Moçambique está oferecendo 6 milhões de hectares para o Brasil plantar soja, trigo e outros cereais. O custo é uma pechincha, basta a Marina Silva estalar os dedos, chamar o príncipe Albert da Inglaterra, que financia a WWF, para juntar o dinheiro: U$ 126 milhões por ano. Depois, a Marina Silva pode montar uma missão para plantar florestas nos 6 milhões de hectares. Para implantar uma agricultura sustentável por lá. Para ensinar os moçambicanos a ter um agronegócio lucrativo sem usar defensivos agrícolas, por exemplo. E, principalmente, mostrar que eles podem ganhar muito dinheiro vendendo créditos de carbono para os ricos.
Marina Silva tem um bando de seguidores que, com certeza, terão o máximo prazer em salvar 6 milhões de hectares da fúria devastadora do agronegócio na Moçambique que, segundo o Mongabay, ainda tem 49,6% de vegetação nativa. Basta ela fazer um tuitaço sonhático que vai arranjar milhares de boyzinhos e patricinhas da Avenida Paulista para saírem do conforto dos seus apartamentos e irem proteger as matas ciliares do Rio Limpopo e do Rio Zambeze e para abrir campos de trabalho na fronteira com a Tanzânia e com o Zimbawe.
O único problema que Marina Silva pode ter é convencer aquele paupérrimo país africano a continuar comendo polpa de coco e mandioca, enquanto as florestas crescem. A abdicar do trigo, da soja e do milho para garantir o ar puro da Inglaterra, da Holanda e dos Estados Unidos da América. E de Portugal, é claro, que explorou a colônia deixando-a em meio a uma guerra civil e à miséria. Mas nada que um telefonema dela para a WWF não resolva, pois eles podem mandar algumas "madeireiras certificadas" protegidas pela ONG para devastar florestas nativas, como fazem no mundo inteiro, garantindo caixa para o movimento. Por baixo do pano, na calada da noite, como aquele famoso carregamento de mogno. Um documento recente revelou que a WWF recebeu U$ 500 milhões para limpar o nome de bandidos desmatadores. Fica, então, a proposta para a Marina Silva: em vez de querer roubar milhões de hectares da agropecuária brasileira, desempregando centenas de milhares de brasileiros, que vá convencer Moçambique a trocar comida por árvore. Vá com Deus, Marina Silva!
8 comentários
É isso ai Coronel
ReplyMarina Mogno poderia ir infernizar a Vale que já começou a transportar o carvão mineral de Moatize, na província de Tete, extraído pela companhia Vale Moçambique, ao Porto da Beira.
Afinal o velhaco está curtindo seu prestigio por lá adquirido na implantação das minas da Vale.
Marina poderia se candidatar a presidência da Moçambique, com o apoio do velhaco naturalmente, abrindo assim, uma nova fonte de renda para os pelegos do PT.
Coronel,
ReplyUma vez fui assistir a abertura de um Congresso Florestal feita por ela quando era ministra. A analfabeta não fala uma linha sem ler o discurso provavelmente preparado por um tal de CAPOBIANCO que é verdadeiro mafioso, bandido por trás da analfabeta.
É isso aí Coronel!
ReplyUltimamente poucos tem coragem para falar as verdades que vão contra os interesses das ONG´s. O terceiro setor não é desprovido de interesses e malandragem! Hoje está se configurando como uma indústria para ganhar dinheiro fácil.
Muito bom seu blog!
madame mogno,
ReplyFaz alguma coisa de util para a humanidade, vai.
E que leve seu maridao, aquele que vendeu madeira por baixo dos panos,e nao voltem nunca mais.Arnesto,aquele lá do brás.
ReplyNão entendo.... China está investindo na Bahia em agricultura.Porque o Brasil têm investir na África?
ReplyIMPORTANTÍSSIMA A LEMBRANÇA DO ZIMBABWE
ReplyCaríssimo, é com apreço que vejo a lembrança do Zimbabwe cá neste blog, não por acaso, o amis importante para mim de todos aqieles aos quais dei atenção, talvez não importante para seus administradores, mas, de grande valor para mim, que ultimamente tenho estado afastado dos comentários, não que qualquer antipatia deles nos afaste, mas, porque tenho disposto de muito pouco tempo e não seria ético comentar aquilo que não tenha lido inteiramente e com a atenção devida. Vejo que o mote principal e a velhaca Marina Silva, figura que os curupiras farã desaparecer nas brenhas da selva (mas sem machado para que não devaste a floresta).
O Zimbabwe é o exemplo atualíssimo do fracasso do tal movimento em favor da reforma agrária. Eis porque julgo importante a lembrança do blog. Não posso me estender muito nestas linhas por força mesmo do limite de carecteres, mas, tomarei iniciativa de colher as considerações de um expert nesta matéria que não por acaso é brasileiríssimo, muito culto e amigo de Olavo de Carvalho. Ao colher as suas considerações, as repassarei ao Coronel para que julgue a conveniência de repassá-las através do seu blog.
Enaquanto não disponibilizo o que tenho dessas informações, sugiro uma visita à página abaixo:
http://www.pucminas.br/imagedb/conjuntura/CNO_ARQ_NOTIC20060927092829.pdf
Divirtam-se (chorem, seria mais adequado dizer, porque rumamos na mesma direção), pois este é o resultado da tal reforma agrária.
Bsat dizer que quem não tem condições de ser patrão, não sabe administrar uma gleba de terra, por mínima que seja, e fazê-la produzir o próprio sustento. O que torna alguns poucos grandes chefes é a capacidade de liderar e administrar. Não adianta entregar uma aeronave a um bom motorista, pois ele não saberá o que fazer com ela.
Coronel, vale a pena ver:
Replyhttp://www.youtube.com/user/rictvmaringa?blend=21&ob=5
SÃO PESSOAS DE CARNE E OSSO, QUE PRODUZEM ALIMENTOS, NÃO VIVEM DE BOLSAS, TRABALHAM E FALAM A VERDADE