O Senado aprovou ontem por 49 votos a 7 um projeto de lei que, na prática, tira do Ibama o poder de multar desmatamentos ilegais. O projeto regulamenta o artigo 23 da Constituição, que define as competências de União, Estados e Municípios na fiscalização de crimes ambientais. O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), visava estabelecer atribuições dos entes federativos para melhorar o combate ao tráfico de animais. Porém, uma emenda de última hora inserida na Câmara alterou o texto, estabelecendo que a autuação só poderia ser feita pelo órgão licenciador. Como o licenciamento para desmatamentos é feito pelos Estados, o Ibama, na prática, ficaria sem poder de autuar.
No ano passado, a então senadora Marina Silva (PV-AC) tentou corrigir a distorção, apresentando três emendas ao projeto. Todas elas foram rejeitadas na Comissão de Constituição e Justiça pela senadora ruralista Kátia Abreu (PSD-TO), relatora na CCJ. Tanto Marina quanto seus sucessores no Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc e Izabella Teixeira, tentaram barrar a proposta, por entenderem que os Estados e municípios são menos estruturados para fiscalizar e/ou mais sujeitos a pressões políticas do que o Ibama.
A bancada ruralista comemorou a aprovação. "Vamos tirar essas prerrogativas ditatoriais do Ibama. O Ibama quer parar o Brasil, não vai parar, não!", vociferou Flexa Ribeiro (PSDB-PA). "Habituou-se no Brasil a achar que os órgãos federais são mais honestos que os estaduais e municipais. Não podemos tratar a Federação desta forma. O Ibama não é a Santa Sé, ele não está acima de qualquer suspeita, não", disse Kátia Abreu. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, disse que a proposta é um retrocesso. "Num momento em que nós estamos fazendo um grande esforço para votar um Código Florestal que reduza desmatamento no nosso país, reduzir as prerrogativas do Ibama me parece um erro grave." (Da Folha Poder)
11 comentários
Muito bom.
ReplyCabe aos estados o controle. Somos uma República FEDERATIVA.
Chega de mão grande do governo federal. Aliás onde o governo federal tem se intrometido as mãos estão sempre sujas pela corrupção.
Até quando estaremos sujeitos as palhaçadas de um ex-empregadinha doméstica ????
ReplyEntretanto
ReplyA SANGRIA AOS COFRES PÚBLICOS COM OS CARTÕES CORPORATIVOS
já chegou a R$ 42 milhões de reais
detalhe:
mais de R$ 10 milhões de reais são destinadas a verbas secretas.
ACORDA OPOSIÇÃO
VAI LÁ, REVISTA VEJA
tô na área
ReplyExistem TROCENTOS órgãos e afins no Brasil que possuem TALONÁRIOS DE MULTAS.
Aproveitem e limpem estes lixos...
fui...
Esse Ibama está mais para GESTAPO ECOLÓGICA do que órgão de proteção do meio-ambiente. Anos atrás, uma família encontrou uma tartaruga feriada em uma rodovia. Havia sido atropelada por um veículo. Levaram o bicho para casa, próxima dali, e chamaram o Ibama. Quando os funcionários do Ibama chegaram, ao invés de providenciar socorro para o bicho, multaram a família!
ReplyDILMA PRECISA DECIDIR SE MANDA CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO OU SE A JOGA NO LIXO POR CAUSA DE ELEIÇÃO EM SÃO PAULO
Reply(...)
Caso o Enem tenha de ser refeito — e, entendo, essa é uma questão que tem de ser decidida pela Justiça caso a presidente Dilma não faça a coisa certa —, é evidente que isso pesará contra a postulação de Haddad. Será mais um passivo na sua ficha. As suas trapalhadas no Enem já custaram uma fortuna aos cofres públicos. Sabem qual foi o custo anunciado do Enem neste ano? R$ 372,5 milhões! Contra R$ 128,5 milhões no ano passado! É uma fábula! Mas isso tudo não conseguiu impedir, mais uma vez, o vazamento.
Assim, por causa da disputa eleitoral em São Paulo, a presidente pode decidir jogar a Constituição no lixo.
By Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-precisa-decidir-se-manda-cumprir-a-constituicao-ou-se-a-joga-no-lixo-por-causa-de-eleicao-em-sao-paulo/
Haddad joga dinheiro público no lixo em razão de sua total incompetência. Não consegue emplacar um exame do ENEM sem haja problemas!
Em São Paulo este pilantra e incompetente NÃO ENTRA !!!!
Chris/SP
POLÍCIA FEDERAL INSTAURA INQUÉRITO PARA INVESTIGAR VAZAMENTO NO ENEM 2011
Replyhttp://noticias.uol.com.br/educacao/2011/10/26/policia-federal-instaura-inquerito-para-investigar-vazamento-no-enem-2011.jhtm
A que ponto chegamos!! Mais um exame do ENEM com vazamentos ! Isto porque Haddad tinha um super serviço de inteligência. Imaginem se não tivesse!
FORA, HADDAD !!!!
EM SÃO PAULO INCOMPETENTE NÃO ENTRA COMO PREFEITO !!!!
Chris/SP
Coronel, na prática a aprovação desta lei retira da união o interesse em multar e ficar com o dinheiro, se a atribuição é do estado, novas leis ragulamentadoras precisarão ser aprovadas pelo congresso mas com metade dos deputados presentes, sem o quorum qualificado para uma PEC.
ReplyAgora sem o AI-5 da Marina, Dilma pode aprovar facilmente a mudança ou vetar o aprovado no congresso mas o MST e outros sem-terra são contra qualquer código florestal, eles prefeririam utilizar o total e deixar aos capitalistas a tarefa de deixar TERRAS IMPRODUTIVAS para a preservação da natureza ou até invadirem as APP por serem improdutivas e o INCRA der ganho de causa aos sem-terra, para eles a Marina é traidora da causa dos revolucionários (retrógrados) sem terra profissionais, que conseguem a terra e em seguida vendem o lote para outro e voltam a invadir.
Quem recebe terra de reforma agrária deveria ficar 15 anos sem poder receber outra gleba, exceto se ela for inteiramente APP, ou seja, for quase toda área de nascente e rios, aí o Incra teria que trocar a gleba.
Cel,
ReplyJá era hora. IBAMA, um dos órgãos mais corruptos do Brasil.
Índio Tonto/SP
Coronel,
Replyquando se fala dessa velhaca, me da náuseas.
Coronel, o ainda ministro Fernando GUGU DADÁ Haddad, não sabe o que faz, é um ENERGÚMERO DO APEDEUTA.
ReplyEle pode ser " a próxima vítima " da ratoeira popular e Dilma mandar ele pescar. assim seja.
Concordo plenamente com Chris/SP em colocar o ministro como próxima vítima, eu li o comenta´rio dela depois de recortar o comentário para um re- envio, pois os erros 106 e 619 impedem o envio sem tirar antes a cópia do escrito.