O Código Florestal e a imprensa aparelhada.

É impressionante a miopia ou má intenção com que a imprensa analisa a aprovação do novo Código Florestal, não juntando tantos sinais dados na sua discussão, que comprovam, cabalmente, que o que está sendo aprovado é um documento equilibrado, de bom senso, que atende aos interesses nacionais. É importante relacionar algumas destas evidências:

1. O relator do Código Florestal é um comunista e ali foi colocado por consenso entre todos os partidos, à exceção dos minúsculos e irrelevantes PSOL e PV, justamente por não ter nenhum histórico de apoio ao agronegócio ou ao ambientalismo. Este foi o principal motivo. Aldo Rebelo teve o apoio irrestrito do PT, que hoje ataca o seu relatório por interesses meramente políticos.Não há dúvida de que ele tem legitimidade conferida por praticamente todos os partidos. Não há dúvida que o seu trabalho foi o resultado de mais de uma centena de audiências públicas, onde todos os segmentos tiveram oportunidade de participar. No entanto, a imprensa cai no conto da máfia ambientalista que, não é de hoje, tenta rotular um comunista de ruralista.

2. Outro mantra imbecil entoado pela imprensa, que virou boca de aluguel das ongs internacionais e do lobby ambiental, é que existe uma luta entre ambientalistas e ruralistas. Isto é uma estupidez, tendo em vista que a  aprovação do Código Florestal teve 410 votos no plenário. É uma decisão da sociedade brasileira e dos seus representantes.  A Frente da Agropecuária, que teoricamente representaria o "famigerado" ruralismo, tem pouco menos de 200 deputados. E, dentro dela, estão parlamentares que não têm um palmo de terra e não sabem plantar um pé de alface. Fazendeiros, mesmo, pouco mais de vinte! Sabem quantos deputados do PT têm na Frente Agropecuária? Doze! Sabe quantos votaram a favor do Código Florestal? Nenhum! 

3. Neste momento, a imprensa está embarcando na mentira de que o Brasil, com o novo Código Florestal aprovado por ampla maioria da Câmara, corre o risco de ter mercados externos fechados aos seus produtos. É ecoterrorismo sujo. O agronegócio do Brasil, segundo estudo da FAO e da OCDE - não é da CNA! -  terá um crescimento de 40% até 2019. É isto que assusta as ONGS internacionais que representam o agronegócio europeu, por exemplo. Hoje o Brasil detém 7 % do comércio agrícola mundial, vendendo em torno de U$ 60 bilhões anuais. A participação do Brasil no mundo cresceu quase 50% nos últimos 10 anos. E vai, segundo estes organismos internacionais, vender mais U$ 25 bilhões por ano até 2019. 

4. A imprensa brasileira, pouco profunda e pouco profissional, não tem capacidade para analisar os motivos para este tipo de mentira seja propalada pelo ambientalismo. O mercado europeu, por exemplo, é extremamente protecionista da sua agricultura. Mesmo assim, é o maior mercado agrícola brasileiro, importando U$ 16 bilhões anuais e vendendo pouco mais de U$ 1 bilhão para o Brasil. Nosso superavit é brutal e não vai ser reduzido a curto prazo. Eles não têm terras agriculturáveis. Eles não querem pegar na enxada. Eles querem trabalhar quatro dias por semana. O Brasil vai produzir mais, os preços vão cair e a agricultura deles vai para o beleléu. Por isso, eles despacham para cá as suas ONGS, para atacar a soberania brasileira e impedir o crescimento da nossa agricultura e pecuária. Agora, bota um repórter na Champos Elysee a perguntar se a dondoca francesa vai deixar de tomar suco de laranja do Brasil. Não vai. Ela nem mesmo sabe que o suco vem do Brasil. E é assim no mundo inteiro ou não estaríamos usando tênis produzido com mão-de-obra escrava em paisecos asiáticos.

5. Está na hora da imprensa ser um pouco mais verde-amarela. O Código Florestal não dá  um hectare a mais para o Brasil plantar.  Apenas protege o que já está sendo usado, impedindo que plantações centenárias sejam arrancadas para que, no lugar, sejam replantadas as famosas florestas. O agronegócio não quer um palmo dos 62% de florestas intocadas que o país tem. Quer apenas os seus 37 milhões de hectares, dos quais vai colher mais U$ 25 bilhões anuais até 2019, com aumento de produtividade e de competitividade. Não dá para trocar a posição de celeiro do mundo por uma posição de spa ambiental do planeta, de paraíso do turismo ecológico e de centro produtor de créditos de carbono, para encher o bolso de gente esperta. Somos um país pobre e atrasado. O único setor que nos sustenta, além das nossas riquezas naturais, é a agropecuária. Isso incomoda o incompetente produtor rural europeu e americano, que destruiu as suas florestas e que só é competitivo protegido por subsídios.  Por isso, através das suas ONGS, dos seus Greenpeace, WWF e outras crias locais, a nossa agropecuária está sendo tão atacada, tão caluniada, tão vilipendiada.

A imprensa, na democracia, tem o poder de falar a verdade. No entanto, está manietada pela ditadura verde, pelo esquerdismo burro e tacanho das suas redações, consagrando mafiosos internacionais como os representantes do Greenpeace, que tem sede na Holanda, um país cujo território é formado por 50% de um aterro construído em cima de uma enorme reserva legal: o mar. Por que a imprensa não vai ao mundo para ver se em algum país existem leis com estas cláusulas criminosas que existem aqui para impedir o agricultor de plantar? Por que a imprensa não vai passear às margens do Reno, do Tâmisa, do Danúbio para ver como estão as matas ciliares de lá? É hora de dar um basta a este festival de calúnias, nem que para isso 100.000 agricultores tenham que invadir Brasília, tomar o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, o Congresso e esfregar as mãos calejadas e os boletos de multas insensatas na cara do governo federal e dos seus representantes.

28 comentários

Non Ducor, Duco mod

Conferindo a origem do Greenpeace:

www.greenpeace.org/international/about/history/

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Bom dia Coronel,

O Senhor não tem a menor idéia de como confunde as pessoas, essa imprensa marron.

Ontem mesmo, assistindo a um jornal, o "comentarista" meteu a boca na aprovação do novo código florestal que era um absurdo e que provavelmente a tal presidente do Brasil não deve assinar essa aprovação do código florestal.

Como te acompanho, acredito no que o Senhor escreve, mais fico indignada , porque muitos acreditavam na tal Marina Silva e outros e agora fazendo essa campanha contra esse novo código florestal.

Tento entender, mais tá difícil.

Um abraço,
Inez- SP

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E' por isto que atualmente so' assino a revista Veja e navego em blogs confiaveis como o teu, o do Reinaldo Azevedo. Nao leio jornaloes. Nao confio nos sites da Globo e muito menos do UOL. Nao assisto a noticiarios das nossas emissoras de TV aberta ou de canais pagos. Se todos nos fizessemos o mesmo, a imprensa vagabunda brasileira teria de mudar de ramo ou moralizar.

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Mas o pronunciamento do Joelmir Beting,ontem,em editorial manifestou a posição da emissora como totalmente favorável a aprovação.

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Coronel,

faça um topico sobre a interferencia do cachaceiro nas decisões que caberiam à GovernANTA.

Afinal, quem exerce a presidência atualmente nesta Mer.. de país?

Parece que a Anta está mesmo mal de saúde...

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A origem é é no Canada, mas a sede é em Amsterdã, Holanda do Norte.

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Nenuma realidade é igual em todo lugar. Não connseguiram destruir tudo aqui por que era longe demais e não havia tecnologia nem recursos, entremeado a isso as colônias se desenvolveram e se tornaram independentes. Agora exportam a madeira que anseiam. Custa caro mas resolve o poblema da friagem. Tem muita história nisso e muita briga ainda. Estamos numa posição confortável, por isso o primeiro ataque, o domínio pecuniário. Por que não combatem diretamente o contrabando de madeiras-de-lei. por que não é suficiente, a área produtora e os mananciais que tanta falta fazem lá precisam também ser comprados. O que não contavam é que existem muitos poucos dispostos a vender. Mesmo sem governo.

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A luta ainda não acabou, Coronel. Vencemos apenas o primeiro round pois o novo Código precisa passar pelo Senado.

O combate vai ficar bem mais acirrado agora, porque são poucos os senadores favoráveis a causa da agricultura brasileira e são grandes as possibilidades de traição.

Finalmente, caso passe pelo Senado sem modificações, o código precisa passar pela aprovação SEM VETOS da governanta.

A ex-terrorista pode vetar algum ítem ou todo o código e vamos lutar para derrubar esses vetos, caso aconteçam.

E quanto a imprensa, como aplicados comunistas, são raros os jornalistas que não combatem o "agrobusiness" e por tabela, combatem o Código aprovado na Camara.

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Não votei na enquete ao lado. Não tem a opção vender o Brasil ou liberar e facilitar todos os interesses, em quaisquer circunstâncias, para as empresas que pagaram as consultorias, assim que começasse o novo governo (o atual).

Foi só um adiantamento, talvez para saldar as contas de campanha, depois viria mais. Lembram que o PT não projetou gastos para o segundo turno (achou que ia enfiar a Dilma na nossa goela no primeiro turno...) e ficou com uma dívida eeeeeenorme, por meses. Reveja os noticiários da época.

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Coronel,

Não é so a imprensa que esta patrulhada, os políticos também.

Pergunto:
1)Para que e porque o Alckimin falou que iria investigar a Polícia sobre sua atuação na Marcha da Maconha??

2)Para que e porque o Aécio tem que falar com os ex-ministros do meio ambiente sobre o cód. florestal??

Parece que todo mundo pisa em ovos!!! parece ser desonroso cumprir a lei!!

A imprensa acaba "lendo" este medo e ficando sempre do lado do mais forte!!

JulioK

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Curioso. Estão divulgando como cada deputado votou em relação ao Código Florestal, mas até hoje estou correndo atrás da votação do trem-bala e daquela bagaça que favoreceu o Paraguay.

Alguém poderia postar, caso tenha encontrado?

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Boa parte da grande imprensa de merda, fica o tempo todo criticando o Código Florestal, hoje lá na Folha ou jornalzinho de merda, tava dizendo que o Código Florestal foi aaprovado muito rápido, rápido como? desde 2009 que se discute o Código, o Relator viajou por todo o Brasil e fez um trabalho excelente e aí vem a folha falar idiotice, deve está vendida a estas ONGs Internacionais.

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Combatem o agronegócio e se calam sobre o poderio das empresas de telefonia, dos bancos e das grandes empreiteiras. Será que o Congresso votaria alguma lei que prejudique interesse deles?

Lembram daquela taxa que é cobrada irregularmente das contas de telefone, há anos? Quando alguém vai colocar isso na pauta de votação.

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Estou encucada com a Amil. Qual terá sido a consultoria?

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Parabens pelo seu trabalho Coronel, blogs como o seu substituem, com larga vantagem a imprensa petralha.

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Espetacular o seu texto, Cel.!

Com as exceções de sempre, seu blog, Reinaldo Azevedo, e alguns outros poucos, apoiam integralmente o Código Florestal, e expõem as falácias dos que são contrários e mentirosos.

A luta mal começou, e será duramente travada no Senado. Espero pelo melhor, apesar de temer certos senadores que não têm o menor pudor e vergonha na cara em falar mal de um projeto tão bem elaborado quanto o de Aldo Rebelo.

A imprensa, em geral, além de mentirosa e covarde!

Chris/SP

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A imprensa brasileira é constituída majoritariamente de subintelectuais que acreditam ocupar o lugar que nosso Positivismo reservava, no passado, aos sábios, aos detentores do verdadeiro conhecimento científico, eleitos pela Providência para esclarecer as massas brutas e incultas sobre os reais interesses da Humanidade. Como observa com muita propriedade Thomas Sowel (The Vision of the Anointed), a ideia de ocupar esse lugar privilegiado, especial, propicia a esses pequenos sacerdotes um legítimo estado de graça. “Os que aceitam essa visão não apenas se sentem factualmente corretos, mas moralmente num plano superior. (...) Os que deles discordam não são vistos como simplesmente equivocados, mas como pecadores. Para os que têm essa visão do mundo, os iluminados e os que vivem nas trevas não discutem no mesmo plano moral nem jogam pelas mesmas regras frias da lógica e da evidência.” Daí que esses ungidos se permitam certas liberdades morais, certos atalhos éticos que aos demais não são concedidos – e que eles próprios são os primeiros a denunciar quando cometidos pelos “outros”, pelos mortais. Não são intelectuais, professores, jornalistas: são militantes. Não fazem jornalismo, fazem política. Acreditam que, com sua política, salvarão a Humanidade. Mesmo que, para isso, tenham que exterminá-la – ou matá-la de fome.

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Uma questão para o Enem na era petista

Se o patrimônio de Antonio Palocci, há quatro anos, era de R$ 375 mil e se, hoje, é de R$ 7,5 milhões declarados, a gente pode dizer que:


a - Ele se multiplicou 20 vezes;
b - Ele cresceu 19 vezes;
c - Ele passou pelo milagre da multiplicação petista;
d - Palocci é petista e não deve satisfações à matemática moral.
e - Todas as alternativas estão certas.

A resposta certa é a “e”, claro! O MEC teria dificuldade em saber a diferença entre “multiplicar 20 vezes” e “crescer 19 vezes”. Mas o leitor deste blog é esperto. Haddad está preparado para ser nosso guia espiritual apenas.

Por Reinaldo Azevedo

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"nem que para isso 100.000 agricultores tenham que invadir Brasília, tomar o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama, o Congresso..."

O que é isso, Coronel? Se fossem do MST os invasores seriam recebidos com todas as honras e mais churrasco de graça, como fez o governador petista da Bahia.

Mas os verdadeiros lavradores não têm nem tempo disponível nem ânimo para praticar desordens.
Estão muito ocupados produzindo comida para nós todos, inclusive para esses jornalistas esquerdopatas imbecís.

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Paulistano Estressado mod

Coronel
Mais uma vez o parabenizo pelo trabalho neste Blog.! Um assunto complexo ,como esse do código florestal,é explicado em miúdos de forma clara,coesa e patriótica .
Precisamos muito do Sr.,do seu trabalho e de sua experiência.
Obrigado.

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Bora, corona, convide aí a turma que pode estar nas bandas de SC pra prestigiar o povo trabalhador de Antonio Carlos em mais uma Festa da Hortaliça!

Tô dentro. Se a saúde ajudar, vou a todas elas: da hortaliça, da leguminosa, das frutas...Menos na da Tainha, porque não vou dar ibope para Ministra da Pesca ¬¬
Até pq, ir lá no mar só pegar o que não custou produzir de sol a sol, em grandes barcos, não lá grande coisa. Se hoje temos um mar de 200 milhas, não foi mérito desse desgoverno, nem de Ongs internacionais como GreenPeace e WWF, que , insito, devem ser investigadas e viradas pelo avesso.

Só lamento não ter talento pra cracker...

¬¬

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ALMIR OLIVEIRA - ADV. DE SP mod

CORONEL.
O QUE ACABAS DE DIZER, CONSTIUI, SEM NENHUMA DÚVIDA, O QUE DE MELHOR SE ESCREVEU, ATÉ AGORA, SOBRE O COMPLEXO DE FORÇAS QUE SE ESCONDE POR TRÁS DE TUDO. O TEU BLOG, JUNTAMENTE COM REINALDO DE AZEVEDO E POLÍBIO BRAGA, DÁ UM BAILE DE RESPEITABILIDADE PROFISSIONAL, NESSE AMONTOADO DE MÍDIAS A SERVIÇO DE INTERESSES ALIENÍGENAS.
PARABÉNS, CORONEL, CONTINUA NESSA LINHA, POIS UM DIA A CANALHA SERÁ POSTA PRA FORA E OS BRASILEIROS DO BEM ASSUMIRÃO OS SEUS PAPEIS.

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sou do PCdoB venho acompanhando o blog por sua posição em relação ao codigo oque esses imbeciloides não entendeu e que existem lutas que unem grandes parcelas do povo brasileiro para lutar contra interesses externos ai dizem que o aldo e ruralistas que o PCdoB devia fundir com DEM, e muito miopismo politico gente que quer confundir jogar com desinformação eles não entendem estivemos juntos nesta parada mais vamos continuar a descordar como naturamente e, por exemplo ne discução das 40 horas de trabalho.
nem nos do PCdoB viramos ruralistas nem vcs viraram comunistas mais isso os mediocres e ecobobos não consegem enteder

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Concordo totalmente com Chris/SP:
Adendo ao texto -
Texto muito bem escrito e mostrando como os petralhas comandam a imprensa e eu sou jornalista embora não trabalhe na função, tenho dupla formação universitária.
Comentei no Blog do RA sobre a usina de Belo monte e o projeto nefasto que produz energia elétrica a no máximo 40% da capacidade e na vazante zero. Eu coloquei ao RA que é a usina pisca-pisca.
Se o projeto original, um pouco mais agressivo ao meio ambiente que o atual, a médio prazo o atual é pior pois exigirá construir usinas termoelétricas movidas a madeira para produzir energia elétrica no período de vazante ( produção zero ou quase ). O projeto antigo tem uma só muralha de barragem, é mais alta e tem um lago permanente com cinco vezes mais área inundada.
A curto prazo seria um dano ecológico injustificável sem perdão mas olhando para o futuro, teríamos uma usina com três vezes mais capacidade de produzir eletricidade o ano inteirinho.
As ongs de índios e naturebas pensam que a madeira se perderá, debaixo d'água não apodrece e por muitos anos poderá ficar guardada no lago e extraída legalmente, pois as árvores estarão mortas e não tendo cupins o tratamento é barato.
A usina marinista seria um monte de moinhos de vento que funcionaria apenas 10 dias por ano, uma M...

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SRS. NÃO VAMOS FUNDIR OS NOSSOS CÉREBROS, TUDO ESTÁ MUINTO CLARO. SEMPRE FOI ASSIM, E SEMPRE SERÁ. O pt e seus pelêgos, SEMPRE VÃO IR (CONTRA) QUALQUER PROJETO, MESMO SENDO BOM PARA O POVO... PORQUE???? NÃO FORAM (ELES) QUE APRESENTARAM OS PROJETOS. EX:????? VÁRIOS... MAIS IMPORTANTE????FORAM CONTRA A CONSTITUIÇÃO DE 1988, LEMBRAM???? O PLANO DE GOVERNO DELES É DESTRUIR E IMPEDIR TUDO QUE FOI FEITO DE BOM "ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS". SACARAM????

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A novilíngua petista está invadindo tudo... Vamos tentar preservar a nossa língua. Que tal um dicionariozinho básico ao lado do computador ? Todo mundo erra, mas mutas vezes, cometemos erros grosseiros por pura preguiça de consultar o papi...

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Ao bpistelli

Pelo que sei, do inventário do rio Xingu na década de 70/80, o plano inicial era de, além da UHE de Belo Monte (antigamente UHE Kararaó-Babaquara, com enorme reservatório e com capacidade instalada maior ainda)construir mais quatro UHEs também com reservatórios) a montante. Só que elas deveriam ser construídas antes da Belo Monte, para esta se tornar viável. Veja que mesmo com o governo acenando com condições irrecusáveis do BNDES nenhuma empresa/consórcio séria se candidatou a construir e gerir Belo Monte. Porém, para fazer a obra(não é operar e comercializar) todos correram atrás (o Brasil domina muito bem a tecnologia de construção de complexos hidrelétricos e é o filé mignon). È que na condição atual, até que as outras UHEs sejam construídas, a sua operação, no atual modelo de comercialização de energia que a Dilma implantou quando a frente do MME, é certeza absoluta de enormes prejuízos, a não ser que elas tivessem consorciadas com sistema de geração complementar que deverá ter quase a mesma dimensão(capacidade de produção energética de termoelétricas por exemplo). Nenhuma iniciativa e/ou empresa privada tem ou terá por várias dezenas de anos a condição de suportar isso.
Então, ou o governo quer tornar irreversível, no futuro, construir as demais UHES, para diminuir o desastre do Belo Monte, ou vai ter que complementar com as caríssimas termoelétricas, que não poderão ser as nucleares pela sua forma de atuação (Usinas que devem atuar com potência fixa por anos sem interrupção).
Se optar pelas UHEs, aí poderá sim acarretar verdadeiro e monumental desastre ambiental na Amazônia(haverá uma área devastada talvez várias dezenas de vezes maior que a protagonizada pelo Belo Monte), se não for muitíssimo bem fiscalizado! Acha que isso é possível no Brasil ? Talvez a herança poderá ser muitíssimo pior que as dívidas contraídas com a construção de Brasília (Viva JK!). Os aposentados que o digam.

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Ao anônimo: 27 de maio de 2011 00:21

Tuas colocações foram perfeitas mas uma usina mais alta, com o lago com espelho d'água dez vezes maior não é dano tão grande, pois a madeira afogada pode ser reaproveitada e usada no lugar de desmatar, várias usinas não tão grandes e em maior número não teriam o tão imenso dano à amazônia e o consórcio poderia construir as 5 ou mais barragens, isto poderia baixar um metro a cota atual de Belo Monte e reduzir à metade o dano atual desta usina.
Todas tem que ser construídas conjuntamente e o governo poderia convidar até estatais européias para construir e ter a concessão por 50 anos das usinas. Em volta delas poderia haver um parque nacional linear ( às margens do rio e das represas, de talvez 2Km de cada lado do rio, compensando o dano ambiental. NÃO SE FAZEM OMELETES SEM QUEBRAR OS OVOS.

Obrigado pela sugestão ou crítica.

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