Dilma, a "bisavó do PAC".

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deixará para o sucessor de Lula uma pendência de R$ 115 bilhões não gastos até 2010 no setor de logística. O cálculo foi feito pelo professor da Coppead/UFRJ Paulo Fleury, diretor do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), com base no último balanço do programa. Segundo o trabalho, até agora só 10% dos recursos foram efetivamente desembolsados pelo Estado. "Nesse ritmo, o governo só terminaria de gastar todo o dinheiro em 2034", prevê Fleury. Ele explica que o governo planejava deixar para o seu sucessor compromisso de investimentos de apenas R$ 36 bilhões - montante referente a parte dos projetos do Trem de Alta Velocidade (TAV), que vai custar R$ 34 bilhões, e da Ferrovia Oeste-Leste, na Bahia, de R$ 6 bilhões. "Mas o que temos visto até agora não vai nesse caminho. Se nada for feito para dar celeridade ao processo, no máximo o PAC terminará com 12,7% do recursos gastos", diz o professor.Leia mais aqui.