O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), deu entrada hoje em um pedido de abertura de processo civil disciplinar para que o ex-diretor-geral Agaciel Maia seja demitido do serviço público. O parlamentar defendeu também o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), das investigações dos atos secretos e nomeações feitas durante os 15 anos de gestão de Maia. Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), encaminhou ofício nesta quarta-feira ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), para pedir o afastamento temporário dos ex-diretores da Casa Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi de suas atividades na instituição. O senador afirma que os ex-diretores podem ser afastados por até 60 dias de suas funções, se for instaurado processo administrativo disciplinar, para evitar que influenciem nas investigações em curso na Casa sobre os atos secretos. Leia aqui e aqui.
2 comentários
Alôp amigos
ReplyFaltou colocarem no ofício o item abaixo:
O senador Renato Casagrande (PSB-ES) identificou a existência de DUAS CONTAS PARALELAS DO SENADO FEDERAL que não integram a chamada conta única do Tesouro Nacional, obrigatória na administração pública federal. As duas contas teriam o objetivo, segundo o senador, de movimentar recursos de fundos vinculados à instituição.
Tendo como base relatório da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que fez um "raio-x" da estrutura do Senado, Casagrande IDENTIFICOU A EXISTÊNCIA DE FUNDOS NO VALOR DEde R$ 3,740 milhões depositados nas duas contas paralelas, criadas na Caixa Econômica Federal.
"Trata-se de ocorrência preocupante diante da grave situação administrativa por que passa nossa instituição. A manutenção de recursos por um órgão da administração direta fora da conta única do Tesouro é matéria de legalidade extremamente duvidosa à luz dos atuais preceitos constitucionais", disse Casagrande.
O senador encaminhou ofício ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com pedido de explicações sobre a irregularidade. Casagrande afirma que o depósito de fundos em contas paralelas à do Tesouro é um procedimento que "coloca a gestão da instituição em extremo risco de controle, pois contorna todos os meios disponíveis no Siafi para assegurar que o desempenho financeiro só ocorra apos o cumprimento das etapas de empenho e liquidação".
Na opinião de Casagrande, a prática se constituiu em "risco desnecessário" uma vez que Siafi dispõe de funções que permitem executar gastos públicos com "eficiência, segurança e rapidez".
No ofício encaminhado a Sarney, Casagrande critica a prática adotada pelo Senado em relação aos gastos da Casa. "A persistência de tal ocorrência representa, com total desnecessidade, risco de mais um agrave abalo à imagem da Casa, já tão prejudicada no momento presente", afirma o senador para Sarney. (Da Folha Online)
Esta fossa de m... não tem largura nem profundidade!!!
ai meus saldos
abraços
APOSTO que a camara dos dePUTAdos tem muitos, mas muitos mais podres que o senado.
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