A também colunista do Blog do Noblat, onde acompanha José Dirceu, Leonardo Boff e outros, a jornalista Tânia Fusco deixou o cargo de diretora da Subsecretaria de Divulgação e Integração do Senado, que ocupava apesar de atuar, no dia-a-dia, como assessora da líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA).Com certeza o Noblat, que cobre tão bem o Senado, não sabia. E continua não sabendo, pois até agora ainda não publicou a notícia no seu blog.
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“Nós jornalistas"
“TÂNIA FUSCO*
“Somos uma tribo muito peculiar. Mais ainda neste mundo globalizado cuja informação ganhou uma agilidade e uma força descomunal. Não há mais informação restrita. Tudo alcança o mundo em segundos, particularmente o relativo às figuras públicas, que são nosso principal alvo, fonte, motivação. “Nós jornalistas – a grande maioria filhos da classe média – num passe de mágica passamos a integrar as elites – seja da política, da polícia, do mundo das artes, do futebol, ou até da bandidagem. Ainda que como observador privilegiado, não como integrante de verdade, freqüentamos e ganhamos intimidade com mundos que não são nossos. Isso até pode refinar nosso gosto, mudar nosso padrão de vida, mas também pode embrutecer, e, nos casos mais graves, altera nossa ótica e fragiliza nossa ética. “Nosso cotidiano tem o glamour da convivência com o incomum, com os incomuns – na alegria e na tristeza, na vitória e no infortúnio, porque os dois extremos é que são notícia. Os cotidianos comuns não rendem manchete. E nós somos caçadores de notícias. É a manchete que nos dá celebridade, melhor espaço para escrever, para falar, melhor salário, notoriedade. “Somos caçadores do bem e do mal. Também urubus, porque a carniça sempre rende mais para nós jornalistas. É da natureza da nossa profissão. Mesma natureza que dá origem a uma dualidade perigosa: somos gente comum com cotidianos e convivência incomuns. Temos que mostrar para os leitores, telespectadores, ouvintes o que se passa nos muitos mundos que compõem a sociedade. Somos os olhos do mundo. Fiscais da verdade. Juiz da moralidade pública, colhedor do impublicável. O que nos dá papel essencial e nos torna e muito poderosos, embora sem qualquer poder real – nem de dinheiro, nem de governo (grifo do editor do blog). “Temos o poder da denúncia pública (grifo do editor do blog). Uma manchete bem fundamentada deixa marca eterna na vida de uma pessoa, uma instituição, uma família, um governo. Não importa se ela era verdadeira ou não. Não há desmentido que supere a denúncia (grifo do editor do blog). Sempre haverá uma dúvida: “mas não é ele/a que foi acusado de?, que estava naquela história?...” “Neste século da comunicação de massa – ágil, feroz e voraz – ganhamos mais poder. A informação está cada dia mais democrática, chega aos quatro cantos do planeta, cada vez mais livre. Exatamente por isso temos ganhado mais e mais poder e também perdido o tom – a responsabilidade com a verdade qualquer que ela seja. E esse deveria ser o nosso sacerdócio na hora de produzir a notícia, falada, emitida em rádio e TV, ou escrita. “Erros de médicos ou de engenheiros, por exemplo, podem matar. A denúncia falsa, injusta pode fazer mortos vivos, gente que seguirá pela vida zumbi da História, sem nunca se livrar da suspeita alardeada pela imprensa. Isso não tem preço porque não tem cura. Os relógios não andam pra trás. A vida segue e os carimbos ficam (grifo do editor do blog). “Nós jornalistas – sem conselhos reguladores, por favor! – precisamos nos lembrar disso antes de botar ponto final nas nossas matérias. Nós jornalistas, em qualquer função de jornalismos, não podemos abrir mão da responsabilidade com a verdade, qualquer que seja o preço, mesmo nesses tempos bicudos de pouco e difícil espaço de trabalho (grifo do editor do blog). “Temos sempre que lembrar que se o poder é super, a responsabilidade deve ser máxima. Temos que, principalmente, que não esquecer: nosso poder é concedido e acaba no dia em que não assinamos mais matérias em espaços nobres e visíveis. “É temporário. A profissão não. E, enquanto sustentar nossa carteira profissional, temos que ser dignos dela. Escrever e publicar inverdades é indigno (grifo do editor do blog). “Nós jornalistas somos humanamente também sujeitos a erros. “Mas não podemos ser indignos – em nome de nada. A paixão que nos faz jornalistas – e nos move nessa difícil mas deliciosa profissão -- merece esse muito respeito.
* Tânia Fusco é jornalista”
Publicado em 2006 no Blog do Noblat. Cai como uma luva para ela mesmo, que mergulhou de cabeça na corrupção, como qualquer político vagabundo que ela tanto criticou. Tchau, Tânia Fusco. Assinado: Nós brasileiros.
“TÂNIA FUSCO*
“Somos uma tribo muito peculiar. Mais ainda neste mundo globalizado cuja informação ganhou uma agilidade e uma força descomunal. Não há mais informação restrita. Tudo alcança o mundo em segundos, particularmente o relativo às figuras públicas, que são nosso principal alvo, fonte, motivação. “Nós jornalistas – a grande maioria filhos da classe média – num passe de mágica passamos a integrar as elites – seja da política, da polícia, do mundo das artes, do futebol, ou até da bandidagem. Ainda que como observador privilegiado, não como integrante de verdade, freqüentamos e ganhamos intimidade com mundos que não são nossos. Isso até pode refinar nosso gosto, mudar nosso padrão de vida, mas também pode embrutecer, e, nos casos mais graves, altera nossa ótica e fragiliza nossa ética. “Nosso cotidiano tem o glamour da convivência com o incomum, com os incomuns – na alegria e na tristeza, na vitória e no infortúnio, porque os dois extremos é que são notícia. Os cotidianos comuns não rendem manchete. E nós somos caçadores de notícias. É a manchete que nos dá celebridade, melhor espaço para escrever, para falar, melhor salário, notoriedade. “Somos caçadores do bem e do mal. Também urubus, porque a carniça sempre rende mais para nós jornalistas. É da natureza da nossa profissão. Mesma natureza que dá origem a uma dualidade perigosa: somos gente comum com cotidianos e convivência incomuns. Temos que mostrar para os leitores, telespectadores, ouvintes o que se passa nos muitos mundos que compõem a sociedade. Somos os olhos do mundo. Fiscais da verdade. Juiz da moralidade pública, colhedor do impublicável. O que nos dá papel essencial e nos torna e muito poderosos, embora sem qualquer poder real – nem de dinheiro, nem de governo (grifo do editor do blog). “Temos o poder da denúncia pública (grifo do editor do blog). Uma manchete bem fundamentada deixa marca eterna na vida de uma pessoa, uma instituição, uma família, um governo. Não importa se ela era verdadeira ou não. Não há desmentido que supere a denúncia (grifo do editor do blog). Sempre haverá uma dúvida: “mas não é ele/a que foi acusado de?, que estava naquela história?...” “Neste século da comunicação de massa – ágil, feroz e voraz – ganhamos mais poder. A informação está cada dia mais democrática, chega aos quatro cantos do planeta, cada vez mais livre. Exatamente por isso temos ganhado mais e mais poder e também perdido o tom – a responsabilidade com a verdade qualquer que ela seja. E esse deveria ser o nosso sacerdócio na hora de produzir a notícia, falada, emitida em rádio e TV, ou escrita. “Erros de médicos ou de engenheiros, por exemplo, podem matar. A denúncia falsa, injusta pode fazer mortos vivos, gente que seguirá pela vida zumbi da História, sem nunca se livrar da suspeita alardeada pela imprensa. Isso não tem preço porque não tem cura. Os relógios não andam pra trás. A vida segue e os carimbos ficam (grifo do editor do blog). “Nós jornalistas – sem conselhos reguladores, por favor! – precisamos nos lembrar disso antes de botar ponto final nas nossas matérias. Nós jornalistas, em qualquer função de jornalismos, não podemos abrir mão da responsabilidade com a verdade, qualquer que seja o preço, mesmo nesses tempos bicudos de pouco e difícil espaço de trabalho (grifo do editor do blog). “Temos sempre que lembrar que se o poder é super, a responsabilidade deve ser máxima. Temos que, principalmente, que não esquecer: nosso poder é concedido e acaba no dia em que não assinamos mais matérias em espaços nobres e visíveis. “É temporário. A profissão não. E, enquanto sustentar nossa carteira profissional, temos que ser dignos dela. Escrever e publicar inverdades é indigno (grifo do editor do blog). “Nós jornalistas somos humanamente também sujeitos a erros. “Mas não podemos ser indignos – em nome de nada. A paixão que nos faz jornalistas – e nos move nessa difícil mas deliciosa profissão -- merece esse muito respeito.
* Tânia Fusco é jornalista”
Publicado em 2006 no Blog do Noblat. Cai como uma luva para ela mesmo, que mergulhou de cabeça na corrupção, como qualquer político vagabundo que ela tanto criticou. Tchau, Tânia Fusco. Assinado: Nós brasileiros.
14 comentários
Quem perde tempo com esse petralha?
ReplyQue vergonha Noblat!
ReplyG.
PROTESTO !Não podemos ficar inertes a essa quebra escandalosa do paradigma mais notório do Congresso Nacional 'cuja' divulgação tem em Noblat o seu principal arauto:
Reply'É preciso mudar tudo para que tudo continue igual'.Petition On-Line JÁ !PS. É claro que haverá uma tonelada de pessoas, muito cordatas, elegantes, chiquequérrimas demais, mantendo sua opinião sobre comentaristas como eu... ces't la vie.
C'est La Vie (tradução)
Vanessa Carlton
Composição: Indisponível
C'est La Vie*
Eu tenho recebido o que você tem me dado
Agora estou pensando que tenho vivido
fantasia do seu sorriso doce
Triste e azul**, como só azul poderia ser
Coloque sua cor em mim
Nao pode ver minha chuva fogosa?
Ohh... Ohh...
C'est La Vie
C'est La Vie aqui estou carente
C'est La Vie
C'est La Vie aqui estou sozinho sem ele
Menino você engole a verdade como mel
Enquanto você cuspe suas mentiras em mim
Doce e liso enquanto desce
Ohh... Ohh...
C'est La Vie
C'est La Vie aqui estou carente
C'est La Vie
C'est La Vie aqui estou sozinho sem ele
Oh voce diz, diz eu
Fala sempre e para eternidade
Que sempre serei
Sua noiva pequeninha e doce
Oh se voce pudesse ver,
A verdade em nossa harmonia perfeita
Sua melodia me faz ficar para baixo
Ohh... Ohh...
C'est La
C'est La Vie
C'est La Vie
C'est La Vie
C'est La Vie aqui estou carente
C'est La Vie
C'est La Vie aqui estou sozinho sem ele
Menino voce engole a verdade como mel
*C'est La Vie é frances que quer dizer "A vida é assim"
**Azul em ingles quer dizer triste nao alegre
http://www.youtube.com/watch?v=7TdCM13f0KA
Abraços e soluços... snif and snif and snif... sniffff.
E apesar de tudo, jornalistas continuam a exercer o corporativismo. Nunca, repito, nunca consegui publicar nenhuma crítica a nenhum jornalista ou à imprensa no Noblat. E nem no Reinaldo para dizer a verdade.
ReplyMago
Mais uma mascate descoberta. Vai acabar na TV Brasil tambem.
Replyé curioso como o senado gosta de abrigar pessoas inescrupulosas.
Replytrecheiro
Mais uma vestal de pés de barro que despenca no lodaçal do petismo. Dar lição de moral e ser funcionária do Senado é ótimo. Uma pá de cal para ela.
ReplySds.,
de Marcelo.
Nao sei porque perdes tempo com o Boblat. Mais petralha que esse e' impossivel. Ou melhor , mais isento...
ReplyO Noblat é PeTralha, daqui a pouco vai para Tv Brasil
ReplySempre desconfiei daquele comedor de farinha,é lobo em pele de cordeiro ,tenha certeza coronel o Noblat é vermelho desde que nasceu e não era pelas nadegas rosadas não!!! é de berço.
ReplySENTA A PUA
sifutania....tchau.
ReplySó faltou deixar o cargo com barriguinha para pedir pensão...
ReplyAliás,ela escreve em blog apropriado. Boblat tem se transformado no rei da barriga...
Se Deus aparecesse diante de mim, creio que me manteria de pé. Reta. A honesta. A própria figura da honestidade.
ReplyMas, infelizmente nem todos são como eu, né?
Odeio rir da desgraça alheia. Reprimo até que posso. Mas, em alguns momentos ele me escapa pelo canto dos lábios.
Pois, é...
Nem sou tão perfeita assim. Devo ser a única.
E o Noblargh também tem um contrato com o senado. Faz um programa sobre jazz na rádio senado.
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