A versão oficial não se sustenta no universo da física. E é ainda mais frágil no campo da lógica. Simplesmente, o sistema de energia brasileiro não pode ser vulnerável à queda de raios. Primeiro porque o Brasil é o país sobre cujo território mais caem raios no mundo. São 60 milhões de descargas atmosféricas por ano. Pelo menos vinte delas atingem, a cada dia, uma linha de transmissão – sem que isso produza megablecautes. Na última quinta-feira, a reportagem de VEJA estava em Itaipu e presenciou a passagem de uma tempestade de raios ao lado da usina. O que aconteceu? Os raios fizeram apenas cócegas em Itaipu. Na hora da tempestade, a usina fornecia 800 megawatts ao Paraguai. Os raios começaram e houve redução da carga para 720 megawatts. Em quinze minutos, tudo havia voltado ao normal. Isso acontece em média uma vez por mês. É rotineiro. O que não é rotina é raio provocar blecaute. Não deveria também ser rotina de governo dar como "caso encerrado" um blecaute que infernizou a vida de 88 milhões de brasileiros e cuja causa permanece um mistério.
O personagem da semana.
sábado, 14 de novembro de 2009 às 09:51:00
Da Revista Veja:
A versão oficial não se sustenta no universo da física. E é ainda mais frágil no campo da lógica. Simplesmente, o sistema de energia brasileiro não pode ser vulnerável à queda de raios. Primeiro porque o Brasil é o país sobre cujo território mais caem raios no mundo. São 60 milhões de descargas atmosféricas por ano. Pelo menos vinte delas atingem, a cada dia, uma linha de transmissão – sem que isso produza megablecautes. Na última quinta-feira, a reportagem de VEJA estava em Itaipu e presenciou a passagem de uma tempestade de raios ao lado da usina. O que aconteceu? Os raios fizeram apenas cócegas em Itaipu. Na hora da tempestade, a usina fornecia 800 megawatts ao Paraguai. Os raios começaram e houve redução da carga para 720 megawatts. Em quinze minutos, tudo havia voltado ao normal. Isso acontece em média uma vez por mês. É rotineiro. O que não é rotina é raio provocar blecaute. Não deveria também ser rotina de governo dar como "caso encerrado" um blecaute que infernizou a vida de 88 milhões de brasileiros e cuja causa permanece um mistério.
A versão oficial não se sustenta no universo da física. E é ainda mais frágil no campo da lógica. Simplesmente, o sistema de energia brasileiro não pode ser vulnerável à queda de raios. Primeiro porque o Brasil é o país sobre cujo território mais caem raios no mundo. São 60 milhões de descargas atmosféricas por ano. Pelo menos vinte delas atingem, a cada dia, uma linha de transmissão – sem que isso produza megablecautes. Na última quinta-feira, a reportagem de VEJA estava em Itaipu e presenciou a passagem de uma tempestade de raios ao lado da usina. O que aconteceu? Os raios fizeram apenas cócegas em Itaipu. Na hora da tempestade, a usina fornecia 800 megawatts ao Paraguai. Os raios começaram e houve redução da carga para 720 megawatts. Em quinze minutos, tudo havia voltado ao normal. Isso acontece em média uma vez por mês. É rotineiro. O que não é rotina é raio provocar blecaute. Não deveria também ser rotina de governo dar como "caso encerrado" um blecaute que infernizou a vida de 88 milhões de brasileiros e cuja causa permanece um mistério.
5 comentários
Pasmem, o diretor geral do complexo de Itaipu,o petista Jorge Miguel Samek, é engenheiro agrônomo. Não é chique?
ReplyBom dia a todos.Raios que o partam.................
Replyalow brasilia, alow lulla, alow dilma, alow lobão, lobinhos e quatis do congresso nacional...que os raios partam sua cabeças!!!
Replypipoca
Pronto, coronel!
ReplyAgora só falta o supremo cretino do Lulla seguir a cartilha do Cháves e mandar o povo mijar no escuro, tomar banho de três minutos, comprar lampião e outras tantas medidas de prevenção contra o Apagão.
Por falar nisso, gostaria de propor aos leitores do seu Blog, que, a exemplo de outros países mais acostumados com desastres, batizássemos a nossa catástrofe de "APAGÃO-DILMA"...
Se o governo dá o caso como encerrado, então os prejudicados não vão poder procurar reparações na Justiça, é isso?
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