Enquanto este filme aqui, com merchandising na Globo, o maior orçamento de todos os tempos e exibido em centenas de salas, empacou nos 900.000 espectadores, este outro aqui, uma produção independente, já atingiu 1.104.000, apenas no YouTube.
Coronel, tenho uma ideia brilhante pra resolver o problema da falta de público pra o "Filho do Brasil". Antes de cada jogo dos campeonatos de futetol, seriam montados no centro do campo telões gigantes pra exibição do filme. Pra aumentar a audiência, naturalmente o ingresso seria gratuito, cortesia do Ministério da Cultura. Alem disso, todo torcedor filiado ao PT ou aos partidos progressistas de esquerda teria direito a 20 reais pra comprar pipoca com refrigerante. E quem não for petista nem esquerdista leva 50 reais. Tudo financiado pela CUT e pelo MST. Você ia ver como a audiência ia bater todos os recordes.
Se alguém quiser fazer um documentário de sucesso, com a bilheteria bombando, basta pesquisar e mostrar direitinho as maracutaias da novaera ... Nem vai custar tanto ...
Também tenho idéias que poderão ajudar a subir o nível de audiência do filme.Uma delas é Obrigar as pessoas a irem ver o tal filmeco. A ameaça da suspenção das bolsas, todos os que forem ver o filme serão tatuados para sempre com a estrela do PT na testa e bem grande, sem esta tatuagem não poderão receber as bolsas, vão ver que a audiência vai subir como um jato.
Quem ouviu o a cronica do Arnaldo Jabur hoje (19) na CBN SP sobre "Lulla o filho do Barril", viu a "Brilhante" defesa do filme como filme brasileiro. Indiretamente, culpou a pirataria, pela baixa frequencia que vem tendo. A esperança agora e ganhar o Oscar. Alguem duvida?
Princípio Ativo: Nunca antes na história deste País
Financiado inteiramente com dinheiro privado (de empresas que recebem dinheiro público), “Lula, o Filho do Brasil” é um fracasso. Não por causa do tão falado esforço hagiográfico, mas porque sua pasteurização torna a história muito menos emocionante do que quando contada pelo próprio biografado.
Mesmo reaças safados como eu reconhecem que a primeira metade da vida de Lula foi difícil e, sim, tocante. Mas episódios como a busca de água em açudes de Pernambuco, ou o dia em que o jovem Lula foi acordado no meio da noite por uma inundação, em vez das tomadas sufocantes que merecem, são breves e sem qualquer incômodo para o espectador. No filme, o cachorro dos Silva no Nordeste é um cão de raça esbanjando saúde. Qualquer telejornal de hora do almoço emociona mais.
O elenco é bom. O ator mirim Felipe Falanga faz um ótimo Simba do agreste, desafiando a autoridade de seu Aristides e esperando seu grande destino. Rui Ricardo Dias (O Cara) convence nos discursos, mas uma pena que a voz rouca vai e volta durante o filme. Já Glória Pires está perfeita no papel de Virgem Maria e desenvolve com Lula - este sempre buscando sua aprovação e conforto - uma relação de severas implicações freudianas.
Algumas cenas são uma delícia. Num armazém, o Lula criança transfere alguns itens de uma cesta para aquela que vai levar pra casa, ensinando ao público que aprendeu a roubar desde cedo. Já adolescente, pega emprestado o paletó de um amigo para poder entrar no cinema, ficando entendido que vai entregá-lo depois de alguma forma para que ambos possam curtir o filme. Que nada. Lula fica lá, pasmo com a telona – e eis que o amigo surge magicamente sem sua ajuda. Mais adiante, Lula mancha de propósito o macacão para fingir que trabalhou.
Já na cena mais babaca da história deste país, um PM nervoso adentra um bar e canta empolgado o Pra Frente Brasil, enquanto um colega de farda põe-se a espancar um transeunte por nenhuma razão. Cenas como essa, aliadas ao jornalismo fictício utilizado de background, mostram que como biografia o filme também não presta. Não há sequer a fase do Lula atrás de viúvas, saindo com mulheres de segunda a domingo.
Mostrar a vida do protagonista somente até 1980 é o mesmo truque imperdoável utilizado em “Diários de Motocicleta”. Como seria recebido um filme sobre um pintor austríaco chamado Adolf, que um dia foi a uma cervejaria e... FIM?
Por fim, os companheiros precisam saber que as salas do filme não estão tão cheias quanto o esperado. E que só permanece em cartaz por decreto - literalmente:
Cara como eu queria um longa pilantragem desses no cinema! Acho que foi por isso que o filho da p. do brasil não emplacou. Faltou o toque de comédia, aliás, expor a verdade resolveria tudo não?
Mesmo que tenha suas preferências, este Blog não indicará mais outros blogs. Quando encontrar algo interessante em outras fontes, publicará o post, indicando o nome e o link. Muito obrigado.
7 comentários
Coronel, tenho uma ideia brilhante pra resolver o problema da falta de público pra o "Filho do Brasil". Antes de cada jogo dos campeonatos de futetol, seriam montados no centro do campo telões gigantes pra exibição do filme. Pra aumentar a audiência, naturalmente o ingresso seria gratuito, cortesia do Ministério da Cultura. Alem disso, todo torcedor filiado ao PT ou aos partidos progressistas de esquerda teria direito a 20 reais pra comprar pipoca com refrigerante. E quem não for petista nem esquerdista leva 50 reais. Tudo financiado pela CUT e pelo MST. Você ia ver como a audiência ia bater todos os recordes.
ReplySe alguém quiser fazer um documentário de sucesso, com a bilheteria bombando, basta pesquisar e mostrar direitinho as maracutaias da novaera ...
ReplyNem vai custar tanto ...
Também tenho idéias que poderão ajudar a subir o nível de audiência do filme.Uma delas é
ReplyObrigar as pessoas a irem ver o tal filmeco. A ameaça da suspenção das bolsas, todos os que forem ver o filme serão tatuados para sempre com a estrela do PT na testa e bem grande, sem esta tatuagem não poderão receber as bolsas, vão ver que a audiência vai subir como um jato.
Quem ouviu o a cronica do Arnaldo Jabur hoje (19) na CBN SP sobre "Lulla o filho do Barril", viu a "Brilhante" defesa do filme como filme brasileiro. Indiretamente, culpou a pirataria, pela baixa frequencia que vem tendo.
ReplyA esperança agora e ganhar o Oscar.
Alguem duvida?
16.01.10
Replypor Cedê Silva
Lula, o filho do Brasil
(Brasil, 2009)
Dir.: Fábio Barreto
Com: Rui Ricardo Dias, Glória Pires, Milhem Cortaz, Cléo Pires, Juliana Baroni, Sóstenes Vidal, Felipe Falanga
Princípio Ativo:
Nunca antes na história deste País
Financiado inteiramente com dinheiro privado (de empresas que recebem dinheiro público), “Lula, o Filho do Brasil” é um fracasso. Não por causa do tão falado esforço hagiográfico, mas porque sua pasteurização torna a história muito menos emocionante do que quando contada pelo próprio biografado.
Mesmo reaças safados como eu reconhecem que a primeira metade da vida de Lula foi difícil e, sim, tocante. Mas episódios como a busca de água em açudes de Pernambuco, ou o dia em que o jovem Lula foi acordado no meio da noite por uma inundação, em vez das tomadas sufocantes que merecem, são breves e sem qualquer incômodo para o espectador. No filme, o cachorro dos Silva no Nordeste é um cão de raça esbanjando saúde. Qualquer telejornal de hora do almoço emociona mais.
O elenco é bom. O ator mirim Felipe Falanga faz um ótimo Simba do agreste, desafiando a autoridade de seu Aristides e esperando seu grande destino. Rui Ricardo Dias (O Cara) convence nos discursos, mas uma pena que a voz rouca vai e volta durante o filme. Já Glória Pires está perfeita no papel de Virgem Maria e desenvolve com Lula - este sempre buscando sua aprovação e conforto - uma relação de severas implicações freudianas.
Algumas cenas são uma delícia. Num armazém, o Lula criança transfere alguns itens de uma cesta para aquela que vai levar pra casa, ensinando ao público que aprendeu a roubar desde cedo. Já adolescente, pega emprestado o paletó de um amigo para poder entrar no cinema, ficando entendido que vai entregá-lo depois de alguma forma para que ambos possam curtir o filme. Que nada. Lula fica lá, pasmo com a telona – e eis que o amigo surge magicamente sem sua ajuda. Mais adiante, Lula mancha de propósito o macacão para fingir que trabalhou.
Já na cena mais babaca da história deste país, um PM nervoso adentra um bar e canta empolgado o Pra Frente Brasil, enquanto um colega de farda põe-se a espancar um transeunte por nenhuma razão. Cenas como essa, aliadas ao jornalismo fictício utilizado de background, mostram que como biografia o filme também não presta. Não há sequer a fase do Lula atrás de viúvas, saindo com mulheres de segunda a domingo.
Mostrar a vida do protagonista somente até 1980 é o mesmo truque imperdoável utilizado em “Diários de Motocicleta”. Como seria recebido um filme sobre um pintor austríaco chamado Adolf, que um dia foi a uma cervejaria e... FIM?
Por fim, os companheiros precisam saber que as salas do filme não estão tão cheias quanto o esperado. E que só permanece em cartaz por decreto - literalmente:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7061.htm
http://pilulapop.virgula.uol.com.br/receituario.php?id=1082&lula_o_filho_do_brasil
Cara como eu queria um longa pilantragem desses no cinema! Acho que foi por isso que o filho da p. do brasil não emplacou. Faltou o toque de comédia, aliás, expor a verdade resolveria tudo não?
ReplyEU TENHO UMA SOLUÇCAO PARA O SUCESSO DO FILHO DO BARRIL!!!!
ReplyQUE O ARTISTA MORRA NO FIM!!!!!!!
EU ATEH VOU VER, E TORCER EH CLARO!