O PT é o maior defensor do fim do sigilo eterno para documentos oficiais. Um projeto com este fim já tramitou na Câmara e encontra-se parado na Comissão de Relações Exteriores, presidida por Fernado Collor de Mello. Pressionada por Collor e Sarney, Dilma recuou e agora defende que a confidencialidade seja mantida. É a primeira derrota imposta ao PT, nesta nova fase pós-Palocci, já comunicada pela nova ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), que relatou o projeto na Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação e é contra o sigilo eterno, vai procurar Ideli nesta semana para tratar do tema. "Estamos propondo acesso a informação de fatos históricos. Você vai abrir comissão da verdade para discutir o período da ditadura e não pode ter acesso às verdades históricas no Brasil?" A resposta de Dilma é: não pode, porque Sarney e Collor não querem. Entendeu ou precisa desenhar? Leia mais aqui.
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Nada como um dia depois do outro. Vejam esta notícia de 2007, publicada pela Folha de São Paulo. Abaixo, um pequeno trecho.
Uma disputa de bastidor entre os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Celso Amorim (Relações Exteriores) tem emperrado a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de abrir os arquivos oficiais da época da ditadura militar (1964-1985) e de estipular novas regras para acesso a documentos públicos confidenciais. Dilma lidera um time de auxiliares de Lula que defende o fim do chamado sigilo eterno --possibilidade de manter indefinidamente em segredo documentos considerados ultra-secretos. Já Amorim sustenta uma posição que o Itamaraty defende desde o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): manter em segredo documentos que se referem à demarcação de fronteiras do Brasil com países vizinhos ao final da Guerra do Paraguai (1864-1870).
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Nada como um dia depois do outro. Vejam esta notícia de 2007, publicada pela Folha de São Paulo. Abaixo, um pequeno trecho.
Uma disputa de bastidor entre os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Celso Amorim (Relações Exteriores) tem emperrado a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de abrir os arquivos oficiais da época da ditadura militar (1964-1985) e de estipular novas regras para acesso a documentos públicos confidenciais. Dilma lidera um time de auxiliares de Lula que defende o fim do chamado sigilo eterno --possibilidade de manter indefinidamente em segredo documentos considerados ultra-secretos. Já Amorim sustenta uma posição que o Itamaraty defende desde o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002): manter em segredo documentos que se referem à demarcação de fronteiras do Brasil com países vizinhos ao final da Guerra do Paraguai (1864-1870).
7 comentários
Como diz o ditado popular:
Reply- "Quem tem c_ tem medo".
Existem milhares de VERDADES do presente e do passado que os PTralhas querem ver DEFINITIVAMENTE varridas da história para debaixo do tapete.
E outras que ainda virão que jamais poderão vir à tona...
É incrível como o Partido dos Trabalhadores se posiciona firmemente contra tudo o que for transparência: documentos oficiais, cartões corporativos, CPIs, apartamentos de luxo, contas em paraísos fiscais, computadores das FARC. Será que estes comunistas estão querendo esconder algo de podre?
ReplyNo comunismo não há "novos tempos" - há só "o momento" até se chegar lá...
ReplyÉ um telhado de vidro, uma faca de dois gumes, uma via de mão dupla.
ReplyA abertura de arquivos, além de desmistificar a esquerda na época da ditadura, teriam que botar para fora as verdades pós redemocratização.
Ah, sou contra documentos secretos. E vale lembrar que os dados da atual presidente foram trancafiados quando ela era candidata.
Que derrota que nada. A cupimzada está mais ativa do que nunca. Um dia a casa cai mas porque são cupins mesmo.
ReplyCoronel, a Divulgação dos documentos prejudicaria os petralhas, vai aparecer muita negociata deles, especialmente na época da fundação do pt.
ReplyA história dos querrilheiros é muito suja. O pouco que apareceu é estarrecedor.
Eles devem ter feito um acordo com Collor e Sarney para parecer que eles é que não querem. A história da Dilma é infame, basta ver o pouco do processo que foi publicado nos jornais. Apareceu o nome completo dos cumpanheiros que ela entregou, só faltou o CPF. Parece que a história da delação premiada é verdadeira. O problema é que devido ao excesso de ética dos militares, as sementes do mal estão aí frutificando...
Coronel se a vedade vier a tona como ficam as milionarias pensoes dos cumpanheros por terem sido terroristas???
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