Crack, um plano viciado pelo oportunismo eleitoreiro.

O Decreto Nº 7.179, de 20 de maio de 2010, que institui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas,é uma piada de mau gosto assinada pelo Lula, frente ao tamanho do problema que ele e a Dilma não enfrentaram, nestes oito anos. O que seriam estas "outras drogas", por exemplo? O crack, segundo estudos independentes, pois o governo não sabe nada sobre ele, tem 1,3 milhão de usuários no Brasil.Como sempre, o plano saiu do nada, pois a última pesquisa é de 2005. Foi lançado na correria para dar suporte ao comercial da Dilma na TV. O decreto do Lula prevê até mesmo o lançamento de um mestrado para estudar o crack. Mas sabe o que o decreto não prevê? De onde vai sair o dinheiro. Sabem qual é a fonte de recursos? "As despesas decorrentes da implementação do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas correrão à conta de dotações orçamentárias próprias dos órgãos nele representados, consignadas anualmente nos respectivos orçamentos, observados os limites de movimentação, de empenho e de pagamento da programação orçamentária e financeira anual". Existem mais de 15 órgãos envolvidos. Alguém acredita que cada um deles vai fazer previsão orçamentária por iniciativa própria? Seria tão simples informar que, por exemplo, no mínimo 1% do orçamento da Saúde deveria ser aplicado no combate desta verdadeira epidemia. Como está, o plano do Lula é apenas um amontoado de intenções para oferecer uma bandeira de campanha para a candidata do oficialismo. É um plano viciado pelo interesse eleitoreiro.