“Brasil Urgente, Dilma Presidente” x “Brasil Decente, Serra Presidente”.

O Brasil perde 5% do PIB com a corrupção instalada em todos os níveis da federação. São R$ 160 bilhões por ano. O equivalente a mais de 10 Bolsas Família. Mais do que todo o investimento em Educação. Quase o dobro do investimento público em Saúde. No entanto, o que vemos é um Lula e uma Dilma pressionando o Tribunal de Contas da União a liberar obras sem a devida fiscalização. Este é o “Brasil Urgente, Dilma Presidente”, que parece ser o mote da campanha eleitoral da candidata petista. O slogan é o incentivo à corrupção. O incentivo ao roubo. O incentivo às falcatruas. O “Brasil Urgente” da Dilma entrega a “minha casa, minha vida” com tantos problemas que, em dois meses, os imóveis já apresentam goteiras, rachaduras e entupimentos. Alô, Manguinhos! Olhem as obras “urgentes” do PAN. Olhem as maiores obras do PAC com centenas de milhões de superfaturamento. Ah, dirão os safados, é melhor do que nada! É óbvio que a "minha casa, minha vida" com piscina na sala é melhor do que morar em favela, debaixo de teto de brasilit ou lona preta. Pobre se contenta com tão pouco. Os condomínios do “Minha Casa, Minha Vida” primam pela baixa qualidade. Material de segunda. Acabamento de terceira. Empresas do ramo da construção civil chegam ao ponto de desenvolver produtos "especiais", de quinta categoria, para o programa, com altíssimas margens de lucro. No “Brasil Urgente” da Dilma até sede de Polícia Federal tem falcatrua na concorrência, com consórcio por debaixo dos panos roubando recursos públicos. É assim em todo o Brasil. Os poucos trechos já duplicados da BR 101 Sul já estão tomados pelos buracos, desníveis, afundamentos do asfalto. Nunca a Polícia Federal descobriu tanta maracutaia porque nunca houve tanta roubalheira na história deste país. É o “Brasil Urgente” entoado pelos militantes pré-pagos com cartão, em volta dos palanques criminosos da campanha eleitoral fora de prazo. O país precisa entender que a urgência não é álibi para bandido, criminoso e político mal-intencionado, comprado por construtoras e grandes empresas para arrombar os cofres públicos, entregando os nossos impostos para toda a sorte de burla. O “Brasil Urgente” da Dilma é a correria desesperada atrás de números eleitoreiros e de manchetes de jornal. Agora vem aí a promessa de 3 milhões de casas. Iguais as de Manguinhos? O Brasil tem urgência de honestidade, de uma operação mãos limpas, de uma faxina geral nos antros de corrupção instalados pelo PT neste país. A Dilma tem moral pra isso? O PT tem moral pra isso? O tesoureiro do PT não é responsável por lesar milhares de famílias da Bancoop para irrigar o caixa dois do partido da bandidagem? O Brasil tem pressa, sim, de botar corruptos na cadeia, fato tão raro, mas tão raro, que os mensaleiros e aloprados estão soltos ainda, depois de cinco anos. E não só livres. As mesmas ratazanas estão em franca e plena atividade roendo e roubando fio de banda larga debaixo da terra. O povo não quer “Brasil, Urgente”. O povo quer “Brasil, Decente”. Se José Serra souber fazer este discurso, sem ofensas, sem ataques, com fatos e dados e especialmente imagens, mostrando o quanto a corrupção piora a vida das pessoas mais pobres, será eleito, com certeza, Presidente do Brasil. Este discurso o PT e a Dilma não têm como enfrentar. Eles são os responsáveis pelos R$ 160 bilhões que o “Brasil Urgente”, sem TCU e sem fiscalização como eles querem, são roubados, a cada ano, do povo brasileiro.