MSV: Movimento dos Sem Vergonha.

Da Folha, relatando o "abismo" entre Dilma e os "movimentos sociais". Como todos sabemos, basta construir uma "ponte" com dinheiro público dos quais jamais a guerrilha urbana prestará contas... Porque o MSV, que junta sem terra, sem casa, sem emprego e toda a sorte de sem vergonha, não quer um "outro mundo possível". Esse pessoal quer grana em primeiro lugar e Dilma tem a chave do cofre.

O Palácio do Planalto decidiu se mexer para tentar amenizar a resistência dos movimentos sociais com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), principal nome petista para a sucessão presidencial de 2010. O ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) foi escalado para organizar uma reunião informal e secreta da ministra com líderes desses movimentos, em especial dos sem-terra. Os primeiros contatos já foram feitos, mas ainda não há data acertada. Outra determinação palaciana partiu para Rolf Hackbart, presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). A estratégia é que ele monte uma agenda "com a cara da ministra" nos assentamentos de reforma agrária pelo país afora. Um dos principais entraves à ministra está no MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), por isso essa agenda nos assentamentos será planejada de forma que ela consiga fugir do discurso de metas, acampamentos, violência no campo e desapropriações e possa ficar mais à vontade para falar sobre projetos de irrigação e inaugurações do programa Luz para Todos. A resistência dos movimentos à ministra não é nova. Ela é vista por eles como defensora de um modelo de desenvolvimento próximo ao que pensa o agronegócio, supostamente sem preocupação ambiental e com simpatia à entrada de empresas estrangeiras no país. Por conta das hidrelétricas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Dilma é mal vista no MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). Já no MST é rotulada como uma "desconhecida" que se apega em sua história pessoal, mas não busca o diálogo com os movimentos. No recente artigo "Por que Dilma?", o assessor da CPT (Comissão Pastoral da Terra) Roberto Malvezzi afirma que o PAC tem aspectos positivos, como o saneamento ambiental, mas "daí para frente o PAC é a cara dos militares e de Delfim Netto, numa lógica irremediavelmente predadora". "A visão de mundo de Dilma pertence a esse perfil. Não é a pessoa com a visão de mundo adequada para os atuais desafios brasileiros e mundiais", completa o texto. A resistência aumentou no final do ano passado, quando, em um evento com movimentos no Planalto, Dilma foi saudada como candidata por alguns dos convidados. MST e outros movimentos enxergaram as saudações pró-Dilma como algo encomendado pelo governo federal, o que acabou esvaziando o objetivo do encontro: pedidos por mudanças na política econômica.

5 comentários

ou seja, a cara da Vilma eh fazer comício e não falar dos problemas reais...

fugir dos discursos sobre metas eh o que eles mais sabem fazer...

eh so lembrar do Lulatico lancando a campanha das casinhas muito engraçadas que não terão prazo pra ficarem prontas...

portanto, NÃO ME COBREM!

eh uma piada essa gente...

Reply

MST e afins tem tudo a ver com a terrorista de baton.

Reply

Democracia, mizifio, democracia.Não era o que todos queriam quando pediam o fim da ditadura, as diretas já?tudo embalado ao som de uma canção de Chico,Caetano,Gil e Vandré?Também fiz parte da manada,confesso.Mias pela beleza das canções do que por ideologia,coisa da qual nem tinha noção do que se tratava p...nenhuma, como 90% de todos os "sonhadores".
Agora tá aí ó!Que se diga, a bem da verdade,Geisel era um melancia e tanto:vivia com discurso antiamericanista,queria se voltar para a China e África,mas foi bem mansinho pedir arrego pra rainha da Inglaterra,nos enterrar nas polonetas...
Nada como viver tempos de tanta liberdade de expressão de um lado para denunciar políticos, governantes...é o perfeito estado de direito em ação: o direito de roubar à vontade, de matar, de entregar os milhões arrancados do nosso couro para os paisecos e FMI.
Tudo, tudo, tudo dentro da Lei,nada afronta a CF, né não?

Também se afrontar vai acontecer o quê?Ahh, sim, o tal rito jurídico...alguém entra com uma ADIn,que vai pro STF, que julga quando der certo, que decide contra a CF e fica o dito pelo não dito.

A única coisa sensata que Gilmar Mendes fez desde que se tornou ministro foi dizer que eles(do Judiciário) precisam calçar as sandálias da humildade.Deve ter falado pensando que os outros o façam,menos ele...Não só meteu os pés pelas mãos no "caso das algemas", como numa muito pior ao 'decretar' o libera geral pra furtos que ELE diz se enquadrar no princípio da "insignificância do valor".Resta saber se a vítima do furto, roubo ou assalto considera seu boné,bike,tênis,violão(esta foi boa),laptop,celular,mp3,xampu,pacote de bolacha(vários ao dia...)coisas insignificantes.O mesmo argumento da insignificância do valor, em torno de DOIS mil reais, foi usado aqui em Floripa pra livrar a cara de um certo vereador pego com contrabando de bebidas do Paraguai, na sua SUV importadérrrrima.O tal que depois caiu na operação "Moeda Verde".Lembra, mizifio?

Enquanto a democracia servir de biombo para as piores injustiças,e não falo da tal "justiça social", a gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai tocando, a gente vai dourando a pílula...

Lia
¬¬

Se me der licença,sugiro dois pequenos e primorosos textos de Janer Cristaldo,seu conterrâneo( risos), dessa semana que de santa não tem nada.
"REMEMBER ARAGUAIA,
FORGET ABOUT POL POT"

"AVE, FMI! MORITURI TE SALUTAMUS".Este imprimi e levo comigo agora, como quem leva uma cruz no peito,um bala de prata,uma estaca de madeira na bolsa.

De qualquer forma,para crentes e não crentes, desejo um "sábado de aleluia" alegre, como eram os meus em tempos que malhávamos bonecos pelas ruas,alguns até eram de políticos,hehehe, em plena ditadura...Nem isso vemos mais,trocamos a malhação do judas pelo teclado do pc.O efeito não é igual,a diversão não é nem parecida; une em torno do mesmo,mas também separa a um clique no X.Falta aquele corpo-a-corpo,marcar presença na rua,gritar "judas!" e ser ouvido,tudo sob a abóboda de um céu como o de hoje,que só ocorre em cálidos abris.

Reply

A política brasileira tem caminhado a passos largos na direção de um reducionismo incompatível com o tamanho do país.

A convergência implacável conquistada a fundo perdido na base da compra de partidos e da cooptação de consciências sem nenhum compromisso com um plano de governo, qualquer que seja, desfigurou tanto o cenário futuro do Brasil que ninguém que ainda tem linha programática definida e funcional se arrisca a permanecer calado.

Pois desse reducionismo em que nos encontramos, uma coisa é evidente, Dilma é ainda mais porraloca que Lula e nesses aspectos reivindicados pelos movimentos, do ponto de vista pragmático, Serra tem condições de atendê-los melhor.

Os ismos que o mundo adota não servem para o Brasil. As qualidades especiais de convivência do nosso povo demandam a construção de paradigma político novo e nisso as Universidades Federais estão pecando demais e desolando as perspectivas de estabelecermos a fraternidade nesse canto do mundo.

Vamos abrir o olho enquanto é tempo.

Abraço.

Reply

Me lembro do aparelhamento do nazismo.Procuram os "rufiões" e tudo o que não presta para a sua corja.Hoje 2 "barbudinhos" bateram a minha porta,para explicar o programa do um milhão de moradias.Mandei-os pentear macacos.Estão no corpo a corpo.Petralhada safada.

Reply