Os clientes lá fora são profissionais. Eles querem resultados. Os resultados que eles querem de Marina Silva estão bem claros no documento "Florestas Lá, Fazendas Aqui". O parecer do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) será votado no próximo dia 14 na Comissão de Constituição e Justiça, após ouvir, no dia 13, uma série de juristas renomados, entre eles, os ex-ministros Nelson Jobim e Célio Borja. O texto do catarinense retirou toda e qualquer dúvida sobre como a lei deverá ser aplicada, melhorando o texto de Aldo Rebelo, o relator. Como a iminente aprovação do documento na mais importante comissão do Senado, Marina Silva passou ao desespero, pois os clientes lá fora cobram resultados. Hoje, em artigo para a Folha de São Paulo, ela ataca a democracia, o governo, os agicultores e pecuaristas brasileiros. Diz a rerpesentante do agronegócio internacional:
É inaceitável que a manobra rural-governista em curso coloque por terra a esperança depositada no Senado e nos compromissos de não retrocesso assumidos pela presidente Dilma.
Agora o diabinho da floresta está vendo uma conspiração que envolve o próprio governo, atacando até mesmo a sua sucessora, a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente:
Já se esboça operação política para que, rapidamente, esses retrocessos sejam legitimados. No Senado, parece haver articulação entre governo e ruralistas para que se aprove o projeto com rito sumário na CCJ. É o que se depreende da manifestação pública da ministra do Meio Ambiente, sinalizando aprovação ao relatório, e das declarações da presidente da Confederação Nacional da Agricultura à imprensa sobre um suposto acordo com o relator na Comissão de Meio Ambiente, Jorge Viana (PT-AC), para votá-lo até outubro.
Fica muito clara a posição de Marina Silva, ressaltada neste Blog desde o início das discussões. Por uma lado, ela representa quem financia a sua máquina de propaganda, a rede de ONGs que a apóia: o agronegócio internacional. Por outro lado, ela quer sair do debate confrontando o governo, pois estará concorrendo contra Dilma ou Lula em 2014. Por isso, às vésperas da derrota democrática, o ataque a tudo e a todos. Para Marina Silva, o que mais serve é manter este discurso de terra arrasada. É isso que rende votos para o seu discurso e dinheiro para o seu bolso. Aliás, ontem a ambientalista estava em mais um evento. Nos Jardins, em São Paulo.
8 comentários
É uma ambientalista de Jardins...
ReplyCoronel, sugestão. Seria legal incorporar ao blog botões para compartilhar seus posts no Facebook e no Twitter. Acredito que o Blogger tenha esta funcionalidade. Abs!
ReplyRetrocesso no caso é permitir a imposição autoritária de uma minoria sobre a maioria.
ReplyJá disse aqui: icmbio, porcaria criada pela dita diaba, toma posse de parques nacionais, fecha áreas antes abertas ao público, impede circulação em areas públicas e ainda tem o descaramento de chantagear prefeituras pra que paguem seus funcionários, pra que estes possam impedir, controlar e cercear a entrada dos próprios cidadãos. LIXO.
ReplyMarina será candidata novamente? Fará um quarto dos votos de 2010, ou seja, menos de 5 milhões. Alguém, aí, topa uma apostinha?
ReplyVamos fazer 1 projeção: o abaixo asssinado da Rainha contra o novo CF consegui, em 29 dias, 9.545 assinaturas. Nesse ritmo consegue 1 milhão em 28/11/2019. O partido PV obteve 20 milhões de votos. Se conseguir 1 milhão, terá apenas 5% dos votos. A terra dela realmente esta arrasada.
ReplyCoronel
ReplyBoa tarde.
Pergunte para Mariana “dos” sillva.
O que ella sabe sobre as 60 toneladas de lixo espanhol que aportaram no porto de Itajaí”?
A bandeira da curupira do Central Park está a meio pau, já não tremula como dantes.
ReplyO Código Florestal vai, com certeza, ser aprovado no Senado, com aprovação da lady in red do Planalto (seria ela louca a ponto de suicídio político?).
O ostracismo bate à porta da patriota das causas internacionais. E não demora muito, só será lembrada pelo noticiário quando for hospitalizada, como ocorreu com sua colega alagoana outrora (e sempre) petista.