A Justiça Federal no Paraná condenou a ONG Gerar -que tem como presidente de honra Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança- a devolver recursos públicos usados de forma supostamente irregular no pagamento de seus dirigentes que atuaram em programas de treinamento de mão de obra e geração de empregos.A Justiça entendeu que a ONG não poderia ter remunerado seus dirigentes como "consultores". O Tribunal de Contas da União vai calcular o valor a ser devolvido.Segundo a Procuradoria, que fez a denúncia, os programas entre o governo federal e a Gerar não criaram os empregos previstos. A ONG é comandada por Heloísa Arns, filha de Zilda.Conforme a acusação, parte dos recursos foi desviada para custeio de passagens aéreas, diárias e reembolso de despesas de viagem.A Procuradoria queria a suspensão total da parceria e a devolução dos recursos -foram repassados R$ 3,2 milhões em 2007. A Justiça não acatou o primeiro pedido, dizendo que a ONG mostrou seu plano de trabalho.O advogado da ONG, Luiz Fernando Casagrande Pereira, vai recorrer. "Vamos atacar essa decisão no TRF, que já deu razão à Gerar antes", disse, em referência à decisão que determinou o desbloqueio das contas da ONG.
6 comentários
Como é que é? É só "mostrar planos de trabalho"? Mas e, pelo menos, esses "planos de trabalho" têm um prazo para serem concretizados? Quanto tempo? Um ano, cinco, 10, 20? É piada.
ReplyPuxa, talvez ela possa finalmente vir ao Brasil e salvar nossa saúde pública:
Reply«Entre os prêmios internacionais recebidos por Zilda Arns, merecem destaque: o Prêmio “Heroína da Saúde Pública das Américas”»
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zilda_Arns
Pode ser que os Arns escapem desse processo que envolve as picaretagens de sua ONG, mas para mim não escapam de uma condenação por "ostentação de chatice".
ReplyInjustiça!!!!
ReplyPor que só essa ONG é condenada se TODAS as outras, que dizem ser para "qualificar e treinar mão-de-obra", só o que fazem é petralhar (ROUBAR)????
A priori, Zilda Arns tem o que mostrar em benefícios reais ao povo brasileiro.
ReplyAcontece que estamos perdendo os parâmetros. Com tanta gente que nada fez de concreto merecendo regalias sobre regalias por imposição política o trabalho das ONGs com boa história a contar caíram na vala comum das generalizações.
Aprioristicamente me expresso, sem o detalhe do caso, ainda, mas confesso simpatia por essa história de sucesso que protagonizou a Sra. Zilda Arns.
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Alô Sharp.
ReplyEsta turma de Arns tem origem alemã e sangue catarinense do sul.
O Bispo ou arcebispo Arns é quem foi mais proeminente e tinha a irmã Zilda apoiando em "obras sociais"que valeram inclusive prêmios e reconhecimento internacional.
Isto quando "obras sociais"eram "obras sociais".
Hoje tem obras sociais que são OBRAS e çõciasss.
abraços