Com o "bom marketing" tucano, adivinha quem vai levar o eleitor para casa?

A presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fecharam uma dobradinha para desemperrar os programas de construção de moradias populares no Estado de São Paulo. A ideia é enxugar o papel desempenhado hoje pela CDHU, a estatal paulista de habitação, e reforçar no Estado o programa federal Minha Casa, Minha Vida. Com isso, espera-se elevar para 97 mil o número de moradias construídas deste ano até 2015. O governo de São Paulo reforçará com R$ 1,5 bilhão o programa federal. Pelo acordo, Alckmin complementará com R$ 20 mil o valor unitário previsto para construção de casas destinadas a famílias com renda inferior a R$ 1.600 mensais. Com isso, o custo dos apartamentos passará de R$ 65 mil para R$ 85 mil. Hoje, as construtoras reclamam da dificuldade de levar adiante projetos habitacionais nas grandes cidades do Estado de São Paulo com o limite de gasto de R$ 65 mil por unidade.

Segundo informação da secretaria estadual de Habitação, a meta programada pelo governo federal para o Minha Casa, Minha Vida 1 para atendimento de mutuários com renda familiar inferior a R$ 1,6 mil era de 70 mil unidades. Mas apenas 13 mil casas foram entregues. Em São Paulo, a média de casas construídas pela CDHU é de 15 mil anuais. Segundo o secretário Sílvio Torres, Alckmin espera a próxima visita de Dilma a São Paulo para a oficialização da parceria. Na semana passada, durante reunião de secretariado, o governador elogiou a política habitacional do governo federal, pregando mudanças na do Estado. A avaliação é que apenas com a construção de casas a cargo da CDHU não será possível minimizar o deficit habitacional de São Paulo. Por isso, Alckmin determinou aos auxiliares a revisão do modelo estadual. Com a mudança do papel da CDHU, a estatal deixará de construir casas para atuar como agência de fomento. Hoje responsável pela contratação de construtoras, a CDHU repassará recursos para que as prefeituras assumam a execução das obras. "A CDHU ficará com as carteiras. Mas não contratará mais as obras", explicou Torres. "A determinação é fazer mais com menos." A mudança do perfil tem objetivo político: conquistar o eleitorado de baixa renda, distante do tucanato.(Da Folha de São Paulo)

6 comentários

O problema da moradia popular é o terreno. A especulação imobiliária emperra esse programa.
Já estão começando fazer porcarias de casas que não aguentarão os 300 meses para pagar, só para que caibam nos valores disponibilizados.
Resolvam a especulação imobiliária via Prefeituras, e o programa atingirá suas metas.

http://capitalismo-social.blogspot.com

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Viche, jogar gestão de obras nas mãoes de prefeituras significa dobrar o preço das obas...

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O chuchu esta provando que alem de destruir qualquer tentativa do serra se projetar para próximas eleições, quer ser o cacique do PSDB no estado, só que isso é um tiro no pé, ele pode achar que vai se dar bem, mas quando os petralhas partirem pra cima não vai haver respeito nem pela parreira (psdb), imaginem para o chuchu.

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Chuchu é o governador do mais poderoso Estado da Federação, mas age como qualquer prefeito de cidadezinha do interior, à caça de verba para obra, pra ter o que mostrar pro eleitor. E vale tudo, que se dane o partido, a ideologia, o País, o escambau. É só o fim.

E essa gente é de oposição!

Só uma poderosa crise econômica para varrer o pt, do contrário ainda terminam todos juntos, num partidão único, como o PCUS ou a Arena, com sublegendas internas (aliás, o pt já é assim).

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Burro pra cacete. Vai entregar o programa todinho nas mãos do PT, mais uma arma pros caras na eleição.

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Sempre que estou vendo televisão e começa a passar qualquer propaganda do governo, mudo de canal - simples assim! Alguém poderia dizer que isso não resolve. Pode até ser, mas pelo menos eu sou coerente com a lógica!!!

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