Código Florestal venceu a ditadura ambientalista.

"Uma coisa que o nosso país aprendeu a fazer nos últimos tempos é pensar com a própria cabeça e andar com as próprias pernas. Rompendo uma longa tradição de isolamento e até de certo complexo de inferioridade, depois dos anos 1990 o Brasil abriu-se para o exterior e integrou-se à economia e à política do mundo. Sem a proteção do isolamento, nossa economia encontrou o caminho da estabilidade, por seus próprios meios, e hoje, em muitos aspectos, somos uma referência para nações mais ricas e mais antigas, a quem, no passado, prestamos às vezes uma indevida reverência. 

Na política, consolidamos instituições democráticas, que favoreceram tanto o desenvolvimento como a justiça social. Hoje, estamos abertos para o mundo, mas não precisamos receber ordens dele. Aprendemos, nesse processo, que cada país tem de ser capaz de reconhecer seus próprios problemas e resolvê-los por si mesmo. A votação do novo Código Florestal é um bom exemplo. Todo o processo de votação, na Câmara e no Senado, mostrou duas coisas: a maturidade da sociedade brasileira e o rigor democrático no funcionamento das nossas Casas legislativas. 

A sociedade mostrou maturidade ao reconhecer a necessidade de reformar e de modernizar um Código Florestal velho, de quase meio século, editado quando o Brasil era uma fração do que é hoje e cujo território ainda não havia sido ocupado em sua maior parte. Mostrou maturidade quando soube equilibrar, no seu espírito, as necessidades da produção e do desenvolvimento em um país de população ainda pobre, com as exigências da preservação ambiental. E mostrou, finalmente, muita maturidade quando não se rendeu à propaganda ambientalista, vocalizada por organizações internacionais, cujo interesse principal não é o destino do Brasil, nem a sorte dos brasileiros. 

O Código Florestal não é uma peça perfeita, pois é obra humana, obra política como sabemos. É uma obra que não contempla todos os pontos de vista. A política não é o lugar das verdades absolutas e, sim, da construção de consensos. As vicissitudes desse processo deixaram claro que os principais movimentos de propaganda ambientalista não acreditam na política e não aceitam que a sociedade decida suas questões através dos mecanismos da política. Segundo eles, o parlamento brasileiro não é o foro próprio para discutir e decidir questões ambientais, que devem ficar restritas ao âmbito de comissões do Poder Executivo, integradas por "especialistas" em ambiente. Os que amam a liberdade e respeitam o ser humano não têm dúvida de que a pior democracia ainda é muito melhor do que o melhor dos autoritarismos. A ditadura dos especialistas é um pesadelo que não queremos sonhar. 

Concluído o processo legislativo, as organizações ambientalistas internacionais se voltam contra a presidente da República, acusando o governo de apatia e de celebrações com ruralistas. Sentenciam que, ao enfrentar a sanção da nova lei, votada democraticamente por impressionantes maiorias na Câmara e no Senado, a presidente estará pondo à prova suas promessas de campanha e sua palavra empenhada. E ao dizer isso, mais uma vez, valem-se de uma falsidade. O novo código não contém nenhuma forma de anistia. Permite que se suspenda a cobrança de multas se -e apenas se- o proprietário rural recompuser a área desmatada. Do ponto de vista do ambiente, o que seria melhor: uma multa, que se perderá nos cofres dos governos, ou a terra recuperada? 

O compromisso assumido em 2009 pelo Brasil na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o clima (COP-15), de reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020, está próximo de ser alcançado. E, como disse a presidente nesta semana, a partir de 2015 a Amazônia brasileira passará a captar mais carbono do que emite. O resumo de tudo é que a sociedade brasileira, o Congresso Nacional e o governo não precisam de conselhos alheios. Fizemos uma nova lei e vamos cumpri-la, em benefício dos brasileiros e também da humanidade." 

KÁTIA ABREU, 49, senadora (PSD/TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados,

13 comentários

Viva a Kátia Abreu.
Vou viver o suficiente par votar nesta valorosa mulher brasileira par presidente do Brasil

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Coronel,

Esta senadora tem que ser nossa próx. presidente.
Chega de Serra, Aécio & Cia. O Brasil evoluiu (ver matéria da veja sobre a nova Classe Média).
Já venho afirmando em roda de amigos que o eleitorado brasileiro pós-lulla já não aceita qualquer coisa. A pesquisa do PSD prova isto.
Coronel,chega de darmos murro em ponta de faca defendendo o INDEFENSÁVEL.
Eu enchi meu saco de defender o PSDB e depois ser "gozado" por defender a maconha que sou radicalmente contra a liberação.

O Brasil esta mudando a passos largos e essa gente que esta ai SABE, tanto que estão roubando a velocidade da luz, pois sabem que o fim esta chegando!!!

JulioK

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Coronel,

aquela foto da Sen Kátia Abreu que estava aí do lado mostrava uma mulher linda, de cara limpa - moralmente falando.

Suas palavras, muito bem escritas, com senso crítico e patriotismo, amor à Nação produtiva e lutadora no dia a dia, são comoventes.

Realmente essa mulher é maravilhosa, e seria uma presidente ou vice-presidente exemplar.
Firme, ética, correta, trabalhadora, articulada, inteligenta, honesta! Linda por dentro e por fora!

Senadora Kátia Abreu - o Brasil agradece suas atitudes de amor à Patria!
Que Deus a ilumine e guie seu caminho.
Que um dia a senhora guie nosso Brasil!

Porém, porém... a senadora deveria ter escrito diferente:

" Do ponto de vista do ambiente, o que seria melhor: uma multa, que se perderá nos BOLSOS dos GOVERNANTES, ou a terra recuperada?"

Coloquei o que a senadora deveria ter escrito em maiúsculas. Só isso... Sei que a ela não poderia ter assim escrito. Faço-o em seu lugar.

Flor Lilás/PR

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cel

Resumindo:

KATIA ABREU PARA PRESIDENTE!

Átila

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Errata:

inteligentE.

Flor Lilás/PR

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CEl,

Ainda existem pessoas dignas neste país. Katia Abreu é mulher valorosa.

Índio Tonto/SP

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Katia Abreu sim é uma mulher que dá orgulho ao Brasil.

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"O Palácio do Planalto foi palco de um diálogo não muito amigável dias atrás entre Dilma Rousseff e João Roberto Marinho, um dos donos da Globo.

Em tom irônico para alguns, ríspido para outros, Dilma cobrou de Marinho a participação dos artistas da Globo no vídeo em que condenavam a construção de Belo Monte. “Esses seus artistas, hein?”, disse. Marinho respondeu o óbvio: a Globo nada tem a ver com aquela patacoada."

Por Lauro Jardim

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Extraordinária Kátia Abreu!

Que fibra!

Quanta dignidade numa só pessoa!

Que José Serra se defina e com essa grande brasileira conformem a alternativa que falta para o Brasil.

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Gente como Katia é o que o Brasil tem de melhor.

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Um pedido: coloca neste post aquela linda foto da senadora, que estava na capa do blog até há pouco!

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O Brasil por enquanto tem ditadora a presidanta Dilma e achei muito criativo o neologismo INTELIGENTA de Flor Lilás/PR , Reinaldo Azevedo criou a palavra PETRALHA e até entrou no Aurélio como palavra aceita pela língua. O significado seria diferente de um feminino de inteligente, seria a qualidade de uma mulher inteligente e honesta, diferente da INTELIJEGUE da Dilma Rousseff, ou intelijirico, ou pessoas com inteligência animal semelhante a de um jirico (jegue).
Parabéns pelo uso do humor, não foi erro e sim inspiração na hora de escrever um bom texto.

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Cel.

Lance pelo twitter uma campanha: Katia Abreu candidate-se em 2014!!

Tem tudo para ganhar!!!

E desse tipo de candidata que o Brasil precisa: íntegra, inteligente, articulada e também bonita!!!


Chris/SP

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