Matéria da Folha de São Paulo, publicada neste domingo, demonstra que o racismo não é um problema social no Brasil. Foi transformado em problema político, com o objetivo de fazer com que os negros sejam a mais nova massa de manobra do lulopetismo. Quilombolas. Cotas raciais. Universidade somente para negros. O grande problema é que Lula não têm tido sucesso com a sua irrisória cota de colaboradores negros. Benedita da Silva, que viajou para a Argentina para orar com dinheiro público; Matilde Ribeiro, que usou cartão corporativo para pagar despesas no duty-free; Orlando Silva, que comprou tapiocas com o cartão e está envolvido até o pescoço nos escândalos do Pan. Gilberto Gil, que trocou o poder por mais cachê. Há apenas um negro petista que se destaca no campo político: Paulo Paim, senador pelo Rio Grande do Sul. Não é à toa que ele seja quem menos recebe apoio do partido ou do governo, tendo em vista a sua "ação afirmativa" pelos aposentados. Já que Lula comemorou tanto a eleição de Obama nos Estados Unidos, bem que poderia indicar o Paulo Paim como seu sucessor em 2010. Aí sim, estaria provando que a sua luta pelos negros é sincera e não apenas uma estratégia demagógica e politiqueira. Mas se Lula está achando que isto seria muito, aí vai a sugestão: 50% das vagas nos seus ministérios e cargos de confiança destinados a negros. Para acabar com tanto cinismo, segue um artigo sobre racismo, lá de 2003, quando tudo começou.
Desiguais perante a lei.
Raça é o grupo populacional que se distingue no interior da espécie por características que variam abruptamente, ou seja, sem formas intermediárias. Na natureza, as raças se formam, geralmente, em decorrência do isolamento geográfico de populações. A Genética provou que a espécie humana não se divide em raças.
As características das populações humanas – como a cor da pele – não variam de modo abrupto, mas gradativo. As migrações humanas, que começaram há 100 mil anos, evitaram o isolamento geográfico de populações e a configuração de raças. Sérgio Danilo Pena, pesquisador que participou do projeto Genoma Humano, explicou: “Eu, que sou branco, sou geneticamente tão diferente de uma outra pessoa branca quanto de um negro africano. Se eu tiver acesso às ‘impressões digitais’ do DNA de dez europeus, dez africanos, dez ameríndios e dez chineses, não vou saber quem é de qual grupo. Todo mundo é diferente!”
As “raças humanas” foram inventadas pelo racismo. O racismo “científico” desenvolveu-se no século XIX, oferecendo solução para o problema (que não existia antes do Iluminismo) de justificar a escravidão e a opressão colonial num mundo impregnado pela noção da igualdade natural entre os seres humanos. A fraude científica do racismo permitia conciliar a idéia de que “todos nascem livres e iguais” com a convicção da inferioridade intelectual de negros, ameríndios ou amarelos.
A luta pelos direitos civis nos Estados Unidos baseou-se na afirmação da igualdade política. Luther King sonhava com o dia em que as pessoas fossem julgadas “pelo seu caráter e não pela cor da sua pele”. Mas, depois de derrotada a discriminação oficial, aquele movimento se desviou para o caminho da Ação Afirmativa, que renega o sonho de Luther King e substitui a meta da conquista de serviços públicos de qualidade para todos por privilégios seletivos baseados no critério da cor da pele.
No Brasil, a Ação Afirmativa está prestes a ganhar o estatuto de política de Estado. Uma lei em tramitação vai assegurar cotas para negros na administração pública, nas universidades, no marketing e em outros setores. O princípio implícito que sustenta a política de cotas é o da divisão da humanidade em raças. A sua dinâmica é a da negação da igualdade política dos cidadãos, que é o fundamento da república e da democracia. O seu discurso legitimador organiza-se em torno da radicalização metafísica da noção de culpa coletiva.
Segundo esse discurso, as cotas destinam-se a reparar as injustiças cometidas pelos brancos contra os negros através do instituto da escravidão. Assim, brancos e negros são definidos em bases raciais e os representantes atuais da “raça branca” devem expiar a culpa de seus ancestrais de “raça”. A noção de culpa coletiva serviu, no passado, para justificar a opressão imposta a sociedades derrotadas em guerra. Mas sequer os vencedores das guerras chegaram a sugerir que a “culpa” dos derrotados pudesse se transferir para as gerações futuras. Por isso, a imposição de reparações sempre foi limitada a períodos curtos de tempo.
No Brasil, a política de cotas une negros e brancos, esquerda e direita. Os movimentos negros parecem satisfeitos com benesses para uma pequena parcela da classe média negra. Porto Alegre do PT e a Bahia de ACM, pioneiros das cotas, mostram o caminho: conceder empregos públicos ou vagas nas universidades para um punhado de negros custa pouco e faz barulho. A política de cotas destina-se a adiar para um futuro incerto os investimentos maciços em saúde, educação e emprego que interessam de fato aos negros (e brancos) pobres.
Demétrio Magnoli é doutor em Geografia Humana pela USP. Publicado na Revista Pangea em 13 de março, 2003
16 comentários
Coronel,
ReplyEfeito da marolinha:
"Dívida externa estimada para outubro sobe a US$ 214,279 bi"
Palavras do Pinóquio 51:
'Que crise? Vai perguntar para o Bush'
Lula, Salão Nobre do Palácio do Planalto
Fonte: Estadão OnLine,
16/09/2008
Mas, como mente nosso Presidente!
IMPORTAÇÃO DO QUE É PIOR.
ReplyImportamos, ao longo do tempo, dos eua, muitas coisas; mas uma das piores foi a tal política racista das cotas.
Coronel
ReplyPor falar no binómio racis/politica.
Com mais de 40 mortos devido ás chuvas e consequentes enchentes no Estado de Santa Catarina, ainda ninguém viu um gesto de humanidade vindo de lula para ajudar os desabrigados. Nada foi enviado, nem mesmo alimentos. Mas para o estrangeiro, envia logo. Grande canalha!
Mas no entanto para a Bolivia quando choveu um pouco menos, mandou aviões com suprimentos. E nem falo em outras nações como o Haiti onde os nossos valorosos militares estão fazendo de pedreiros, trabalhando como escravos para um ditador.
Exploração do homem pelo homem, com consentimento dos vagabundos de jobim, lula e restantes generais melancias?
Não existe ninguém para pôr cobro a isto tudo?
Um governo que incita a luta fraticida entre irmãos, é o quê?
ReplyTERRORISTA!!
em breve assistiremos batalha campal pelas ruas do Brasilllll!
Coronel:
ReplyO lulopetismo é em relação a raça (negra ou branca ou misturada) tão sincero quanto a defesa dos gays que levou Marta a tentar atingir Kassab.
É uma estratégia realmente demagógica, politiqueira e COVARDE, tanto quanto a cultura indígena de exploração de garimpos:
'24/11/2008 | 00:00
Índios exploram diamantes ilegalmente
Os índios cinta-larga voltaram a explorar clandestinamente diamantes na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia, apesar da vigilância da Polícia Federal. Os diamantes são contrabandeados para o exterior a preços aviltados ou são “lavados” em Ijuina (MT), onde o garimpo é legal. Na área indígena há 28 jazidas de diamantes, a maior reserva do mundo. A exploração é controlada por meia dúzia de caciques, que estão ricos.
24/11/2008 | 00:00
Símbolo de status
Os sinais exteriores de riqueza dos milionários caciques cinta-larga são camionetes de luxo, cabine-dupla, do tipo Pajero. E aviões.
24/11/2008 | 00:00
Impunidade
Os índios cinta-largas que exploram diamantes promovem uma chacina, em 2004, matando 29 garimpeiros. Os crimes estão impunes até hoje."
Fonte: Cláudio Humberto
O Empenho em exolirar garimpos deve ser tanto cultura dos índios quando o uso de facões..
Viva o Lulopetisto que um dia ainda vai acabar com o Brasil....
Coronel
ReplyComemorou-se o dia da consciência negra aqui no Brasil.
Pergunta que não quer calar:
Se se está cobrando tudo dos antepassados por os afrodescendentes não pedem reparações àqueles que na África facilitaram o processo de escravidão, ou seja, seus pares tribais?
A propósito: qual é o dia da consciência negra na África?
O Lulopetismo ainda vai acabar com o Brasil il il il .....
Coronel,
ReplyÉ para rir a charge publicada pelo Alerta Total: Barack Obama e Lulla...
-Vocês ai mais do norte, sabem como os imigrantes; alemães, eslavos, italianos, e outros, tiveram que enfrentar e vencer nas terras estranhas. Sagasmente ludibriados pelos governos de então...
Reply-Leiam as histórias dos imigrantes, relatos dos descendentes,como moravam, como tiveram que lutar; podem apostar censala éra lucho...
Já assisti algumas entrevistas do autor deste texto, o cara sabe o que diz, e este texto é exatamento o que penso sobre a politica dos Petramulambos para o pais.
ReplyCOLLOR 2010 - VICE - KATIA ABREU
Lula Marolinha da Silva
ReplyO ALGOZ DA PAZ!!
recentemente perguntei para um negro, amigo meu de muitos carnavais, o que representava para ele o "dia da consciência negra".
Reply- me respondeu que nunca tinha reparado na cor.
a gente riu e saudamos o S.P.F.C.
a caminho do penta!
aguia_dourada
A operacionalização da ação afirmativa passa necessariamente pela criação de rótulos. Esta criação de rótulos é racismo, é segregação.
ReplyQuando estudei nos EUA a universidade me perguntou de que raça eu era (sou). Eu sou Brasileiro de descendência alemã (nasci no sul do Brasil).
Estava na dúvida entra duas classificações, Latino ou Causasiano. Pedi para a atendente escolher. Pela aparência, causasiano disse ela. Você tem a pele muito branca para ser Latino.
Maa, foi a primeira vez que tive que deparar com a "ingrata" experiência que me classificar em raça.
O PT é um partido socialista. O PT segue à risca a cartilha para implantar o totalitarismo socialista.
ReplyO objetivo era insuflar a luta de classes, hoje podemos acrescentar:
- luta de raças;
- sem terras x com terras
- sem tetos x com tetos
- luta nas ffaa (de ontem x de hoje, capitanismo)
O objetivo final é o socialismo !
“Sempre ouvi dizer que o Brasil era o país do futuro. Agora, pergunto: será que o futuro chegou e já passou, e estamos caminhando de volta para o passado? Quer parecer…
Reply(…) Cotas universitárias baseadas na cor da pele; delegacias policiais para negros separadas de delegacias para brancos; grupo de deputados afro-descendentes representando o Legislativo brasileiro na posse de Obama; cota racial para cargos de confiança nos órgãos da administração direta e indireta da cidade do Rio; cotas raciais para empresas que pretendam participar de contratos para prestação de serviços com o município carioca; e, coroando isso tudo, a frase da candidata do Lula para substituí-lo: “O século XXI é dos negros e das mulheres e isso vai ser muito bom para o mundo”.
O trecho acima é do artigo semanal de Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa.
Eu estou muito preocupada com as medidas que vêm sendo adotadas e que estão transformando o Brasil numa África Tropical. Fatos que já estão sendo superados naquele continente, graças a Deus, estão se acentuando na América Latina.
Primeiro, segregam-se os diferentes grupos raciais odiando-se entre si, a seguir, incentivarão ações mais contundentes dos “benditos” movimentos sociais, em nome de uma criminosa e desnecessária luta de classes, pois consideram mais fácil conquistar benefícios com a violência do que merecè-los, e por último, certamente teremos a adesão do crime organizado (como o terror protagonizado pelo PCC para desqualificar o então candidato Alckmin), que não terá mais porquê ocultar seu interesse nesta luta pelo domínio de nossas riquezas e promoverá as mais sangrentas batalhas contra a população que trabalha e paga imposto, talvez piores do que as revoltas africanas, até que nada mais se possa fazer para reverter essa tragédia.
tenho um amigo da etnia negra. quando saiu um papo sobre cotas benficiando a etnia na universidade, ele quase teve um ataque. dizia ser um absurdo. aliás o filho dele formou-se advogado em 2006. por esforço próprio, sem cotas ou bolsas.
Replydo abc que não é o berço de lula
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA ?
ReplyE consciência tem cor ?