O discurso ufanista do "petróleo é nosso", arquitetado pela máfia petista, que tem na mentirosa compulsiva a representante mais simbólica do seu jeito de fazer política, não resiste a um discurso populista, realizado pela oposição, tampouco a um discurso politicamente correto. A balela do "petróleo é nosso" não resiste a duas explicações muito lógicas, que serão entendidas facilmente pelos eleitores.
Explicação 1 - A populista e demagógica
Se o "petróleo é nosso", por que a Petrobras investe tanto dinheiro lá fora e não deixa todo o nosso dinheiro aqui dentro, para que o petróleo do pré-sal venha mais ligeiro, para resolver os nossos problemas da fome e da educação? A senhora e o senhor sabiam que a Petrobras, onde a Dilma é presidente do Conselho de Administração, investiu R$ 25 bilhões pelo mundo à fora, para produzir "petróleo que não é nosso"? E que vai investir mais R$ 31 bilhões até 2013, na Venezuela, na Angola, na Bolívia, no Equador e em Cuba, entre outros países? Se o "petróleo é nosso", por que a Dilma, que é presidente do Conselho de Administração da empresa, quer gastar o nosso dinheiro, o dinheiro do Brasil, para produzir "petróleo que não é nosso"? A Dilma e o PT acusam o governo Fernando Henrique Cardoso de querer privatizar a Petrobras, mas vejam a diferença: enquanto FHC investiu R$ 5 bilhões lá fora, a Petrobras, onde quem manda é a Dilma, investiu R$ 15 bilhões! E agora quer investir mais R$ 30 bilhões na Venezuela, na Bolívia, no Equador e em Cuba. Afinal de contas, quem é que está entregando a Petrobras para os estrangeiros? Quem é que está tirando dinheiro aqui do Brasil para tirar "petróleo que não é nosso" lá do fundo do mar? Queremos uma Petrobras brasileira! Chega de mandar dinheiro para o Chávez, para o Fidel, para o Evo Morales, que nos tirou duas refinarias, para o Rafael Correa, que nos expulsou de lá, e botar mais dinheiro no Brasil. Com este dinheiro que a Petrobras gasta lá fora, para tirar "petróleo para os outros", poderia ser feita mais uma refinaria no Ceará, outra no Rio Grande do Norte, sem precisar do Chávez! Não adianta a Dilma falar que o "petróleo é nosso", enquanto a Petrobras manda o nosso dinheiro para outros países, para produzir o "petróleo dos outros".
Explicação 2 - A politicamente correta.
Você sabia que graças à lei do petróleo, aprovada pelos tucanos, a Petrobras tornou-se a oitava maior empresa do mundo? Se a Petrobras tivesse ficado fechada, como os petistas queriam quando estavam na oposição, vocês acham que ela estaria explorando petróleo no mundo inteiro? Você sabe: para trabalhar em outros países, você precisa deixar os outros trabalharem no seu país. É uma troca que dá lucro para todo mundo. Tanto é que, depois que FHC mudou a lei do petróleo, a Petrobras só cresceu, se transformando na oitava maior empresa do mundo!Então vamos convidar você para viajar pelo mundo, para ver onde a Petrobras está, graças a ela ter se tornado uma multinacional brasileira (citar dados do relatório 2008 da empresa, na página 74). Depois de ver a nossa Petrobras fazendo sucesso no mundo, só temos a dizer uma coisa: a Dilma nao acha isso ruim, não. Ela, que sempre mandou na empresa, pois era a presidente do seu Conselho de Administração, tornou a Petrobras ainda mais multinacional: os investimentos no exterior triplicaram, saltaram de R$ 5 bilhões para R$ 15 bilhões. Dilma viu o quanto estava certo fazer a Petrobras crescer lá fora . Tanto é que, agora, em vez de acelerar o pré-sal, pretende botar mais R$ 30 bilhões em outros países, três vezes o dinheiro da Bolsa Família. Se a Petrobras tivesse que cair nesta conversa mole do "petróleo é nosso", ela deixaria o dinheiro aqui, não é mesmo? Então, quando a Dilma falar essa bobagem do "petróleo é nosso", pergunte para ela: mas quando o "petróleo não foi nosso"? Ela vai ficar sem ter o que responder, pois a Petrobras não seria tão grande no mundo inteiro, se o Brasil tivesse ficado fechado para o mercado.
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É difícil? Não, basta ter oposição.
11 comentários
Alô amigos
ReplyTemos que ver também aos "donos de alguma coisa" que estão na linha de frente do índices e do desenvolvimento.
Commodities e catar cocos nunca levam um pais a lugar algum que não seja repetir o que faz diáriamente,catar cocos e cavucar matéria prima ou quem sabe vender bananas.
ai meus estudos
abraços
Vocês não estão entendendo ...
Reply"O petróleo é NOSSO", ouseja, de huguito, evito, rafaelzito, fernandito, manelito, minejadito ...
Deu na Folha de S. Paulo
ReplyAgora é Dilma
De Fernando Rodrigues:
A absolvição de Antonio Palocci pelo Supremo Tribunal Federal assanhou empresários e políticos. Lula ouviu a hipótese de adotar já o plano B, com o ex-ministro da Fazenda substituindo Dilma Rousseff na disputa pelo Planalto.
Os pró-Palocci enxergam no ex-trotskista convertido ao liberalismo alguém mais talhado para a batalha do ano que vem. Pesa nessa preferência a notória dificuldade de Dilma Rousseff nos contatos políticos. Há em Brasília uma pequena legião de pessoas choramingando por terem sido tratadas pela ministra da Casa Civil com uma, digamos, rudeza exagerada.
Lula ouviu muitas ponderações. A pelo menos um interlocutor de razoável importância o presidente deu um recado claro e objetivo: pare de propor Palocci, pois a candidata vai mesmo ser Dilma.
Não há só a intuição de Lula por trás da viabilização de Dilma Rousseff. Baterias de pesquisas qualitativas reservadas apontam a ministra como alguém viável eleitoralmente. Ela seria pouco conhecida do eleitorado, mas tem um potencial alargado com Lula a tiracolo.
Sobre esse aspecto, a direção do PMDB sugerirá a Lula uma licença de um mês na fase mais aguda da eleição. Faria então campanha intensiva por sua candidata.
Na visão edulcorada do mundo petista, Dilma chegará em janeiro pontuando um pouco acima de 20% nas pesquisas de opinião. Até abril estariam consolidadas as principais alianças partidárias, dando à candidata do PT quase o dobro do tempo nos programas eleitorais na TV e no rádio.
O discurso desenvolvimentista, do "Brasil grande", funcionou em 2006, quando Lula acusou os tucanos de planejarem dilapidar patrimônio nacional. Agora, é Dilma e pré-sal à frente da "segunda independência" do país. Aliás, esse será o tom do pronunciamento de Lula amanhã à noite em rede de TV.
Coronel
ReplyGostei do seu post. Essa tal de dilma, quer investir mais 30 bilhões lá fora para depois poder ajudar os mais carentes tanto social como economicamente.
Não è preciso. Com 30 bilhões, faz com que o SUS pague tudo o que deve nos convêncios, altera a tabela de preços para os médicos, e de certeza absoluta, que a Saude ficaria nota 10. Nada a reclamar. O povo ganhava com isso.
Mas investir lá fora para que ela ganhe propina e lulla também, com a desculpa esfarrapada que o petrolèo nosso e o dinheiro para ajudar os pobres, essa já começa a chatear!
Coronel, como a oposição não assume nenhum discurso de oposição seja demagógico ou politicamente correto podemos entender o fato de 3 maneiras diferentes:
Reply1- São tontos (não acredito, ali, todos são espertos demais).
2- São medrosos (pode ser, a maioria tem o rabo preso).
3- São situação (o mais provável, não tem o poder mas já tiveram e continuam desfrutando a proximidade)
Resta-nos só as migalhas.
Mago
Fico cada vez mais aturdido com a falta de visão da oposição. Depois de ler suas observações é fácil perceber que não há necessidade de ofensas para mostrar as mentiras.
ReplyParabéns
A cutucada no PSDB, no seu discurso, foi uma provocação proposital, e eles caíram direitinho. Lula acena para a nação com a possibilidade da sua redenção através da riqueza descoberta. Diz que ela é de todos e tem que ser administrada em proveito de todos, com as prioridades que todos reconhecem como legítimas. Ao mesmo tempo, afirma que, se dependesse do PSDB, ou a riqueza não seria descoberta, ou seria entregue a estrangeiros. E aí vem o Sérgio Guerra, presidente do PSDB, e faz um discurso furioso contra “o cara” que anuncia, com bases sólidas, a grande perspectiva de um futuro melhor para o país.
ReplyLula deve estar rolando de rir. E se o Serra realmente deseja disputar a próxima eleição, vai ter que mandar seus aliados calarem a boca e pararem de dizer besteiras.
Só de ontem para hoje caiu a ficha do chamado jornalismo político.
Coronel
ReplyUrgência no pré-sal é corrupção eleitoral. R$ 1 trilhão de investimentos, sem nenhum parâmetro técnico ou de custos? Um novo escãndalo á vista?
Coronel
ReplyUm artigo do Gen R1 Luiz Eduardo Rocha Paiva, onde lucidamente mostra como tudo já está errado no Brazil. Militarmente estamos desarmados e lulla no dia 7, vai conseguir finalmente colocar uma pedra em cima do Brazil e afundá-lo definitivamente. E vai, porque toda a merda militar que vem de França, só será entregue daqui a vários anos. Até lá, não temos nada e continuamos a não ter nada. Estamos TOTALMENTE vulneráveis a qualquer invasão. E podíamos ter escolhido tanto os EUA, como Israel com seus Khafir, para ter de imediato uma substancial força aérea. Podíamos ter comprado helicópteros aos países que possuem grandes estoques para entrega imediata. Vamos ficar anos e anos sem eles e, lulla oferece 3 ao evo.
"A miopia estratégica e a indigência militar são as maiores ameaças à soberania do Brasil.
O Brasil se deixou levar pela histeria populista dos líderes bolivarianos contra o acordo para a utilização de bases na Colômbia pelos EUA. Qual foi, até hoje, a alternativa apresentada pelo Brasil e vizinhos ao governo colombiano, eleito democraticamente, para apoiá-lo contra a narcoguerrilha que busca tomar o poder pela força? Ao contrário, o governo brasileiro, veladamente, tem simpatia pelas FARC, enquanto o Equador e a Venezuela já não conseguem esconder o apoio ostensivo àquela organização criminosa. A quem a Colômbia poderia recorrer?
Mais uma vez, nossa política exterior usou de "dois pesos e duas medidas", deixando a Nação em dúvida sobre quem dá o tom nos assuntos de América Latina. O profissional Misnistério das Relações Exteriores ou o ideológico "assessor especial de assuntos internacionais"? O governo omitiu-se quando o presidente Chávez propôs à Rússia instalar bases na Venezuela, em sua recente visita àquela potência. O Brasil passa a imagem de ator terceiro-mundista, agindo constantemente a reboque do presidente venezuelano e de seus aliados - Evo e Correa - todos os três peões do Foro de São Paulo e grandes óbices à integração regional. Esse perfil não credencia o Brasil como líder capaz de conduzir a integração latino-americana.
Há, nitidamente, o fator ideológico na posição adotada pelo País. Existem duas linhas de pensamento no governo, uma social democrata e outra socialista radical, que segue as estratégias do Foro de São Paulo para a tomada do poder e implantação de regimes totalitários e internacionalistas na América do Sul. O segmento socialista ocupa a Casa Civil, o Ministério da Justiça, a Secretaria de Comunicação de Governo, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Assessoria Especial de Assuntos Internacionais, além de outras instâncias do Executivo."
(...)
"As sociedades das potências ocidentais atingiram um elevado nível de vida e consomem imensa quantidade de recursos, que seus países não podem prover a partir dos próprios territórios ou precisam tê-los como reserva estratégica. É interesse vital garantir o acesso privilegiado a matérias primas e, para isso, projetam poder político-militar sobre áreas detentoras de tais recursos. Assim, precisam manter o status de potências dominantes para controlar regiões de alto valor geopolítico ou negá-las a seus rivais."
(...)
http://www.defesanet.com.br/pensamento1/paiva.htm
Coronel
ReplyLí no blog do senador Alvaro Dias, que as medidas aprovadas com relação a "compra" dos aviões, envolve a empreiteira Odebecht, é que manda no Lula$
Oposição? Qual a diferença ideológica entre Serra e Dilma? Ao que me consta os dois são de "esquerda".
ReplyQual a diferença ideológica entre o DEM e o PTB?
Não há oposição porque não existem partidos. Existem ajuntamento de pessoas sobre a proteção de siglas que não traduzem absolutamente nada.