Sigam as patrolas(2).

Os dois camaradas, no lançamento da Refinaria Abreu e Lima, uma colossal falcatrua de R$ 23 bilhões.

Há exatos 14 meses, Lula e Chávez se encontraram no canteiro de obras do primeiro grande empreendimento binacional: a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, 40% chavista, 60% lulista. Um canteiro de obras que foi preparado para o encontro como o cenário de uma super produção cinematográfica. O orçamento inicial do projeto foi de R$ 9 bilhões. Hoje, está em R$ 23 bilhões e a obra está paralisada por dezenas de denúncias de corrupção, levantadas pelo Ministério Público e Tribunal de Contas da União. Chávez, o sócio, não colocou um centavo na obra e ainda falta discutir aspectos tão básicos do negócio quanto o preço do petróleo que será produzido. O que existe, até agora, é apenas corrupção, toneladas de corrupção movidas de lá para cá pelas imensas retroescavadeiras das grandes empreiteiras que financiam praticamente todos os senadores da República. Sigam as patrolas! Hoje Chávez está de volta ao Brasil para pegar dinheiro fácil do BNDES, coisa de U$ 5 bilhões, pouco mais, pouco menos. Também quer o seu lugar no Mercosul, enquanto bate e arrebenta estudantes, prende jornalistas, nacionaliza empresas, prende e exila opositores, invade propriedade privada, instala uma ditadura onde existia uma democracia. Chávez é o "cara" de Lula, que acha que há um exagero de democracia na Venezuela. Chávez conquistou, há pouco tempo, o direito à reeleição eterna, sendo o exemplo para muitos ratos graúdos da petralhagem. Já sobre a refinaria, há um velho ditado, que demonstra como Chávez está agindo, há exatos 14 meses, quando cobrado sobre a sua participação financeira no empreendimento: " cobra do Abreu, se ele não pagar, não pago eu".