O melhor, o mais barato ou tem boi na linha.

Aviões de caça são ativos circulantes visíveis pelos radares da matemática. Existe uma fórmula sagrada para acertar na escolha: comprar o melhor e o mais barato. A balela da transferência tecnológica e dos investimentos não faz a mínima diferença. Caças precisam voar mais alto, mais rápido e abater inimigos, em caso de guerra, ou dissuadí-los de qualquer ação contra o território. O Brasil está assistindo mais um desatino, desta vez ideológico. Lula vai comprar o pior avião pelo preço mais alto apenas porque, fazendo uma piadinha bem popular como ele gosta, o presidente da França veio tomar umas pingas com ele no dia 7 de setembro, enquanto Obama não veio. Rasgou compromissos assumidos com a ética internacional dos negócios - há uma concorrência aberta oficialmente - e lançou sobre si todo o tipo de suspeita. Por que um presidente da república quer decidir sozinho um assunto sobre o qual não entende nada? E se um senador americano lançar a terrível acusação de que o nosso presidente, a exemplo de ditadores de pequenos países, está comendo uma bola por fora? Vamos fazer o quê? Mandar os nosso Tucanos bombardearem o Capitólio? A melhor maneira de fazer negócio continua sendo comprar o melhor pelo menor preço. Encher linguiça em negócio de bilhões de dólares para pagar o preço mais alto levanta todo o tipo de suspeita. E com toda a razão.