cidade de São Paulo, o partido pode tanto se aliar com os tucanos como com o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, caso não saia a chapa PSDB-PSD. Como o PSB pretende ter candidatura em cem cidades pelo Estado, negocia com as duas siglas apoio para seus candidatos em Campinas, Ferraz de Vasconcellos, Taboão da Serra, São Vicente, Paulínia e São José do Rio Preto.
Campos desenhou com Kassab a estratégia no Sul e Sudeste. Os dois chegaram a estudar uma fusão PSB-PSD no ano passado, mas descartaram em nome de uma ação comum no Congresso. Em relação ao PT, o PSB trabalha para ter o apoio em Aracaju e João Pessoa. Pode apoiar o partido em Salvador, Teresina, Rio Branco e Palmas. Em Fortaleza e Recife, pode tanto apoiar o PT quanto lançar candidato.
De 1996 a 2008, a votação do PSB passou de 3,8% para 5,7% dos votos válidos. O crescimento da bancada no Congresso contribuiu para que a sigla fosse cortejada em razão do tempo de televisão no horário eleitoral gratuito: pelo menos 2min30s diários na eleição de 2012. Para o primeiro secretário nacional da legenda, Carlos Siqueira, a eleição municipal "não guarda relação" com a disputa nacional. "Segue dinâmica própria. O PSB pretende usar a eleição de 2012 para aprofundar a discussão sobre a necessidade de uma reforma urbana nas cidades."
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Abaixo, matéria publicada hoje no Estadão:
Sob o comando do governador Eduardo Campos (PE), o PSB traçou estratégia pragmática para ampliar sua inserção no Sul e no Sudeste na eleição municipal deste ano. Com o objetivo de se projetar como uma das principais forças políticas do País, o partido pretende fechar um arco de alianças que vai do PT ao PSDB, a depender do cenário eleitoral. Apontado como um dos nomes que podem um dia disputar a eleição presidencial, Campos, presidente da legenda, quer ampliar de 314 para 500 o número de prefeituras administradas pelo PSB - em 2004 o partido conquistou apenas 176 cidades.
A inserção nacional do partido, se bem-sucedida, dará combustível político para o governador, cotado para ser vice numa eventual chapa de Dilma Rousseff em 2014. Ele também é apontado como um dos candidatos potenciais para concorrer ao Palácio do Planalto em 2018. Campos costurou rede de prefeituras pelo Nordeste, ajudado pelo PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: 205 das 314 prefeituras ficam na região. A maior parte está em Pernambuco. Lá, o partido comanda 49 dos 185 municípios. No Rio Grande do Norte, o desempenho é semelhante: 44 dos 167 prefeitos são filiados à sigla.
Neste ano, o PSB deve lançar 1,5 mil candidatos a prefeito, quase a metade no centro-sul do País. Nos três Estados do Sul, o partido tem apenas 27 das 1.188 prefeituras. No Sudeste, são 57 prefeitos nos 1.668 municípios. No Paraná, o PSB conta com o apoio do PSDB para manter a Prefeitura de Curitiba e lançar outros 140 candidatos, como em Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel. Em Minas, a legenda negocia tanto com o PT e com o PSDB para reeleger o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, além de outros 150 candidatos.
No Rio de Janeiro, cogita apoiar o PMDB, do prefeito Eduardo Paes, e lançar outros 22 candidatos em municípios estratégicos, como Petrópolis, Nova Friburgo e Duque de Caxias. Na cidade de São Paulo, o partido pode tanto se aliar com os tucanos como com o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, caso não saia a chapa PSDB-PSD. Como o PSB pretende ter candidatura em cem cidades pelo Estado, negocia com as duas siglas apoio para seus candidatos em Campinas, Ferraz de Vasconcellos, Taboão da Serra, São Vicente, Paulínia e São José do Rio Preto.
Campos desenhou com Kassab a estratégia no Sul e Sudeste. Os dois chegaram a estudar uma fusão PSB-PSD no ano passado, mas descartaram em nome de uma ação comum no Congresso. Em relação ao PT, o PSB trabalha para ter o apoio em Aracaju e João Pessoa. Pode apoiar o partido em Salvador, Teresina, Rio Branco e Palmas. Em Fortaleza e Recife, pode tanto apoiar o PT quanto lançar candidato.
De 1996 a 2008, a votação do PSB passou de 3,8% para 5,7% dos votos válidos. O crescimento da bancada no Congresso contribuiu para que a sigla fosse cortejada em razão do tempo de televisão no horário eleitoral gratuito: pelo menos 2min30s diários na eleição de 2012. Para o primeiro secretário nacional da legenda, Carlos Siqueira, a eleição municipal "não guarda relação" com a disputa nacional. "Segue dinâmica própria. O PSB pretende usar a eleição de 2012 para aprofundar a discussão sobre a necessidade de uma reforma urbana nas cidades."
18 comentários
Desde quando chuva é crise no Nordeste? Chuva é "adubo" para fazer a terra vicejar e produzir alimento na mesa do nordestino faminto e abastecer a mesa dos abastados.
ReplyEste Eduardo é uma bolha d'água, que na primeira ventania explode e desaparece.
puta merda, matou a pau!
Replycom umas poucas palavras trucidou Traecius, Anestesia Geral e o Xuxu...
as chances de Traecius ser presidente já eram minimas, agora ficaram esquálidas...
teria que primeiro construir apoio politico - o que esta sendo muito mais difícil do que imaginava - e depois teria que arranjar eleitorado alem das montanhas de Minas - o que eh uma tarefa praticamente impossível...
bastariam dois programas eleitorais contando algumas peripecias da vida de playboy do Traecius para que a candidatura dele naufragasse antes de chegar o dia da eleição...
sobre a vida do Serra procuraram, procuraram, procuraram e nada encontraram de desabonador, como ate mesmo confessou um daqueles aloprados que andaram investigando a vida do ex-governador para inventar os costumeiros dossiês...
ja sobre a vidinha de "playba" do mineiro nem seria necessário fazer um dossiê, bastaria relacionar as magérrimas acoes politicas promovidas pelo sujeito...
daria um belo livro de paginas vazias recheadas de vento...
ate como parlamentar a produção eh ZERO!
ate hoje so fez um discurso capenga e ficou por isso...
Não é 90, de fato.
Reply31 - 100
25 - x
x = 25*100 ~= 80.65%
------
31
Pergunto a este corno:
a) Qual o tamanho de seu estado e
b) Que diferença faz 80.65 para 90%?
Aliás, que verbazinha RIDICULA. 31 milhões para o Brasil TODO?
PARABENS PELOS SEU COMENTÁRIO EQUILIBRADO E BEM FUNDAMENTADO..O GOVERNADOR EDUARDO É UMA PEÇA CHAVE NA PRÓXIMA ELEIÇÃO!
ReplySEU TCHAU É PRECIPITADO,SOMOS UM PAÍS COM MILHÕES DE IGNORANTES E ANALFABETOS....
ReplyCoronel, duvido q eduardo campos se contente em ser vice de alguém - ele é poderoso - até o lulla passou mal numa reunião com ele qdo lulla ainda era presdente de direito, rs.
Replylulla foi parar no hospital lá no PE - foi tão urgente q ele nem teve tempo de ir pro Sírio ou Einstein
Menos, Menos, Cel !
ReplyAté 2018 muita água vai rolar !
Não dá para antecipar o futuro, mesmo porque até lá o próprio EC pode nem estar vivo.
Chris/SP
Coronel,
ReplyEu não conhecia a atuação desse governador, mas vejo que ele dá um nó, com as mãos nas costas, nos bundas-moles do psdb e do pmdb.
Só falta ele se apresentar como intermediário para conseguir recursos contra os prejuízos das catástrofes de Minas e do RJ....
Ele pode ser uma bolha, fogo de palha, mas vai incomodar os traécios e cabrais da vida fácil, com certeza.
Pois que criem comitês, banners, santinhos e votem nele. Bom proveito a quem merece.
ReplySou um paulista que moro atualmente em Pernambuco e posso falar que:
ReplyEduardo Campos é disparado o melhor governador da história de Pernambuco.
Ele é muito mais populista que o avô dele, Miguel Arraes.
Ele consegue agradar a gregos e troianos.
O desenvolvimento do Estado de Pernambuco é algo assustador, conseguindo atrair grandes investimentos para o Estado como um todo, inclusive para áreas antes desprezadas.
Tem trânsito livre e leve no Governo Federal.
Tem tudo para fazer uma ampla coalizão em âmbito federal.
Tem o partido na mão, coisa que não se nota em outros partidos, sendo que o PSB hoje é um grande partido.
Sem contar que tem um ótimo carisma, fala muito bem e é "filho do Chico Buarque".. rsrs
Precisa mais??
No mínimo será vice, coisa que não acredito!!
Não vou entrar no mérito se Eduardo Campos é bom administrador, bom político ou bom candidato a presidente.
ReplyMas tenho uma certeza: se ele, realmente, for um sério candidato e opositor ao PT, logo começarão a aparecer "dossiês", "denúncias", "calúnias", etc
Porque essa é a tática preferida dos petralhas: procurar difamar os adversários.
Walter Neves
Eduardo Campos é candidatíssimo, claro, mas com o pt não tem chances, o partido jamais abrirá mão de nome próprio e cabeça de chapa para apoiá-lo. E contra o pt, os petralhas explodem o cara em dois segundos, em que pese a lama que chafurdam. É que, lama por lama, o pt é imbatível, sem contar que parece sempre menos enlameado do que os outros.
ReplySe Eduardo Campos não for daqueles que querem calar a imprensa, Eduardo presidente seria um certo avanço, na comparação com o autoritário PT.
ReplySe não der pra tirar esse povo todo do poder de uma vez só, talvez o jeito seja ir comendo a papa pelas beiradas...
Bom, só digo uma coisa: quem estiver competindo c/ o pt, leva meu voto! Seja quem for!
ReplyLou
Já falei e vou repetir de novo: O Eduardo Campos é o futuro da esquerda desse país. Tomem cuidado com esse sujeito, pois se ele não derrubar o PT nessa eleição vai ser na próxima.
ReplyO Kassab é o futuro da direita, mas por enquanto ele está atrás do Eduardo Campos. O pernambucano já tem a máquina partidária na mão, enquanto o Kassab ainda está construindo a sua. Se a direita entrar de cabeça apoiando o Eduardo Campos vai estar alimentando seu futuro algoz.
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ReplyDa mesma forma que o traídor Aécio Neves, esse pilantra populista e demagogo ai, o Eduardo Campos, não é conhecido no Brasil e não teria nenhuma chance contra a ex-terrorista.O cara pode até fazer uma ótima votação no norte e nordeste, mas se ferra no sudeste e sul. Mas se ele tiver paciencia e insistir, como fez o Apedeuta, talvez ele leve depois de umas duas ou tres derrotas.
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O Eduardo Campos eh muito bom, e bom ser humano tambem. Mas como eh nordestino, vai ter problemas com os neonazistas da direita de sao paulo. Terah que ter um vice paulista forte para amenizar essa rejeicao, talvez o serra ou o afif.
ReplyCaro Coronel.
ReplyA sua avaliação está corretíssima e parece que teremos uma opção para votarmos em 2014.
Mas o amigo errou na cor dos "óio do hômi. Eles são é verde e não azu, esse mininu, oxente!"