Vejam o que a maior estelionatária política do Brasil ( se criou no PT, pulou para o PV e agora vai fazer uma partido para chamar de seu), agora sem partido, agora apenas escorada nos ecoterroristas, ongolóides e mercadores de carbono, que despejam em suas burras uma dinheirama verde que não acaba mais, escreveu na Folha de São Paulo. Sobre a calamidade moral que ela criou em Roraima, na Raposa Serra Serra do Sol, nada falou. Ali está o maior exemplo da sua "militância civilizatória". Observem as partes grifadas...
Recomeço
Pouco antes de ter oficializada a minha candidatura à Presidência da República, em junho de 2010, encerrei minha participação como colunista deste jornal. Despedi-me apontando para a extraordinária força política da sociedade e insistindo na urgência de nos mobilizarmos para mudar os rumos do país. Não falava de forma genérica, mas, sim, da prioridade de começarmos a sair daquilo que a muitos parece ser um destino patrimonialista inexorável, em direção ao aperfeiçoamento da democracia, com prevalência de valores coletivos e do interesse público.
Reiterei a certeza de que somente a militância civilizatória da própria sociedade poderá nos levar a outro patamar de desenvolvimento. Por coincidência, retorno logo após outra grande decisão: minha desfiliação partidária. Agradeço à Folha a nova oportunidade de compartilhar com seus leitores esse momento de intensa reflexão sobre como seguir contribuindo para ampliar a causa da sustentabilidade.Ao deixar a vida partidária, não rompi com a compreensão de que as instituições públicas -entre as quais os partidos- só poderão ser consideradas como tal se forem abertas à participação de todos. Nelas, afirma-se a existência ou não da democracia.
No debate e no confronto de ideias, na ação dos diferentes atores políticos, as instituições públicas constituem o instrumento que garante o cumprimento dos preceitos constitucionais e dos direitos fundamentais. O Estado democrático contemporâneo é uma obra de engenharia política a todo momento confrontada com desafios que o obrigam a se reinventar, mas um fator nunca muda: os governos e quaisquer instâncias representativas precisam ser legitimados pela sociedade, ainda que as autoridades sejam ungidas, pela lei, com responsabilidades e prerrogativas de poder.
Isso só funciona se as autoridades não esquecerem qual é a fonte real do seu poder. Nem sempre é compreendido que a necessidade de respostas, a ação e a reação são direitos da sociedade, e quando eles não são exercidos, quem perde é a democracia. É preciso que o cidadão tome nas mãos o que é seu e faça valer sua vontade, inclusive a de mudar o sistema político. É como um circuito elétrico, que só terá valia se houver energia a circular nele. Sem interação com a sociedade, as instituições públicas tornam-se arcaicas, mera soma dos interesses privados de muitos matizes, diminuídas e empobrecidas pelo clientelismo de tempos imemoriais. O mundo de múltiplas crises em que vivemos é o mesmo que nos possibilita múltiplas respostas. A questão é como ajudar a constituir e a viabilizar um novo idioma político, que nos auxiliará a resolver a estagnação civilizatória a que estamos submetidos.
Reiterei a certeza de que somente a militância civilizatória da própria sociedade poderá nos levar a outro patamar de desenvolvimento. Por coincidência, retorno logo após outra grande decisão: minha desfiliação partidária. Agradeço à Folha a nova oportunidade de compartilhar com seus leitores esse momento de intensa reflexão sobre como seguir contribuindo para ampliar a causa da sustentabilidade.Ao deixar a vida partidária, não rompi com a compreensão de que as instituições públicas -entre as quais os partidos- só poderão ser consideradas como tal se forem abertas à participação de todos. Nelas, afirma-se a existência ou não da democracia.
No debate e no confronto de ideias, na ação dos diferentes atores políticos, as instituições públicas constituem o instrumento que garante o cumprimento dos preceitos constitucionais e dos direitos fundamentais. O Estado democrático contemporâneo é uma obra de engenharia política a todo momento confrontada com desafios que o obrigam a se reinventar, mas um fator nunca muda: os governos e quaisquer instâncias representativas precisam ser legitimados pela sociedade, ainda que as autoridades sejam ungidas, pela lei, com responsabilidades e prerrogativas de poder.
Isso só funciona se as autoridades não esquecerem qual é a fonte real do seu poder. Nem sempre é compreendido que a necessidade de respostas, a ação e a reação são direitos da sociedade, e quando eles não são exercidos, quem perde é a democracia. É preciso que o cidadão tome nas mãos o que é seu e faça valer sua vontade, inclusive a de mudar o sistema político. É como um circuito elétrico, que só terá valia se houver energia a circular nele. Sem interação com a sociedade, as instituições públicas tornam-se arcaicas, mera soma dos interesses privados de muitos matizes, diminuídas e empobrecidas pelo clientelismo de tempos imemoriais. O mundo de múltiplas crises em que vivemos é o mesmo que nos possibilita múltiplas respostas. A questão é como ajudar a constituir e a viabilizar um novo idioma político, que nos auxiliará a resolver a estagnação civilizatória a que estamos submetidos.
MARINA SILVA, ex-senadora pelo Acre, passa a escrever neste espaço às sextas-feiras.
12 comentários
Cel.
ReplyAinda bem que não leio A Folha. Só mesmo este jornaleco de quinta, que só serve para uso de cachorros, para publicar as matérias da cara de mogno.
Chris/SP
Coronel,
Replya bisca sabe muito bem falar,escrever,expressar-se,aí,eu fico com uma grande dúvida:o que terá acontecido com ela em 2005?
Por ocasião do mensalão?
Não lí,nem ouví,NADA,NADA vindo dela!
A Marina é um exemplo,MAIS UM,de político ordinário neste país.Assim como fomos agraciados pela natureza,com uma costa de mais de 8 mil quilometros,com uma beleza enorme,e clima tropical,aonde o sol se mostra quase que o ano inteiro,TAMBÉM veio no pacote mandriões,estafetas do cão,mitômanos de carteirinha,arrogantes azedos cheios de um convencimento, que lhes é ofertado pela súcia de gentes que habitam o território varonil.Dito isto,infelizmente,repito que a representante do Acre,e que de lá quer distância,aporrinha e vai aporrinhar muito mais.Vai dar trabalho nas eleições,exatamente,por exemplo, por causa do pessoalzinho assíduo eleitor do pasquim citado.
ReplyQuanto ao vídeo, chamem aquele f.d.p. de ministro do STF - lacaio do lularápio - para ver o monte de merda que fez.
ReplyA indiarada da Marina Mogno quer os militares longe de suas terras? Suas?
ReplyNo mínimo tem ONG por trás desta exigência, querem afastar os militares para deitar e rolar por lá.
Nada disso, que se mantenha a tropa na reserva.
Pronto!
ReplyRaposa do Sol está tentando declarar independência como eu disse que faria.
Porque não pegam numa enxada ao invés de ficarem pedindo isso e aquilo?
O que se criou com esta Raposa Terra do Sol, além de terras improdutivas, foi mais uma multidão de dependentes da Bolsa Família, pidões, violentos e arrogantes.
E a culpa maior deste absurdo de dar aos índios esta imensidão de terra de fronteira é do STF.
o General Heleno não pode ficar de pijamas em casa...
Replyele tem que se candidatar a, no minimo, senador da republica!
eh um crime deixar esse homem sem poder de fazer alguma coisa, ele tem que se candidatar e dar trabalho pra essa gente...
estou ate admirado que passaram uma reportagem dessas, parece sinal de saturação das mentiras petralhas...
oh general, vamos la, se candidate, o sr. teria votos saindo pelo ladrão!
e depois se candidate a presidente, tenha coragem, não ganhe de primeira, mas incomodara bastante a ratalhada!
acredite, General, eh possível sim!!!
se candidate, por favor, por amor ao pais!
Prevalência dos valores coletivos quer dizer:
ReplyA gente morre trabalhando pra sustentar todo mundo.
O novo idioma político quer dizer:
ReplyVamos retroceder ao máximo!
É uma jumenta essa bruxa das florestas.
ReplyA reserva ficará ainda maior com a anexação de metade da Guiana Inglesa e pedaço da Venezuela, se Chavez não gostar, ele poderá até entrar em guerra com o país independente chamado RAPOSA TERRA DO SOL ou de CACIQUELÂNDIA. metade eu coloquei em off topic em post acima.
ReplyQuer dizer que saiu o imperador do maranhão e entrou a musa da floresta. No final das contas, o atraso é o mesmo.
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