Investidor estrangeiro pode ter mais de 50% do setor de supermercados, mas não pode comprar terra no Brasil. É a Dilma!

No capitalismo, ninguém quer ter o estado como sócio. Muito antes pelo contrário. Pois não é que o governo do PT quer que os investidores internacionais que comprem terras no Brasil, para produzir alimentos e gerar impostos, tenham que ter a Dilma como sócia? Obviamente, a solução encontrada pelo governo, de autorizar venda de terras apenas se tiver participação nos resultados, é uma forma de impedir que os grupos que já atuam aqui dentro sejam ameaçados por novos concorrentes. Existe aí alguma coisa muito mal explicada, considerando-se o silêncio da Marina Silva, da Pastoral da Terra, das ONGS estrangeiras e seus esbirros locais, do IBAMA, do Incra... Abaixo, segue nota da Confederação Nacional da Agricultura sobre o tema:

CNA DEFENDE LIBERDADE DE INICIATIVA PARA TODOS

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alerta a sociedade brasileira para o grave retrocesso que representará a proposta em análise pela Advocacia Geral da União (AGU), conforme notícia publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo, de submeter a compra de terras acima de cinco hectares por empresas estrangeiras ou empresas nacionais com controle estrangeiro a um conselho do Governo Federal. Tal proposta remete o País de volta a um nacionalismo que nos assolou nos anos da década de 50 e no auge do regime militar.

A presença de cidadãos e empresas estrangeiras no desenvolvimento brasileiro é um fato positivo em todos os seus aspectos e deveria ser incentivada e não colocada sob limites ou restrições. Infelizmente, a presente iniciativa não parece ser um fato isolado, já que, há poucos meses, a mesma Advocacia Geral da União ressuscitou uma lei do Governo Médici com o mesmo objetivo. O agronegócio brasileiro é predominantemente uma obra de produtores brasileiros, mas não podemos deixar de reconhecer que, em importantes setores, como a produção de celulose, de etanol, de laranja e de soja, por exemplo, a presença internacional é relevante, e, neles, a propriedade de grandes extensões de terra é indispensável. Acima de tudo, o agronegócio precisa que se proteja a liberdade de iniciativa para todos.
 
A terra no Brasil moderno é um ativo produtivo como outros que formam nossa estrutura de produção, sendo inconcebível que lhe seja imposto um regime diferente do que prevalece em todas as demais áreas da economia. Indústrias, bancos, concessões de serviços públicos e companhias aéreas são transacionadas livremente com estrangeiros, sem necessidade de qualquer autorização prévia, como deve ser. Esse é um avanço ao qual chegamos penosamente, dados os danosos preconceitos arraigados contra a presença estrangeira, que tanto mal fizeram a toda a América Latina.  Essa iniciativa nos alarma porque sinaliza uma perigosa volta ao passado e porque pode reacender as velhas brasas de um fracassado nacionalismo.Antes que essa infeliz iniciativa torne-se um fato consumado alertamos a sociedade brasileira para o perigo que ela representa e fazemos um apelo ao Governo para que a detenha enquanto é tempo. 

Brasília, 22 de junho de 2011
SENADORA KÁTIA ABREU

Presidente da Confederação Da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA
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Complementando: mais de 50% do setor de supermercados no Brasil, o maior distribuidor de alimentos, está em mãos de estrangeiros. Os estrangeiros podem vender os alimentos, mas não podem produzí-los. Este é o governo mais imbecil da história do país.

5 comentários

Sr coronel,tambem não qual a diferença,pois todos serão expropriados.

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A senadora tem toda a razão. Esse processo é muito perrengue. Um nacionalismo trouxa. Por que o Estado tem de ser sócio de empreendimentos se forem estrangeiros a adquirir terras? A defesa da terra é importante. Mas, quem garante que o Estado pode ser melhor como sócio, do que um Estado moderno e eficaz, vigiar, auditar, punir se for o caso, estimular o progresso através da Educação, da Saúde, da Infraestrutura? O Estado interferindo não é garantia de nada. A senadora deve ter percebido que não dá para ficar só elogiando a presidente, em nome do bem do Brasil.

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CORONEL,
NO RIO GRANDE DO SUL SÃO MILHARES DE HECTARES PLANTADOS DE EUCALIPTOS, CUJAS EMPRESAS SÃO MULTINACIONAIS. NÃO HÁ COMO COMPARAR O SETOR DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU ATACADO COMERCIAL COM A ENTREGA DO TERRITÓRIO. MUITAS DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS TOMAM O DINHEIRO JUNTO AO BNDES, PARA EXECUTAREM ATIVIDADES SEMPRE COM A FALSA JUSTIFICATIVA DE GERAÇÃO DE EMPREGO. MENTIRA, O DINHEIRO É EXPORTADO, COMO SE FOSSE RETIRADA DE LUCROS, EMBORA O CAPITAL ORIGINÁRIO SEJA NACIONAL. NÃO SE TRATA DE NACIONALISMO NOS MOLDES DO REGIME MILITAR, MAS DE PROTEÇÃO DO TERRITÓRIO, POIS, BEM SABE-SE QUE ESSES INTERNACIONAIS EMPRESÁRIOS NÃO SE IMPORTAM COM NADA. NEM MESMO SE SABE AO CERTO A COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DESSAS EMPRESAS. POR TAL MOTIVO DEVE-SE REALMENTE PROTEGER O TERRITÓRIO DO BRASIL.
POR FAVOR, NÃO CONFUNDAM SETOR DE ATACADÃO COMERCIAL, SUPERMERCADOS, COM ATIVIDADE PRIMÁRIA E PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA RURAL. SE ESSA DEVE BUSCAR SUA UNÇÃO SOCIAL, QUE SEJA EM MÃOS EXCLUSIVAS DE BRASILEIROS.

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A sen. Kátia Abreu emite notas contra certas pretensões insanas do governo petista, MAS COMPACTUA com a propaganda da Pastoral da Terra (que patrocina o MST)divulgando denúncias de ameaças de morte não comprovadas a assentados da reforma agrária no PA. A matéria q. a CNA está divulgando- via e-mails a ruralistas- foi elaborada por uma tal Mariana Della Barba da BBC Brasil-SP. Dê uma checada, coronel.

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SE FOR NACIONALISMO, TUDO BEM. PIOR SE FOR PARA COBRAR DÍZIMO OU TAXA DE SUCESSO.

O BRASIL ZONEADO, NEM O SUPREMO RESPEITA CONSTITUIÇÂO. BRASIL NÃO RESPEITA MAIS ACORDOS INTERNACIONAIS,
COMPACTUA COM BOLIVIANOS E BOLIVARIANOS OUTROS. QUEM GARANTE QUE ESSES ESTRANGEIROS NÃO SE APROVEITARÃO DO CAOS (QUE TENDE A AUMENTAR) E DECRETARÃO QUE AS TERRAS SÃO DE SEUS RESPECTIVOS PAíSES?.

VIVEMOS EM UM MUNDO EM TRANSIÇÃO, AS REGRAS E VALORES (TAMBEM INTERNACIONAIS) ESTÃO EM TRANSFORMAÇÃO. NOVA FASE DO CAPITALISMO, GLOBALIZAÇÃO, ILUMINATIS...

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