Lembra da ministra Dilma Rousseff chamando no Planalto a ex-secretária Lina Vieira, da Receita Federal, pedindo para que ela "agilizasse" ou encerrasse rapidinho uma investigação contra o filho e tesoureiro de José Sarney? Lembra que esta afirmação foi feita sob juramento no Senado e que, depois, sumiram a agenda e as fitas de vídeo que poderiam provar que a reunião aconteceu? Pois agora a casa caiu. Fernando Sarney, filho do aliado de Dilma, ex-presidente José Sarney, realizou várias transações frias com o exterior, que estavam na mira da Receita Federal, naquela oportunidade. A demissão de Lina Vieira fez com que a coisa se arrastasse, mas agora a Polícia Federal (já sem o comando de Tarso Genro!) identificou uma conta fria de R$ 13 milhões nas Bahamas, parte do dinheiro vindo de uma importação fria da China. Ou seja: o Sarney importou vento e mandou dólares para a sua conta lá fora. É essa turma que vai continuar mandando no Brasil com Dilma.
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Foi por isso que Dilma mandou "agilizar" a investigação contra o filho de Sarney?
sexta-feira, 26 de março de 2010 às 07:36:00
4 comentários
Do Blog do Ucho
ReplyEscândalo envolvendo Fernando Sarney leva Lula a vergonhoso silêncio
Família Trapo -
Em junho de 2009, quando os malfadados atos secretos chacoalhavam o Senado Federal e colocavam na berlinda o senador José Sarney, o presidente Luiz Inácio da Silva decidiu sair em defesa do maranhense que por questões óbvias se elegeu pelo PMDB do Amapá. Em 17 de junho do ano passado, ao criticar a onda de denúncias no Senado, o presidente-metalúrgico não poupou palavras para defender o presidente da Casa. “Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”, declarou Lula da Silva. “Elas [denúncias] não têm fim e depois não acontece nada”, completou o petista.
Na quinta-feira (25), o jornal “Folha de S. Paulo”, que ainda não está censurado pelo clã maranhense, noticiou que o governo suíço determinou o bloqueio de US$ 13 milhões pertencentes ao empresário Fernando Sarney, dinheiro depositado em conta bancária daquele país e que teria origem duvidosa.
Há dias, outra denúncia atingiu o empresário e filho do presidente do Senado. Fernando Sarney teria autorizado a transferência do equivalente a R$ 1 milhão de uma conta aberta em paraíso fiscal para outra na China. Mesmo diante das recentes denúncias contra a família Sarney, o presidente Lula preferiu optar por um obsequioso silêncio. Não apenas para preservar o pouco de credibilidade que resta às suas palavras, mas porque o seu governo é refém político do PMDB, partido ao qual pertence José Sarney.
Todos esses episódios justificam de maneira incontestável o pedido feito pela ministra-candidata Dilma Rousseff à então secretária Lina Maria Vieira, para que as investigações do órgão sobre a família Sarney fossem encerradas o quanto antes. Lina Vieira confirmou o pedido feito durante encontro no Palácio do Planalto, mas a ministra-chefe da Casa Civil se esforçou para abafar o escândalo.
Resta saber se o presidente Luiz Inácio terá ousadia suficiente para arremessar José Sarney no palanque da companheira ou simplesmente o abandonará à beira do caminho. Até porque, Fernando Sarney amealhou fortunas à sombra da notoriedade do pai.
Prezado Sr. Cel:
ReplyContas na Suiça vem desde da época do "Sir" na presidência, quando inclusive montaram um escritório de "negócios" por lá.
Pode aparecer também o irmão do " Sir", procurador para "negócios" nacionais e talvez lusitanos.
Agora, informações do "língua solta" Murilo, que cômicamente se identificava como: eu sou Murilo S..., irmão do Pres... só se forem psicografadas.
Se puxarem o fio de verdade, saem "negócios" que não acabam mais.
Lembro de Lina como lembro da maneira truculenta com que Jucá e Mercadante a trataram na tentativa de desqualificar seu depoimento.
ReplyNunca permitiram um confronto entre as duas porque sabiam que Lina é bem mais confiável que Dilma.
Esta corja viscosa se protege.
Ah... Não se esqueçam da outra conta que foi rastreada na Suíça...
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