Um dia após a revelação de que um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), passou 18 meses pendurado na folha de pagamento do Senado como funcionário do gabinete de um senador amigo da família, eis que surge mais uma polêmica. Assim que o garoto foi demitido, em razão da decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu o nepotismo no poder público, a mãe dele foi contratada - para o mesmo cargo, no mesmo gabinete, e com o mesmo salário. Tudo arranjado pelo senador Epitácio Cafetão, digo, Cafeteira(PTB-MA). "Eu devia favores ao Fernando (Sarney, o filho do presidente do Senado). Ele me ajudou na campanha. Eu era brigado com o Sarney e ele me ajudou na minha eleição", disse Cafeteira, ao se explicar. "Eu sabia que a nomeação do filho podia criar até um problema de família porque o João Fernando não é neto que transita na casa de Sarney", emendou o senador. Perguntado pelo Estado sobre a razão pela qual a contratação do jovem representava um favor, ele desconversou. "É filho fora do casamento, e a mulher do Fernando não sabia." Leia mais aqui.
9 comentários
Pelo fim da reeleição no Legislativo.
ReplyPolítico não é profissão.
Democracia não é brinquedo.
Cadê aquele banner "Não reeleja" nenhum delles? Nenhum.
Esse FDP do Epitáfio Cafetino, deve uns favores ao Fernando Sarney,até ai tudo bem. Mas pagar com o meu e com o teu dinheirinho, ah Cafetino, você é muito CRETINO, de novo vou dizer um grande FDP
ReplySou do Piauí se por meu nome, esses canalhas vão me achar, por essa e por outras é que assino:
Philadelpho de Teresina
Coronel
ReplyDá para imaginar o que se passou na cabeça do Agripino quando a Dilma botou-lhe o dedo na cara...
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Saia-justa na família maia
Como oposição, líder do DEM defende CPI da Petrobras, mas investigação ameaça negócio milionário de seu filho
Sérgio Pardellas
A ligação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), com a Petrobras é antiga. Desde a década de 1980, o senador recebe royalties da estatal por ser proprietário da Fazenda São João, localizada a 10 quilômetros de Mossoró (RN), onde foram encontrados poços de petróleo. Explica-se, assim, o constrangimento do parlamentar em assinar a CPI da Petrobras.
A comissão ainda nem foi instalada, mas já pôs a tradicional família de políticos do Rio Grande do Norte numa saia justíssima. O problema para Agripino é que as investigações, se levadas a cabo, correm sério risco de respingar nos negócios de seu filho com a estatal. O deputado Felipe Maia (DEM-RN) é sócio majoritário da Comércio de Combustível para Aviação Ltda. (Comav), desde 2001, concessionária da BR Distribuidora, um dos braços da Petrobras.
Agripino admitiu à ISTOÉ que recebeu royalties da estatal. Mas, segundo ele, a quantia era insignificante. "Coisa de mil, dois mil reais por mês", estimou. Mas o imóvel, de quatro mil hectares, tem um valor de mercado nada desprezível. Atolada em dívidas com o governo, a fazenda, que além de petróleo produz hortaliças, verduras e alguns grãos, foi desapropriada durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reforma agrária.
O senador não aceitou a indenização de R$ 4 milhões paga pelo Incra e trava uma briga na Justiça para recuperar o bem. Desde então, os repasses dos royalties foram sustados. "Acho que agora quem recebe é o Incra. Se você quer fazer alguma ilação com a CPI da Petrobras, está gastando sua energia", disse.
Entretanto, graças ao esforço do senador, a Constituição foi alterada para permitir o recebimento de royalties pelos proprietários rurais, como ele próprio, em cujas terras fosse extraído petróleo. Ele também fundou a Associação dos Proprietários de Terras Produtoras de Petróleo (Aspropetro) quando ainda era governador do Rio Grande do Norte, nos anos 1980.
A Comav é responsável pelo combustível que abastece as aeronaves que decolam dos aeroportos de Natal e Mossoró - um negócio estimado em R$ 50 milhões por ano. Felipe Maia, que detém 80% do capital social, revelou que não gostaria que sua empresa fosse alvo da CPI. "Qualquer coisa que possa dar uma conotação negativa sobre a empresa não é bom", reconhece o parlamentar
O contrato da Comav com a BR foi assinado em 2001, quando o hoje ministro do TCU e antigo quadro do DEM, José Jorge, comandava o Ministério de Minas e Energia, e renovado em 2004 e 2007. Em 2011, a prorrogação da concessão depende de novo acordo com a Petrobras.
Putzgrila. Eu não tenho amante porque ia dar uma confusão danada com a chefa e não tenho dinheiro prá manter. Agora tenho de pagar a amante dos outros? É cruel...
ReplyESSA CAFETEIRA JÁ NÃO PRESTA HÁ MUITO TEMPO! TÁ CHEIA DE FERRUGEM . CAFÉ DELA FEDE MESMO!!
ReplyQuando nos deparamos, diariamente, com milhares e milhares de jovens e não tão jovens brasileiros disputando uma suada e quase impossivel vaga num concurso público, baixa tristeza, lágrima, desânimo.
ReplyCoronel, virou putaria com o dinheiro público precisa comentar mais.
ReplySe continua assim, logo, logo vão criar a bolsa-bastardinho !!!!
ReplyE a República bananeira do não sabia
Replynadica-de-nada.
É o país da bandalheira instituciona-
lizada.