Cuba pelos cubanos.

Para 11, 3 milhões de cubanos que vivem na ilha-prisão, há 1,5 milhões de cubanos norte-americanos que podem literalmente sustentar um projeto de reconciliação nacional. O U$ 1 bilhão de dólares que remetem anualmente para os seus familiares pode se multiplicar, com o fim do embargo, através de empresas e atividades produtivas que usarão a mão-de-obra barata de Cuba unida à especialização desenvolvida pelos exilados cubanos. Tudo selado com laços de sangue e de ternura. Este poderá vir a ser o espírito invencível da integração que irá destruir a ditadura castrista. Os cubanos-americanos não são párias, fazem parte da elite hispânica nos Estados Unidos.São proprietários de 140.000 empresas, que faturam U$ 50 bilhões de dólares por ano. Sua renda per capita é de U$ 70 mil ao ano e 23% possuem curso superior, o dobro das demais comunidades latinas. Não são simples imigrantes, mas uma comunidade empreendedora e de significativo peso político no país. Sobre o embargo, não vamos esquecer que o colapso da economia cubana não se deu por culpa dos Estados Unidos, mas sim pelo fim dos subsídios mantidos pelos soviéticos, que enviaram para Fidel Castro uma média de U$ 3 bilhões anuais durante 32 anos. Antes disso, nenhum Lula, Evo, Chávez, Raul ou Fidel era queixoso contra o fechamento do país. Sem o dinheiro fácil dos russos e pela incompetência genética do comunismo, hoje Cuba é um imenso camelódromo, um mercado negro de proporções imensas e totalmente descontrolado. Nada mais propício para um choque capitalista comandado pelos próprios cubanos, desembarcando no José Marti com liberdade para empreender. Hoje o país não tem massa salarial, não tem empregos, não tem propriedade privada, só se mantem por meio de uma ditadura violenta, que usa a força de forma direta ou dissimulada, torniqueteando qualquer iniciativa em prol da liberdade, bancada pelo Foro de São Paulo e pela esquerda decadente latino-americana. O problema é que não existe nenhum setor econômico que possa impulsionar uma mudança na ilhota comunista, como ocorreu nos países asiáticos, que foram incentivados a desenvolver uma imensa capacidade produtiva. O futuro de Cuba, pela sua geografia e seus indicadores de educação, é se transformar em economia de serviços: turismo, tecnologia, inovação, no lugar de cana-de-açúcar e de charutos. Será que os barbudos fedorentos e assassinos estão dispostos a este risco? Claro que não. Por isso, não é errado analisar que acabar o embargo, mesmo que Cuba não ofereça a mínima reciprocidade, poderá ser o rastilho de pólvora que falta para fazer a liberdade incendiar o país. Não será preciso jogar granadas em cima de "los botocudos". Bastará chicletes, chips e cheeseburger.

6 comentários

Huá! Huá! Huá! Cuba está se vendo encurralada por sua própria coordenação da campanha bolivariana responsável pelo afrouxamento do embargo americano e pelas medidas que vão decretar um cheque-mate na Revolucion Castrista.
Queriam tirar lã e vão sair tosquiados !!
Ainda quero ver Raul Castro deposto e comendo um Big Mac !

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Alô amigos.
além dos gadgets americanos,o mais importante sem dúvida serão os ventos democráticos capitalistas com o frescor da liberdade individual.

abraços

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Coronel
O problema de cuba são os castros ditadores. Isso de embargo norte americano é convesa para boi dormir.
A incompetência comunista de ganhar dinheiro e fazer a prosperidade de suas ñações é algo tão indisgesto de se ver e aceitar que deveria sofrer censura para não contaminar o resto do mundo.
Comunista gosta mesmo é de gastar o dinheiro do suor do rosto dos outros.

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A elite cubana (membros do partido comunista) teme perder o poder caso o povo passe a dispor dos meios necessários para ajudar a si mesmo.

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OFF TOPIC

O Superintendente regional do INCRA/RS, Mozar Artur Dietrich está envolvido na tentativa de extorsão de arrendatários que plantavam irregularmente arroz em um assentamento do MST em Nova Santa Rita/RS. O Ministério Público Federal constatou que o montante que seria extorquido – cerca de 18 mil sacas de arroz, algo em torno de R$ 540 mil – beneficiaria o MST.

A partir da denúncia do MPF, a Justiça Federal determinou que a Brigada Militar e a Polícia Federal acompanhassem a colheita do arroz plantado irregularmente em glebas. O grão permanecerá sob a custódia da Justiça. O procurador também pediu o afastamento de Mozart Dietrich, mas o pedido foi negado pelo juiz federal Guilherme Pinho Machado.

O arrendamento irregular no Santa Rita de Cássia II não chega a ser novidade. Há um mês, o próprio Incra constatou prática semelhante em Viamão/RS. A novidade em Nova Santa Rita é o envolvimento do Incra. De acordo com o procurador da República em Canoas Adriano Raldi, responsável pela investigação, Dietrich teria feito “vistas grossas” durante o plantio e, próximo à colheita, teria tentado “extorquir” arrendatários irregulares.

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Excelente análise, Coronel, da qual só discordo num ponto: mesmo quando a mesada soviética sustentava o regime castrista, a esquerda continental nunca deixou de acusar o bloqueio americano pela miséria que o comunismo criou na ilha. E aposto que, a exemplo do que fazem aqui com o governo FHC, ainda continuarão a acusar a "herança maldita" do bloqueio muito depois que ele tiver acabado...

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