Maconheiros da USP invadem Reitoria.

Cerca de 100 pessoas invadiram o prédio da reitoria da USP no começo da madrugada desta quarta-feira. Elas deixaram a assembleia de estudantes na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e, com os rostos cobertos com camisas, usaram paus, pedras e cavaletes para quebrar um portão localizado na parte de trás do edifício da administração central. Não havia guardas universitários ou policiais por perto.“Está tudo aberto”, gritou um manifestante, convocando mais gente para entrar no prédio. Tentaram quebrar duas câmeras de segurança instaladas sobre o portão. Em poucos minutos, os estudantes encapuzados já haviam alcançado o saguão principal do edifício. Do lado de fora, uma aluna protestou contra a invasão. “Ocupar a reitoria é fetiche da ultra-esquerda e só vai dar argumento para a direita”, gritou. 

Os manifestantes usaram cavaletes para manter o portão semi-aberto e colocaram blocos de concreto para impedir a circulação de carros na rua. “Sempre começa com pouca gente”, disse um rapaz antes de entrar na reitoria. Depois de aproximadamente 20 minutos, a reportagem viu um outro rapaz, segurando um pedaço de madeira, fazendo uma varredura nas escadas de emergência localizadas na parte externa do edifício.Ali perto, agentes da Guarda Universitária estavam conversando. Eles não quiseram dar entrevista.

Na noite de terça, 1.º de novembro, uma assembleia de cinco horas de duração no vão do prédio da História decidiu, por 559 votos contra 458, pelo fim da ocupação do edifício da diretoria da FFLCH, iniciada na madrugada da última sexta-feira, 28. A reunião deveria continuar com a votação dos "eixos políticos" do movimento, que pede a proibição da entrada da PM na Cidade Universitária, na zona oeste da capital. Também seria discutida uma agenda de protestos contra o reitor João Grandino Rodas. O primeiro ato seria realizado no dia 8 de novembro, quando haverá reunião do Conselho Universitário (C.O.), instância máxima de decisão da USP. Mas os alunos que haviam sido derrotados na votação sobre a ocupação na FFLCH propuseram a discussão sobre a invasão da reitoria.

Após duas votações sem maioria expressiva, o comando da assembleia, formado por um diretor do DCE e uma representante do Centro Acadêmico da Letras, resolveu encerrar os trabalhos. Já passava de 23h30 e uma das primeiras deliberações da assembleia, por volta das 19h, era de que a reunião terminaria às 22h.Com isso, a maioria dos alunos que queria discutir os "eixos políticos" e o calendário de atividades se retirou. Mas logo em seguida um outro grupo de estudantes assumiu o comando da assembleia e começou nova reunião. Em nova votação, venceu a proposta de discutir a invasão da reitoria. Na derradeira votação, a maioria aprovou a ocupação do prédio da administração central. Os estudantes já partiram em marcha rumo à reitoria, que fica a cerca de 150 metros, colocando a blusa na cabeça para evitar serem identificados. Coletaram paus e pedras que encontraram no caminho e atacaram o portão metálico. (Do Estadão)

15 comentários

Coronel,
na verdade tem de baixar o pau nesses bandidos desordeiros. A polícia tem o dever e o direito de manter a ordem e proteger o bem público.

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"Mas logo em seguida um outro grupo de estudantes assumiu o comando da assembleia e começou nova reunião. Em nova votação, venceu a proposta de discutir a invasão da reitoria. Na derradeira votação, a maioria aprovou a ocupação do prédio da administração central."

aprendizes de golpistas...

nada mais do que isso...

aprenderam com O Chefe...

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Ai a solução é simples: CORO NA BUNDA DA MOLECADA. Gaucho do Marambainha.

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O que está acontecendo na FFLCH tem pouco ou nada a ver com maconha, isso é um estereótipo tolo.
www.usp.br/imprensa/?p=15448

Para quem acredita que os cursos da FLCH não tem aplicação prática no mercado, por não ser ciência natural, basta dizer que dentro da FLCH foram gerados dois partidos políticos: PSDB e o PT.

Certamente, não sou nem tukana, nem petista. Mas esses dois partidos governaram o Brasil nos últimos 16 anos.

'Segundo ranking internacional feito pela TopUniversities, nove cursos da Universidade de São Paulo aparecem entre os 200 melhores do mundo. Dentre esses, seis são da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas: Filosofia, Sociologia, História, Linguística, Ciência Política e Geografia.'

http://fflch.usp.br/node/1762

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Escudeiro da Verdade mod

A conjuntura atual na USP reproduz, em micro escala, as ações que promoveram a reação da sociedade em 1964.

Os militares não tomaram o poder em assalto, fabricando motivações em assembléias fajutas.

Foram desafiados, encurralados e chamados aos brios, pelo clamor das ruas, num movimento espontâneo e visível na chamada Marcha da Família com Deus pela Liberdade que levou milhões de brasileiros às ruas (link: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=26196).

Se tal movimento histórico era de direita ou conservador, não importa. O fato é que ele existiu, acorreu em diversos centros urbanos brasileiros e foi o indutor da chegada dos militares brasileiros ao poder como forma quimioterapia (tratamento de choque) de colocar ordem no caos.

Hoje, os poderes constituídos brasileiros, discutem uma chamada Comissão da Verdade para ruminar fragmentos de fatos que ocorreram há meio século.

Um verdadeiro paradoxo! Querem cuidar do passado, perdendo o foco da governabilidade e convivência pacífica entre brasileiros no presente.

Senhores políticos, não é somente um brasileiro que está com câncer.

A USP, que faz parte de um corpo chamado Brasil, está com um tumor visível a olhos nus, sem precisar de complexos exames médicos no Hospital Sírio-Libanês.

A hora de extirpar a doença é agora, usando os recursos da LEGALIDADE.

Ou o "corpo clínico" que representa o país começa a cirurgia, ou ficará eternamente discutindo o passado, deixando o país inteiro ser consumido pela metástase.

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Escudeiro da Verdade, falou a verdade! Falou bonito!

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Tem que fazer a vontade fetichenta dessa turma chechelenta: borracha neles.

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Escondem o rosto porque? Se a sua causa fosse justa não precisariam esconder o rosto.
Se o escondem é porque existe muitos "interessados" na expulsão da PM que "não são alunos da USP" e não querem ser identificados.
Primeiro passo é identificar todos os que escondem o "focinho", o segundo e por para fora da USP o bando de arruaceiros e deixar em paz os verdadeiros estudantes.
Universidade é lugar de formação profissional e não de fazer bagunça.
Fora com os "esquerdinhas" da USP.

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Volta, Nini..!

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Por que a abreviatura de Conselho Universitário é C.O.?

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Coronel, essa é mais uma facção do PT...

"Perigosos Traficantes"

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Esses vagabundos são tão corajosos, né, que escondem o rosto...
Covardões mostrem a cara!

Lou

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Está faltando na USP é cassetete democrático e xadrez, sem dúvida. São crimimosos comum se achando a última bolacha do pacote e inimputaveis. No passadso tomavam essa atitude, hoje no poder... tomam a mesma atitude. O que querem????

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M.L.


Oi,

Que tipo de criaturas são essas?
Escodem a cara por quê?
Onde moram esses tristes?
Pau pra comer sabão!!! e
Pau pra saber que sabão nao se come!!!.

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Lamento, podem até me bater, mas já passou da hora da polícia deitar o porrete nesse bando de marginais. Lugar de fumador de maconha não é escola. Lugar de baderneiro não é escola. Lugar de gente inútil NÃO É ESCOLA. E vão pra PQP todos aqueles caras dos tais direitos humanos, que só aparecem pra defender marginais.

A USP tem de voltar a ser uma ESCOLA, simples assim.

Marco Machado
SP

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