Matéria de hoje do Estadão revela que a organização guerrilheira da qual participava a presidente Dilma Rousseff planejava assassinar chefes militares, segundo documentos depositados no Arquivo Nacional. A questão que fica colocada é: se, em uma eventual Comissão da Verdade, uma autoridade deste governo aparecer como o encarregado de matar um militar,como ele será julgado? A anistia vale para os dois lados. A punição também.
Documento da Aeronáutica que foi tornado público nesta quarta-feira, 13, pelo Arquivo Nacional, após ter sido mantido em segredo durante três décadas, revela que a organização guerrilheira VAR-Palmares, que contou em suas fileiras com a hoje presidente Dilma Rousseff, determinou o "justiçamento", isto é, o assassinato de oficiais do Exército e de agentes de outras forças considerados reacionários nos anos da ditadura militar. Com cinco páginas, o relatório A Campanha de Propaganda Militar, redigido por líderes do grupo, avalia que a eliminação de agentes da repressão seria uma forma de sair do isolamento. O texto foi apreendido em um esconderijo da organização, o chamado aparelho, e encaminhado em caráter confidencial ao então Ministério da Aeronáutica.
O arquivo inédito, revelado pelo Estado no ano passado e aberto à consulta pública anteontem, faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (CISA). No Arquivo Nacional, em Brasília, novo endereço do acervo que estava em poder do serviço de inteligência da Aeronáutica, há um conjunto de documentos que tratam da VAR-Palmares. Mostram, entre outras coisas, a participação de militares da ativa e a queda de líderes do grupo em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.Os nomes dos integrantes do grupo receberam uma tarja preta, o que impede estabelecer relações diretas entre eles e as ações relatadas. É possível saber, por exemplo, que militantes de Belo Horizonte receberam em certa ocasião dez revólveres calibre 38 e munição, mas não os nomes desses militantes.
Leia mais aqui. E aqui.
4 comentários
Cel.
ReplyColoque este post "Matar ou Morrer", publicado hoje, 14.04.11, antes do post que fala do voto de Katia Abreu (que foi de 13.04.11).
Está fora da sequência.
Chris/SP
Bem Coronel,
ReplyÉ o que eu tenho comentado aqui...
A história precisa mesmo ser bem contada para acabar com esta babaquice de ter-mos que indenizar certos perseguidos políticos. Indenização só serve para quem foi perseguido sendo inocente e para os que nunca pegaram em armas e nunca praticaram assaltos ou seqüestros.
Não havia nenhum santo em ambos os lados, cada qual defendia a sua ideologia, mas os militares defendiam a sua Pátria de uma desgraça chamada Comunismo e a grande maioria do povo brasileiro daquela época apoiou os militares na sua empreitada anti-comuna.
Quem quiser conhecer um dos facínoras enganjado, é só procurar na internet por "bacuri". Tem o perfil de um assassino sanguinário. Pode também procurar pelos "irmãos metralhas", ou então pelo "jonas". Conheçam a vida deles, no site Verdade Sufocada voce poderá encontrar a vida desse individuos nefastos.
ReplyCom certeza, há muito a ser revelado ainda. Que seja, ao menos para calar a boca dos defensores dessa suposta comissão da verdade. Cagliostro
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