Embora o governador do Rio, Sérgio Cabral, tenha defendido a "radicalização" contra a ocupação desordenada das encostas de Angra dos Reis, moradores e ambientalistas de Ilha Grande recolhem, há quatro meses, assinaturas contra um decreto de Cabral que abriu uma brecha para novos imóveis na região. O Decreto nº 41.921/09, publicado em junho de 2009, autoriza a construção em áreas não edificáveis da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, que inclui uma faixa de mais 80 quilômetros do litoral de Angra, a face da Ilha Grande voltada para o continente e as mais de 90 ilhas da baía. A Pousada Sankay e outras sete casas soterradas, na tragédia que matou 29 pessoas, ficam na região.Leia mais aqui.
14 comentários
Cabral ,mais um patético governante.Pobre de nós.Dora
ReplyE o terroristazinho, Minc, estava na casa do Cabral. Apareceu no local da tragédia? Que nada! Como explicar que avalizou o decreto de Cabral?
ReplyTratou de se mandar para a...AMAZÔNIA!
E o CArlos Minc Leão dourado que estava a menos de 60 km do local, nem deu as caras !
ReplyCoronel
ReplyQuanto recebeu de $$$$$ para autorizar esse crime ambiental?
Os esgotos vão desaguar no mar?
E ninguém ainda descobriu onde estava o Cabral???
ReplyNão deve ser tão fácil esconder viagens ao exterior.. mas ninguém fala nada... tudo na moita...
Foi o Morro do Baú deles.
ReplyLamento tando sofrimento,mortos,feridos,trabalho de vidas inteiras de moradores antigos e novos.
Sim,ele não deveria ter assinado o decreto que agora revogou...
Porém, com decreto ou sem decreto,o que já estava lá seria pego pelo evento,não?
Se quisermos evitar mortes por eventos da natureza,teremos de deslocar populações inteiras,não?
Dos morros porque estão nos morros,dos vales e várzeas porque estão nos vales e várzeas...
Quantas áreas do planeta estão a salvo de todo e qualquer evento?
O Japão inteiro sofre com isso.Aprenderam muito como prevenir danos,mas não podem domesticar a natureza.Tentam minimizar as consequências,mas sempre têm perdas...Um dia elas serão maiores quando os abalos superarem a tecnologia de enfrentamento.
Será que todos os atingidos pelos terremotos na China,no Irã,ou pelo tsunami que varreu enormes extensões de terras,eram todos irresponsáveis que foram se instalar em lugares de risco?
O que dizer dos tornados nos EU?Vaõ remover toda a população que está ao longo da falha de Santo André?que já deu avisos do que pode acontecer?Vamos secar oceanos pra aviões não sejam engolidos?quem sabe evitar rotas sobre o mar?
Há mais gente no mundo,as pessoas precisam morar em algum lugar.Melhor que não sejam lugares de risco;todavia, suspeito que nenhum seja 100% à prova de eventos naturais,nem meteoros...Os dinos que o digam,né?
Sim,os governantes devem mostrar prontidão no socorro,marcar presença na desgraça,mostrar solidariedade que sabemmos falsa,mero jogo de cena,mas uma coisa é uma coisa,outra coisa é outra coisa.
O que faz toda a diferença é a presença humana onde ocorrem os eventos.Não tendo perdas de vidas, de meios de produção,etc.,mal ficamos sabendo das ocorrências e das profundas modificações do relevo.
Às vezes a experiência ensina,às vezes não,ou ninguém moraria perto de vulcões como o Vesúvio, ainda hoje!
Tudo muito triste.Nós, de Sc,temos longa história dessa luta humanos x desafios da natureza.Convivência difícil,muitas perdas,muito sentimento e muita dor.Mas continuamos morando nesse território pontilhado de áreas de risco e nem sempre os eventos naturais podem ser chamados de 'extraoridinários' como um tsumani.Maiores ou menores,há sempre alguém que sofre,que perde.
Assim é a vida,assim vamos aprendendo;de tais provações vamos tirando lições e construindo a civilização,esta que sempre veio muito mais enfrentamento de obstáculso do que pela vida mansa e sem desafios à sobrevivência.
Para os que se foram e seus entes queridos,as discussões,agora,em plena fase aguda,não adiantam muito.Em pouco tempo a imprensa vai esquecer tudo em busca de outra notícia,outra desgraça talvez...
¬¬
Tomara que o Cabral faça palanque com a Dilmão. Vai ser o maior "abraço de afogado jamais visto antes na história deste país!"
Replyoff topic....
ReplyExclusivo! conseguimos um trecho INÉDITO dos créditos finais do filme BOMBA do presidente candidato a vaga de Jesus Cristo, Lula da Silva! Toda as informações do filme relevantes você vai assistir ...
http://www.youtube.com/watch?v=mD6jZMgftpY
Regina
Blaise,
ReplyO fato de já existirem pessoas ou mesmo países inteiros em áreas de risco não justificam novas ocupações de pessoas em mais áreas de risco. É preciso barrar e coibir esse tipo de ocupação o qto possa, pois se continuar assim, mais e mais tragédias com vítimas ocorrerão. Lamento pelas mortes, pela destruição, pelos desabrigados, etc e tal. Mas não se pode deixar de pontuar sobre a responsabilidade de cada lado dessa história - governo, prefeitura, e mesmo as próprias pessoas q escolhem construir em áreas inadequadas p/ isso, e mesmo em áreas aonde a construção de imóveis é ilegal, como dentro das praias, por ex - a fim de fomentar a consciência de toda a sociedade sobre o assunto, podendo, assim, se não acabar completamente, ao menos, diminuir as possibilidades de tragédias como estas acontecerem. O ideal é q tragédias como esta nunca acontecessem. Mas já q esta aconteceu, q sirva, ao menos, de reflexão e conscientização p/ q muitas outras não venham a se repetir.
"Porém, com decreto ou sem decreto,o que já estava lá seria pego pelo evento,não?"
ReplyA diferença, é q(caso o deslizamento não tenha sido provocado por interferência humana no meio ambiente, e sim, por contingências do próprio ambiente) se não existissem PESSOAS lá, não haveriam vítimas humanas neste deslizamento.
Aula de direito grátis!
ReplyANISTIA É IRREVERSÍVEL,
POR PAULO BROOSARD
Agora, em dezembro do ano que findou, dei-me conta de que completei 62
anos de formado em Direito e, naturalmente, lembrei-me dos professores que
tive na Faculdade, falecidos, mas não esquecidos, dos colegas de turma e
contemporâneos, de advogados, juízes e desembargadores que me honraram com
sua amizade, deferência e exemplos, de servidores do foro e do Tribunal,
modelos de correção e urbanidade. Contados os cinco anos do curso, mesmo
sem incluir os dois do pré-jurídico, o período de Porto Alegre, ultrapassa
dois terços de século. Um pedaço de tempo, se é que tempo tem pedaço.
Como visse que se cogita de revogar a lei da anistia lembrei-me também do
que aprendera a respeito quando estudante. A notícia me pareceu esdrúxula.
Mais ainda, quando li que a projetada revogação da lei de 1979 teria sido
concebida nos altos escalões do governo federal ou quem sabe dos baixos.
Sei que contou com a adesão do presidente Luiz Inácio, pelo menos com sua
assinatura. E como uma lembrança puxa outra, recordei a figura do saudoso
amigo e mestre José Frederico Marques que, em um de seus livros, ensina o
que é corrente entre tratadistas, a anistia “é o ato legislativo em que o
Estado renuncia ao direito de punir... É verdadeira revogação parcial, hic
et nunc, de lei penal. Por isso é que compete ao Poder Legislativo a sua
concessão. Lei penal ela o é, por conseguinte: daí não a poder revogar o
Legislativo, depois de tê-la promulgado, porque o veda o art. 141 §§3º e
29º”, da Constituição de 1946, aos quais correspondem os incisos 36 e 40 do
artigo 5º, da Constituição de 1988.
Se há dogmas em matéria jurídica esse é um deles. A lei penal só retroage
quando benéfica ao acusado ou mesmo condenado. Daí sua irrevogabilidade. Os
efeitos da lei da anistia se fizeram sentir quando a lei entrou em vigor. O
próprio delito é apagado. A revogação da lei de anistia ou que outro nome
venha a ter importaria em restabelecer em 2010 o que deixou de existir em
1979. Seria, no mínimo, uma lei retroativa, pela qual voltaria a ser crime
o que deixara de sê-lo no século passado. O expediente articulado nos
meandros do Planalto, a meu juízo, retrata o que em direito se denomina
inepto. Popularmente o vocábulo pode ter um laivo depreciativo. Na
terminologia jurídica, significa “não apto” a produzir o efeito almejado.
Por isso, não hesito em repetir que o alvitre divulgado é inepto,
irremediavelmente inepto.
Em resumo, amigos do governo, mui amigos, criaram-lhe um problema que não
existia. É claro que estou a tratar assunto importante com a rapidez de um
artigo de jornal. Para terminar, a anistia pode ser mais ou menos justa,
mas não é a justiça seu caráter marcante. É a paz. No arco-íris social, com
suas contradições, essa me parece ser a nota dominante. Não estou dizendo
novidade.
À maneira de post scriptum, lembro que a oposição, ao tempo encarnada no
MDB/PMDB, foi quem levantou a tese da anistia e era natural fosse ela; e
desde o início falou em anistia recíproca. O setor governista não aceitava
a reciprocidade, até que, algumas pessoas mais avisadas se deram conta de
que, depois de período tão longo, em que tudo fora permitido, a anistia
devia ser mesmo ampla, a ponto de abranger as duas partes em que o país
fora dividido. Tive ocasião de dizer isso depois da anistia, quando
localizada, em Petrópolis, casa onde a ignomínia da tortura fizera pouso.
Ninguém contestou. Está documentado e publicado. Repito agora com a mesma
tranquilidade.
Zero Hora de 4/1/2010
Estou acompanhando pela TV (Band News, Globo, Record) o noticiário sobre as enchentes.
ReplyAté hoje, 5 de janeiro, não vi UMA notícia sobre a ação do Exército em São Luiz do Paraitinga...
Vejam, então, o que consegui no site do EXÉRCITO...A Marinha também está atuando em Angra, mas não apareceu UM marinheiro, pelo menos, nas imagens...
Exército apoia Vítimas das Enchentes em SP
São Luiz do Paraitinga (SP) - Desde 02 de janeiro, o Exército Brasileiro está realizando ações, juntamente com a Defesa Civil, em socorro à população que vem sofrendo os efeitos das fortes chuvas na Região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo.
O Comando Militar do Sudeste, por meio do Comando de Aviação do Exército, do 2º Batalhão de Engenharia de Combate e da 12ª Companhia de Comunicações Leve, está realizando transporte de pessoas resgatadas, de gêneros alimentícios, água, medicamentos e colchões. Também foram montadas barracas para armazenamento de gêneros e materiais diversos a serem distribuídos à população.
Segundo dados da Defesa Civil, cerca de 90% da população da cidade foi afetada pelos alagamentos e ao menos a metade não têm condições de retornar para suas casas.
O Lula está na praia curtindo a vida adoidado
Replymorena flor,nem em nenhum outro lugar,não?
Replynem na ponte que foi levada pelas águas e matou um monte de gente no RS.Juro que não foi praga minha,corona ;)
Como se somente lá estivesse morrendo gente.É óbvio que os eventos só levantam polêmica qdo causam perdas,vidas sobretudo.Onde há ocupação recente ou não.
Tiro por SC, todas as pessoas atingidas em 83, foi o quê?
Remoção de onde pra onde de modo a não serem atingidos nunca?
¬¬