Segundo a Folha de São Paulo, existem cinco irregularidades na pesquisa auditada por determinação do TSE. Uma delas é a identificação de cidades, sistematicamente errada em relação ao estado de origem. Uberlândia, por exemplo, para a Sensus, está localizada em São Paulo. Leia abaixo.
O PSDB afirma ter encontrado pelo menos cinco irregularidades em pesquisa divulgada pelo Instituto Sensus na semana passada, que apontou empate entre os pré-candidatos José Serra (32,7%) e Dilma Rousseff (32,4%). Pesquisa Datafolha divulgada no sábado apontou uma vantagem de dez pontos percentuais para Serra em relação a Dilma.Encomendado pelo Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de SP), o levantamento foi alvo de representação dos tucanos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na sexta-feira, autorizado pelo tribunal, o PSDB mandou representantes à sede do Sensus, em Belo Horizonte, para checar os dados da pesquisa. O partido só teve acesso aos dados após sete horas de espera.Em relatório entregue ontem à noite aos advogados do partido após a análise de 2.000 questionários, uma equipe de técnicos do PSDB afirma que "muitas folhas de resposta não continham a informação de início e fim das entrevistas", informação geralmente colhida para controlar disparidades de tempo nos questionários.Também foram constatadas disparidades entre dados apresentados ao TSE e os verificados pelo partido na checagem dos questionários. Em uma delas, a amostra de entrevistados com renda de até um salário mínimo informada ao TSE foi de 6%. Segundo o PSDB, esses entrevistados foram 17,7%. Outra suposta irregularidade foram erros na identificação das cidades. Uberlândia (MG) foi identificada como paulista. Segundo o relatório, isso ocorreu "com todas as cidades". Os advogados do PSDB estudam solicitar uma nova fiscalização na sede do Sensus, antes de tomar outras medidas, como um eventual pedido de inidoneidade da pesquisa.A Folha tentou contato ontem à noite, por telefone, com o Instituto Sensus, sem sucesso. O diretor e sócio do instituto, Ricardo Guedes, também não respondeu a e-mail enviado pela reportagem.
3 comentários
Coronel, eu quero saber quando é que as pesquisas darão ao El Cagón os 100% de aprovação popular. É um pouco mais para frente? É após as eleições? Haverá algum sinal vindo do céu? Eu quero saber isso. É importante para mim. Se vier a tempo, mudarei meu voto e farei campanha para a ex-terrorista, após tal notícia. Grato.
ReplyPois é, a identificação dos entrevistados é sigilosa... quer dizer, sigilosa para o PSBD. Para o Ministério Público e para a Justiça Eleitoral, não tem nada de sigilo não, tem, sim, é o dever destes órgãos apurarem isso imediatamente.
ReplyTomara que o TSE acabe com esse prostituto de pesquisas.
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