PAC não anda e trânsito mata 13% a mais em rodovias federais.

O número de mortes registradas nas estradas federais brasileiras subiu 13% neste feriado de Carnaval em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com balanço da PRF (Polícia Rodoviária Federal), 143 pessoas morreram entre a 0h de sexta-feira (12) e a meia-noite da quarta-feira (17). Em 2009, nesta mesma época do ano, 127 pessoas morreram. Leia mais aqui.

4 comentários

E a AMNÉSIA brasileira? Não disseram que espoliando (de novo) o bolso dos motoristas brasileiros, prendendo-os e humilhando-os por dirigirem embriagados NÃO PROMETIAM REDUZIR EM 50% AS MORTES NAS ESTRADAS?

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E o mais interessante é que o governico petista, quando tem que discutir esse assunto, faz questão de ressaltar, mais uma "verdade" criada por eles: "Quanto melhor a estrada, mais acidentes"; ou seja, subliminarmente, querem dizer que não fazem muita questão de arrumar as estradas, só pra evitar acidentes.]
Raça de FDP.

PR

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E ainda estão fazendo campanha institucional e educativa na TV, misturando obras do PAC no meio...

Tinha que dar um jeito de verificar se não é com verba arrecadas e destinada exclusivamente á campanhas educativas de trânsito...

AP

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Cel, em jan/2001, transferido por motivos profissionais, fui dirigindo de Cachoeira do Sul-RS (onde residia) para Brasília-DF. Na ocasião, optei por ir pela BR-101 para poder passar por Criciúma-SC e visitar um dileto amigo e sua família que lá moravam. Nessa época, último ano do governo FHC, o projeto em voga era o Avança Brasil. Conceitualmente era muito sofisticado. Tratava de objetivos nacionais imediatos e elencava medidas para concretizá-los. Havia até um site onde se podia acompanhá-lo. Pois bem, uma das obras era a chamada Rodovia do Mercosul que, resumidamente, consistia na duplicação da BR-101 de São Paulo-SP até Osório-RS, onde se interligaria com alguma outra rodovia (desculpe-me, não me recordo. É o meu singelo tributo à já famosa memória curta nacional), potencializando o transporte terrestre do Mercosul.
Quando eu fui em 2001, a duplicação começava poucos km após Tubarão, indo no sentido Osório-Florianópolis. Agora, fui até uma estância hidromineral situada em Gravatal, cidadezinha de cerca de 15 mil habitantes que fica entre Criciúma e Tubarão. Qual não foi a minha surpresa ao constatar que, decorridos exatos 9 anos, a duplicação já está entre Tubarão e Criciúma!
Daí a eu me dar conta que nada une as obras do PAC foi um pulo. Realmente, o que importa menos para a Nação: a inauguração de uma creche com 12 vagas, ou a inauguração (antigamente chamava-se lançamento) de uma pedra fundamental de uma obra qualquer?
O que me causa indignação é a imprensa noticiar, por exemplo, que a compra dos caças tende a ser definida pelos Rafales franceses, aviões “da preferência” do imperador (o processo de escolha do nosso monarca deve ser segundo os parâmetros da compra do aerolula, comprovadamente a única experiência dele nesse sentido), e dar o assunto por encerrado, atitude digna de quem se satisfaz com “press release” e informações originadas de quem “freqüenta a intimidade do poder” (!!).
Basta viajar pelo país para perceber que a herança que este período irá deixar será muito mais deletéria para a Nação do que a tal da “herança maldita” de FHC, prima do “entulho autoritário dos governos militares” (sinônimo para tudo que aconteceu no governo Sarney...).

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