Secretário de Orlando Silva recebe R$ 40 mil sem trabalhar.

Somente em 2011, o secretário do Orlando já recebeu R$ 66,3 mil dos cofres públicos, em diárias, indenizações e restituições.  O mais flagrante é que, quando foi efetivamente nomeado, em 2007, Wadson já havia recebido R$ 33,3 mil como ajuda de custo para fazer a sua mudança para Brasília.

O secretário nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro (PC do B), recebeu R$ 33,5 mil ao retornar ao ministério em março deste ano após disputar e perder as eleições de 2010 para deputado federal em Minas. Ele ganhou o dinheiro, equivalente a três meses do salário de R$ 11,1 mil, como 'ajuda de custo' para retornar à pasta, de onde saiu no ano passado para ser candidato. Além dos R$ 33,5 mil extras, ele ainda levou R$ 6,1 mil como 'colaborador eventual' do ministério entre fevereiro e março deste ano, quando estava desempregado após a derrota nas urnas.

Ex-presidente da UNE e homem de confiança do ministro Orlando Silva, Wadson era secretário executivo na gestão passada, o segundo cargo mais importante. Chegou ao governo em 2007 e foi exonerado no dia 30 de março de 2010 para ser candidato. Ao voltar em março de 2011, assumiu a Secretaria de Esporte Educacional, responsável pelo programa Segundo Tempo, foco de irregularidades. O nome do secretário aparece na assinatura de convênios sob suspeita, tendo autorizado até a liberação de recursos para uma entidade de Juiz de Fora, seu reduto eleitoral, onde é pré-candidato a prefeito para a disputa de 2012. Em abril, ele foi à cidade distribuir kits do Segundo Tempo. Wadson nunca concluiu um curso superior. Largou a faculdade de medicina para se dedicar à militância no PC do B.

Procurado pelo Estado, o Ministério do Esporte disse que se amparou na legislação do servidor público para justificar o repasse dos R$ 33,5 mil para uma pessoa que apenas deixou o cargo de olho na disputa eleitoral e retornou após perder nas urnas. 'O valor referido foi pago como ajuda de custo referente a deslocamento e mudança, recebida no momento da nomeação para o cargo de secretário nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte, conforme prevê a legislação', disse o ministério. Em relação aos R$ 6,1 mil pagos antes da nova nomeação, a pasta informou: 'O valor refere-se a diárias decorrentes de vindas ao ministério, a convite deste, como colaborador eventual, para tratar de temas do interesse desta pasta'.

Questionada pelo Estado, a Controladoria-Geral da União deu a seguinte resposta: 'A legislação não impede a questão colocada, pois fala apenas no período mínimo de três meses. Apenas se ficar caracterizado que o órgão adota a prática de forma sistemática com a mesma pessoa, fica passível de responsabilização'. O Estado mostrou na semana passada que Wadson assinou e renovou um convênio de R$ 911 mil do Segundo Tempo que nunca saiu do papel com uma ONG de fachada. Após o o Estado revelar a prorrogação do contrato, o Ministério do Esporte anunciou sua rescisão. (Do Estadão)

3 comentários

caraleo, que bela mamada essa, hein?

pior eh que o otário do brasileiro, em época de eleição, ainda me cai no discurso dessa gente de manter bens públicos porque pertenceriam ao "povo brasileiro"...

estatais, cargos de confiança, tudo cabide de emprego para essa gente...

o idiota do eleitor tem alergia a palavra privatização, enquanto isso vai pagando o salario desses inúteis ai, que juntam um dinheiro que os imbecis dos eleitores jamais conseguirão ver na vida...

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É hilário assistir o programa do PCBolso dizer com a maior seriedade que "respeita" o dinheiro público , o que eles conhecem de dinheiro público é aquele que não tem dono , pois ignoram que o dinheiro publico é do povo que paga impostos pra sustentar essa vagabundagem .

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Esses novos ricos são uns bregas mesmo, né não???

PRINCIPALMENTE, quando é com dinheiro público, aí, é que eles se esparramam mesmo.
Mais o ranço de pobre(de caratér),
CONTINUA!!!


Izabel/SP

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