Alguns trechos da declaração do diretor internacional de Desenvolvimento de Negócios da Boeing, Michael Coggins, à Folha:
"Por isso é tão frustrante ver o ministro da Defesa da França e seu "chapinha" da Marinha falarem isso. É intelectualmente desonesto vir com uma declaração dessas. Só pode ser porque têm um produto 40% mais caro e com um horrendo histórico de manutenção dos aviões [Mirage] no Brasil. Além disso, a transferência de tecnologia que sugerem não empolga ninguém na indústria brasileira".
Coggins disse que "os franceses estão montados em um cavalo sem pernas": "Acredito que os franceses não têm credibilidade. Ou inflacionaram o valor inicial ou vão operar com perda. E fazer isso é uma ideia muito, muito ruim".
Sobre a oferta sueca, o Gripen NG, o diretor da Boeing afirmou que eles "são os terceiros nessa disputa porque, "bem, não tenho um produto"... Não dá para dizerem quanto custará porque só há um avião de demonstração. "Gostaria de pegar um cliente nosso para falar do nosso avião, mas não tenho um...'", ironizou, dizendo que o avião sueco é mais barato por ser "pequeno, mais leve e pior".
"É a melhor opção política, econômica e militar para o Brasil. Os EUA têm a maior economia do mundo, e a Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo, nosso mercado é dez vezes o da França, cem vezes o da Suécia. Quem você acha seriamente que é a melhor opção para uma parceria de 30 anos?"
"Por isso é tão frustrante ver o ministro da Defesa da França e seu "chapinha" da Marinha falarem isso. É intelectualmente desonesto vir com uma declaração dessas. Só pode ser porque têm um produto 40% mais caro e com um horrendo histórico de manutenção dos aviões [Mirage] no Brasil. Além disso, a transferência de tecnologia que sugerem não empolga ninguém na indústria brasileira".
Coggins disse que "os franceses estão montados em um cavalo sem pernas": "Acredito que os franceses não têm credibilidade. Ou inflacionaram o valor inicial ou vão operar com perda. E fazer isso é uma ideia muito, muito ruim".
Sobre a oferta sueca, o Gripen NG, o diretor da Boeing afirmou que eles "são os terceiros nessa disputa porque, "bem, não tenho um produto"... Não dá para dizerem quanto custará porque só há um avião de demonstração. "Gostaria de pegar um cliente nosso para falar do nosso avião, mas não tenho um...'", ironizou, dizendo que o avião sueco é mais barato por ser "pequeno, mais leve e pior".
"É a melhor opção política, econômica e militar para o Brasil. Os EUA têm a maior economia do mundo, e a Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo, nosso mercado é dez vezes o da França, cem vezes o da Suécia. Quem você acha seriamente que é a melhor opção para uma parceria de 30 anos?"
5 comentários
Infelizmente ele jah sabe que o Rafale foi escolhido ha tempo e, nao importa o que facam os EUA, a decisao nao sera mudada.
ReplyNão há dúvida de que o Super Hornet dá um banho em seus concorrentes. Mas desconfio que qualidade, expériência e tranferência de tecnologia acabarão sendo fatores secundários nessa concorrência.
ReplyFator decisivo mesmo será o tamanho e qualidade do propinoduto.
Finalmente os americanos entenderam com quem estão lidando.
ReplyTadinho de Mr. Michael Coggins!
ReplyTá pensando que o negócio pende pros lados de Paris, por simples desinformação dos compradores!
Ôh Máico! Te manca cara, e molha a mão dos home, que tu leva a boiada!
Mas prepare-se para o tamanho da mordida: a voracidade petista, nos estertores do poder, está a mil; não mais se contentam com 10% - Dizem pra quem quizer ouvir, que 10% é comissão de garçon de churrascaria rodízio! A tabela atual é no mínimo trintinha!
As declarações do diretor da Boeing são lógicas e contundentes, mas justamente aí reside o perigo. Petralha tem lógica particularíssima e só é contundente na defesa dos próprios interesses. Neste sentido, as declarações do diretor da Boeing seriam já o jus sperniandi, o direito de espernear que todo mundo tem?
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