Circula pela internet essa divertida carta dita de um militar, certo Félix Maier, Capitão do Exército (QAO R/1)
(...) "Foram os portugueses que nos legaram a Amazônia, com sua ocupação física e a manutenção daquela imensa área, com a construção de inúmeras fortificações militares, como o Forte Príncipe da Beira, no Amazonas, em 1776. E quem tomava conta desses fortes?
Não eram os índios, Sr. Lula, eram os militares - assim como, até hoje, são os militares os únicos que se sacrificam servindo em Pelotões de Fronteira, tanto na Amazônia, como no Pantanal mato-grossense (Forte Coimbra), enfrentando a malária, ONGs e sujeitos despreparados como o senhor; e são os únicos que têm condições reais de manter aquela extensa área sob o domínio do Brasil, área essa que outrora era denominada de Hiléia ou Inferno Verde".
"Índio nunca tomou conta de nada, Sr. Lula, já que não tinha condições bélicas para enfrentar os bandeirantes portugueses e brasileiros, muito mais bem-armados. Em 500 anos, os índios não aprenderam sequer a plantar feijão e arroz, e criar algumas galinhas, para seu sustento próprio; por isso, exigem hoje esses latifúndios raposânicos e ianomâmicos em Roraima".
Coronel, Eu ví ontem aquí e hoje no blog do querido Reinaldo Azevedo, que aliás teve que cancelar sua ida a Floripa por razões avessas a sua vontade. A incompetência que assola este governo só é menor que a falta de solidariedade deste que se diz Presidente. Tamanha desconsideração para com o próprio povo e tanta cortesia com os seus companheiros "bolivarianos", não é compreensível a pessoas minimamente sensíveis!
Tem algo interessante: Cadê o Paulo Vanuchi? Interessante ele não aparecer em solidariedade aos seres humanos de SC. Vai ver que ele não aparece porque os militares estão ajudando. Chega dessa gente nojenta! O povo brasileiro está mais preocupado com isso do que com o julgamento dos militares! Esses humanos de SC estão sofrendo e não tem ajuda deste governo.
por falar em Cuba, o fantasma de Fidel analisou os resultados das eleicoes de domingo na Venezuela, e conseguiu minimizar as derrotas do partido de Chavez nas principais cidades. Quarta-feira pela parte da manha~ se reunem em Caracas os paises da ALBA (Alternativa Bolivariana para las Americas) mais o Equador, para discutir a crise mundial. E' uma reuniao relampago, porque pela tarde Chavez se reune com o presidente da Russia. Ao comentar a nova queda do preco do barril do petroleo venezuelano que atingiu hoje o valor de apenas 40,68 dolares, Chavez saiu-se com esta: "A economia venezuelana seguira' sua marcha." Faltou dizer o destino dessa marcha. E' a marcha para o brejo.
Hereticus
PS: O preco do barril de petroleo texano tambem caiu. Foi para poucos cents mais do que 50 dolares, o mesmo acontecendo com o petroleo do Mar do Norte. E ahi sheique Lulla, como vai explorar o pre-sal?
Alô Para comemorar as manobras esquerdistas latinas no Mar do Caribe.
Avisem a tropa que não houve NENHUMA MORTE DE SOLDADO AMERICANO EM COMBATE,NO MÊS PASSADO,NO IRAQUE....... assim que o OBAMA pode ficar tranquilo,sem pressa de sair.
O descaso do apedeuta vai a ponto de que quem se manifesta sobre o assunto é o Genro, sei lá bem porque (talvez Lurian, querendo morder uma abinha...). A inércia é geral, podemos ver pelo affair com o Equador, essa coisa horrível em Santa Catarina e outras coisitas mais..
lula assinou preocupantes acordos militares com a URSS, para além de ter comprado 12 helicópteros de ataque MI-35 fabricados também pela URSS mas tecnologicamente inferior aos Augusta A-129. Só são superiores aos italianos em blindagem, velocidade, maior capacidade de armamento. Vêm munidos com um canhão 30mm. Nada mais. Compensava muito mais comprarmos muitos mais Augustas e criar aqui infraestruturas especiais para manutenção.
Tanta coisa estranha acontecendo!
O problema è o número bastante baixo, apenas 12 que não compensam pela sua manutenção. Na melhor das hipoteses, no minimo teriam de ser 36 para a extensão do Brasil, ainda não era nada pois guarneceriam 3 Esquadrões, um no Mato Grosso ou no Mato Grosso do Sul (Campo Grande ou em Cuiabá), outro no RS ou PR (Santa Maria ou Canoas no RS ou Maringá no PR), e o último na Amazónia (São Gabriel da Cachoeira no AM, Macapá no AP, Boa Vista RR ou em Rio Branco no AC). Mas mesmo esses 12 vão ficar confinados à FAB e não ao Exército, logo, sub-utilizados ou sub-empregados. Trabalharão em consonância com os ST (A-29) em áreas de fronteira, inicialmente no MS, no combate ao narcotráfico, contrabando, vigilância de fronteiras e como resposta à situação de perseguição as propriedades e cidadãos brasileiros, os "brasiguaios".
Um dos preocupantes acordos firmados com a URSS ja assinado em agosto já havia sido assinado outro, pelo general melancia félix, com a ex-KGB russa atual FSP para "proteção" de informações confidenciais. Mas o acordo desta semana é a cooperação técnico-militar que prevê troca e intercâmbio de pessoal, aquisição de equipamentos, transferência de tecnologia e até co-produção. Significa isso, agentes duplos ou triplos.
A Abin já tinha feito o mesmo com os serviços secretos de Cuba e Venezuela. Só mesmo estava faltando o URSS para que o Brasil seja um importante satélite da Internacional Comunista.
Pois bem, Coronel, as urnas eletrônicas, ah, as urnas:
Especialistas em tecnologia dizem que urna eletrônica não é segura
Agência Câmara
BRASÍLIA - Especialistas em tecnologia que participaram da audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara nesta terça-feira afirmaram que a urna eletrônica não é segura. Os participantes explicaram aos deputados várias formas de fraude que podem ocorrer durante o processo eleitoral. A maior parte delas não é detectável e não pode ser comprovada. Como o voto não é mais impresso, não há uma forma de refazer a apuração e não há provas materiais da fraude para um eventual processo judicial.
O professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Dourado Rezende disse que o modo mais seguro de evitar fraudes é dar ao eleitor a possibilidade de fiscalizar o processo. Para isso, é preciso haver um registro impresso da votação.
Pedro Rezende explica as características exigidas em uma eleição. - O processo eleitoral é avesso à informatização. Por um motivo muito simples: ele exige duas propriedades, duas qualidades, dois objetivos que são antagônicos no virtual: o sigilo para que não seja identificado o eleitor com o voto e a correta soma. [A urna eletrônica] é um sistema que elimina as formas de varejo de fraude, mas ao custo e ao preço de introduzir formas por atacado e invisíveis de fraude, as quais o eleitor e as potenciais vítimas não têm como demonstrar - afirmou.
A ratazana desmacarada pelo ex-patrão está desesperada! Não podendo mais negar o que todos sabem: que ele usava sua coluna para ganhar dinheiro, o blogueiro passou a atacar o ex-patrão, como se sua opinião tivesse algum valor! E, na sua loucura, tentando se mostrar importante, contou que o dono da Veja procurou-o implorando para ele parar seus ataques! Faz-me rir! kkkkkkkkkk! A revista que mais vende no país e que nem sabe que ele está vivo, implorando a misericórdia de uma ratazana! Que loucura, acho que o fracasso subiu-lhe a cabeça de vez!
Será, Coronel, que os R$ 800 mil saíram dos Cartões Corporativos ?
Associação: Abin gastou R$ 800 mil na Satiagraha Marina Mello Direto de Brasília Portal Terra
O presidente da Associação de Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Asbin), Nery Kluwe, afirmou, em depoimento à CPI das Escutas Telefônicas, que os gastos da Abin na Operação Satiagraha ficaram em torno de R$ 800 mil. » Satiagraha foi a mais cara da PF » Dantas comparece à Justiça » GSI: PF desmoraliza Abin » Opine sobre a Operação Satiagraha
De acordo com ele, o valor era comentado dentro da Abin por todos os funcionários que tinham conhecimento da operação. "Não sou eu que tenho que esclarecer, procurem as autoridades competentes. (...) Isso era voz corrente na agência", afirmou Kluwe ao ser questionado sobre o alto valor que teria sido gasto pela Abin, uma vez que a Polícia Federal, que comandou a operação, afirma ter gasto cerca de R$ 460 mil.
Segundo Kluwe, a participação da Abin na Satiagraha começou como um "apoio natural", mas foi crescendo e atingindo grande amplitude até se chegar a este gasto, de R$ 800 mil.
o bolchevique lula controla a população brasileira através do médico de familia, sob orientação cubana. Mas quando o próprio presidente intervém, é porque o interesse é vitalmente estratégico.
Sob ordem direta do cachaceiro, conforme informação da Agência Estado, foi aprovado no Congresso Nacional acordo para que estudantes de medicina do Brasil recebam na Cuba ditatorial de Fidel Castro treinamentos que não são disponíveis aqui. De todos os estudantes brasileiros que estudam medicina no exterior, só os que estudarem em Cuba serão favorecidos de forma especial pelo governo Lula. O acordo prevê também a realização de convênios para que professores brasileiros sejam enviados a Cuba.
O Conselho Federal de Medicina do Brasil classifica esse acordo de injusto, porém o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, está aplaudindo.
O que Cuba tem para ensinar ao Brasil? O governo cubano tem larga experiência comunista na monitoração e controle da sua população, inclusive mediante os serviços de assistência médica. O governo ditatorial de Fidel Castro sabe exatamente onde está cada homem, mulher e criança, o que fazem, com quem vivem, e sabe também muitas outras informações pessoais de seus cidadãos-escravos. Todos os cubanos são vigiados. Não é a toa que Cuba seja vista como uma ilha prisão, de onde todos querem fugir.
O interesse do governo Lula num acordo com Cuba é tudo, menos obscuro. Seu desejo é usar a bem-sucedida experiência cubana para capacitar o Programa Saúde da Família no papel instrumental de vigilância aos membros da família brasileira. É o próprio espírito comunista emergindo ameaçadoramente das sombras.
O Big Brother no Brasil, está representada através da filosofia do Cartão Nacional de Saúde, já implementado em algumas cidades brasileiras, é de se criar também um banco de dados centralizado, em nível nacional.
O governo Lula quer agora ampliar esses esforços a nível nacional, criando o Cartão Nacional de Saúde, onde um banco de dados centralizado monitorará e controlará a vida particular dos brasileiros. Enquanto milhares de pacientes morrem nos hospitais públicos por falta de recursos, o governo está gastando milhões para construir seu grande aparelho tecnológico de monitoração que lhe permitirá literalmente fiscalizar a todos.
O Programa Saúde da Família é muito mais do que só uma medida bondosa para atender à população. Na verdade, é mais uma medida para manter a população sob rigorosa vigilância, característica comum dos governos comunistas e ditatoriais.
Sob a desculpa de ofertar aos cidadãos assistência médica, a privacidade será extinta. É uma barganha onde se vende a alma ao diabo em troca de alguns míseros e precários serviços de saúde.
Sabe,Coronel,o pior,está "por baixo do pano"; é seguinte:sabe-se que inúmeros cubanos, que estudam Medicina lá, sonham em vir trabalhar aqui... e aí? como fica? nossos médicos vão ser passados prá trás? e, se nós não temos determinados ensinamentos que eles têm na medicina, eles tb não têm um monte de avanços que nossa medicina conseguiu c/ mta pesquisa; será que no futuro, isso não vai dar rolo? Eu acho que TEM GATO NA TUBA... Boa noite, Zinha
Hoje mostraram na televisão esse enorme barco de guerra, Pedro, O Grande. De fato è grande o animal, mas tudo o que flutua, pode ir ao fundo. Seja grande ou seja pequeno. Se è para meter medo aos EUA, enganaram-se.
Mas o que chamo a atenção foi ver-se no barco, oficiais da marinha rigorosamente vestidos com os trajes brancos e bonés brancos. Entre eles, estavam dois com o boné vermelho que os MST usam e a tropa de chavez também. Ridiculo! Farda branca e boné vermelho! Deviam ser venezuelanos! Patético!
Dimitri Me Deve Deve, deve estar cagado de medo dos mariners, isso é o que demonstra essa bravata despropositada.
Perdoem-me, mas, tenho que transcrever na íntegra o texto, pois, não há mais no Midia Sem Máscara, infelizmente, o link para o artigo de Lindolpho Cademartori, jovem promissor para o futuro do Brasil. Felizmente tive o cuidado de salvá-lo no meu micro e mandá-lo para meu endereço na web. Deliciem-se (os cultos), morram de raiva (os marxistas).
“Bring the boys home”: Perspectivas de um mundo sem o guarda-chuva militar norte-americano
“ É contra-producente negar: os Estados Unidos são um império. Na análise cínica do realismo político, a substância ideológica e moral que preenche as paixões do povo norte-americano é destituída de qualquer importância, pouco diferindo serem os Estados Unidos capitalistas e democráticos ou a Alemanha nazista ou ainda a União Soviética stalinista a potência hegemônica. Para os realistas cínicos, a única consideração possível é a da própria existência da potência hegemônica. São, com pouco ou nenhum exagero, logicistas políticos. No que diz respeito á análise moral, é necessário levar em conta os efeitos e conseqüências que a ação da potência hegemônica acarretará às populações e aos próprios Estados vinculados a tal potência.” Toda grande potência tem um instrumento-símbolo que representa o seu poderio para além de suas fronteiras. Os portugueses tinham as feitorias, os espanhóis as unidades de extração mineral e os britânicos as companhias de navegação amparadas pela esquadra real. O poderio norte-americano, por sua vez, baseia-se em um tipo diferente de compromisso, moralmente acordado entre os Estados Unidos e suas, por assim dizer, “neodependências”.Os norte-americanos não têm feitorias litorâneas arrebatadas aos índios, reservas minerais conquistadas de semi-civilizações ameríndias e a esquadra ianque é apenas um dos elementos integrados ao poder dissuasor dos Estados Unidos. Por exercerem uma espécie de supremacia que, moral e eticamente, só encontra paralelo histórico se comparado ao papel desempenhado pela Grã-Bretanha no século XIX, o instrumento-símbolo do poderio norte-americano é a base militar. É contra-producente negar: os Estados Unidos são um império. Na análise cínica do realismo político, a substância ideológica e moral que preenche as paixões do povo norte-americano é destituída de qualquer importância, pouco diferindo serem os Estados Unidos capitalistas e democráticos ou a Alemanha nazista ou ainda a União Soviética stalinista a potência hegemônica. Para os realistas cínicos, a única consideração possível é a da própria existência da potência hegemônica. São, com pouco ou nenhum exagero, logicistas políticos. No que diz respeito á análise moral, é necessário levar em conta os efeitos e conseqüências que a ação da potência hegemônica acarretará às populações e aos próprios Estados vinculados a tal potência. É onde se encaixa o propósito deste artigo. O Base Structure Report do Departamento de Defesa dos E.U.A. (doravante “DoD”) para o ano de 2003 confirmou a existência de 702 bases militares norte-americanas em mais de 130 países, bem como mais de 6.000 bases militares instaladas no próprio território norte-americano. As omissões do Report do DoD não descartam a validade do documento, mas também nos leva a crer que o número real de instalações militares norte-americanas no estrangeiro pode ser próximo de mil. Perfazendo um número de militares destacados próximo de meio milhão, empregando quase 50.000 cidadãos estrangeiros e garantindo a segurança de nações e continentes, esse formidável estabelecimento militar no estrangeiro não poderia ser alterado sem conseqüências: o custo de remanejamento apenas das bases militares no estrangeiro seriam da ordem de US$ 113,2 bilhões, sem computar as implicações orçamentárias de remanejamento que tal mudança nas bases militares no estrangeiro acarretariam para a estrutura das bases militares no próprio território norte-americano. O fator financeiro, embora importante, não nos parece ser prioritário. Podemos, assim, elencar as razões pelas quais a manutenção das bases militares norte-americanas é necessária: 1) pelo desestímulo que elas representam às aventuras expansionistas russas na Europa, chinesas e norte-coreanas no sudeste asiático e iraquianas, sírias ou iranianas no Oriente Médio; 2) na esteira da primeira razão, a segurança que o poderio militar dos E.U.A. oferece às nações protegidas, e, conseqüentemente, a capacidade para que tais nações desenvolvam suas habilidades e talentos para fins civis, de modo a aumentar o padrão de vida médio; 3) a manutenção do ritmo do desenvolvimento e da produção da indústria bélica norte-americana (e, em menor escala, a de outros países); 4) o problema financeiro que poderia ser causado pelo remanejamento ou desativação das bases, junto às dificuldades em absorver algo em torno de 500.000 militares e outros milhares de civis norte-americanos e estrangeiros cujos empregos dependem de tais bases; 5) a própria vontade de poder exercida pelo colosso norte-americano que encontra espaço em tal establishment militar; 6) a necessidade vital que os Estados Unidos têm de garantir o abastecimento de petróleo (Oriente Médio) para manter o ritmo de produção e crescimento de sua economia; e 7) o perigo de que, com o desmantelamento das bases e a omissão norte-americana, a Europa voltaria ao up for grabs do imperialismo russo (ou, muito improvável, o ressurgimento do imperialismo alemão), a crise no Oriente Médio permitisse a retomada de uma ação mais vigorosa por parte da Rússia e o envolvimento de ex-grandes potências como a Grã-Bretanha e/ou a França, convertendo-se em uma zona crítica para a conflagração das grandes potências, como foram os Bálcãs em 1914; e, enfim, o perigo de que o dragão chinês abocanhe todo o sudeste asiático desguarnecido das forças americanas. Mas trabalhemos com a hipótese de que os homens de Washington finalmente passem a dar ouvidos aos protestos em Nova York, Londres, Madrid, Roma, Berlim, Cairo, Damasco, Teerã, Bagdá, São Paulo, Seul, Tóquio ou onde quer que seja, e resolvam “trazer os garotos de volta”. Arcam com os custos do remanejamento das tropas e do equipamento (ou os compartilham com o país em que se encontrava a base militar), absorvem meio milhão de militares e mais milhares de civis, dão baixa a parte deles, e, enfim, transformam o globo na realidade que os coros dos milhões de manifestantes “pela paz” entoavam nas ruas das principais cidades do mundo. Um mundo sem o guarda-chuva militar norte-americano e livre do imperialismo ianque. Os americanos sofreriam reveses. Em um primeiro momento, continuariam contando com o suprimento de petróleo saudita, até que alguma milícia auto-proclamada popular destronasse a casa de Saud, concertasse uma ação na OPEP que elevasse o preço do petróleo e lançasse o povo da Arábia Saudita em uma situação de miséria que o combustível fóssil, apesar dos Saud serem perdulários, conseguiu amenizar. Esgotadas as reservas estratégicas, os norte-americanos em breve ver-se-iam obrigados a pagar mais pelo petróleo, e, conseqüentemente, desacelerar o motor da economia. Poderiam, a médio prazo, contarem com o petróleo do México, país sério e dotado de instituições respeitáveis, pois que a Venezuela de Hugo Chávez já teria encontrado os meios de fraudar o plebiscito exigido pela população e, em função do mais puro proselitismo ideológico, seguiria as orientações da OPEP e também aumentaria o preço do petróleo. Os norte-americanos se empenhariam no desenvolvimento de fontes alternativas de energia capazes de suprir a lacuna do petróleo (e, progressivamente, substituí-lo) e retomariam a tradição isolacionista pré-Woodrow Wilson. A Europa voltaria a ser responsável pela própria segurança, e a OTAN seria desmantelada ou reduzida a uma função meramente formal. As bases norte-americanas na Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha, Hungria, Polônia e Turquia, entre outros, seriam desativadas e as tropas evacuadas. A Polônia, três vezes fatiada por russos e alemães (1795, 1939 e 1945), estaria mais uma vez exposta às garras russas – separava-a da Rússia apenas a Bielorrússia, um Estado satélite que ninguem sabe propriamente para que serve, e que a proverbial moderação russa logo encontraria uma razão para anexar. Os alemães, atônitos com o expansionismo russo, poderiam ou não recobrar o caráter que os definia até 1945, e, caso o recobrassem, é possível que utilizassem seu formidável potencial humano, intelectual e industrial para transformar a República Tcheca, a Eslováquia e a Áustria em ficções jurídicas, enquanto mediam força com os russos na Europa Oriental. A Europa Ocidental viria em socorro da causa defendida pelos alemães e cerrariam as fileiras, reeditando, em escala monstruosa, o front oriental da II Guerra Mundial. Na melhor das hipóteses, os russos reduziriam a escobros o território compreendido entre a Polônia e os Bálcãs e entre a Estônia e a Turquia; no mais horroroso dos cenários, os alemães amparados pela Europa Ocidental ofereceriam resistência, e a truculência russa transformaria toda a Europa, da Polônia à Escócia e País de Gales, em um imenso deserto nuclear. Obviamente uma tal “opinião pública mundial” iria protestar, a Assembléia Geral da ONU aprovaria uma resolução condenando a agressão russa e algum mandatário sul-americano proporia um “diálogo” ao qual ninguém daria ouvidos. Desde o primeiro movimento russo – a anexação da Bielorrússia, por exemplo – os europeus estariam clamando pelo retorno das bases militares norte-americanos, ao que estes, revoltados com o fardo imperial, se recusariam a voltar. Ao mesmo tempo em que a Europa era russificada, os chineses punham logo fim à autonomia de Taiwan e invadiam a ilha. Em seguida, patrocinariam uma mudança de regime na Coréia do Norte (pois o stalinismo de Kim-Jong-Il não é apenas anacrônico como também um monumento à ineficiência), de modo a transformá-la em um satélite chinês capaz de comandar a unificação da península coreana. O Japão não seria poupado e, probabilidades há, seria convertido em um estado-cliente chinês, uma menina dos olhos semi-anexada, como a Alemanha para os russos. A influência chinesa inevitavelmente alcançaria o Vietnã, o Camboja, a Tailândia, a Malásia e as Filipinas, e, reinvenção do passado, todo o Pacífico seria algo como uma “zona de co-prosperidade”, no jargão da propaganda, ou um imenso hinterland mandarim. Em algum momento desses desdobramentos hipotéticos, o observador questiona, os norte-americanos deveriam intervir. Clamores por certo não faltariam, assim como não faltaram no final da década de 1930 e início da de 1940. Para salvaguardar seus próprios interesses materiais ou para impedir a configuração de uma relação de poder que, em um futuro próximo, poderia atingir diretamente os Estados Unidos. As causas que motivariam uma reação norte-americana não têm tanta importância. A reação norte-americana, se executada a curto prazo, seria bem-sucedida, derrotaria as veleidades expansionistas de russos e chineses, e, uma vez mais, a liberdade dependeria de algumas centenas de bases militares norte-americanas instaladas mundo afora. Após alguma ação unilateral dos Estados Unidos, as populações daqueles mesmos países que foram salvos da tirania pela ação dos E.U.A. irão às ruas exigir a remoção das bases militares, o julgamento de algum Presidente ou homem de Estado norte-americano em uma corte internacional e a submissão da capacidade de deliberação dos norte-americanos a alguma organização multilateral juncada de assembleísmo imobilista e panfletarismo ideológico terceiro-mundista. Se os americanos novamente saíssem, a Rússia, a China ou quem quer que fosse a promessa hegemônica da vez se ergueria sobre as nações prósperas e livres, de dimensões territoriais e capacidade militar restritas, o que acarretaria uma nova ação norte-americana, de forma tal que o ciclo se repetiria indefinidamente. A menos, bem entendido, que os Estados Unidos sejam destituídos de sua capacidade industrial, tecnológica, intelectual e financeira, o que nos parece extremamente improvável. Não se trata, ainda, de uma manifestação que um crítico poderia chamar de “sinófoba” ou “russófoba”. A situação chinesa se caracteriza pela existência de uma massa humana descomunal e recursos limitados, o que resulta em uma indiscutível dependência de alimentos e matérias-primas estrangeiras. A isso deve se conjugar o vácuo de poder que se instauraria no Oriente a partir da saída de cena dos E.U.A. Os chineses por óbvio sentir-se-iam tentados a preenchê-lo. No tocante à Rússia, sua vontade de poder hipertrofiada pode ser pré-compreendida com uma simples contemplação geográfica. Qualquer indivíduo que observe um mapa-mundi constatará que a Rússia, com ou sem os apêndices territoriais da União Soviética, constitui uma aberração geográfica, uma anomalia territorial que não encontra paralelos com qualquer outro país do mundo. Seus mais de 17 milhões de quilômetros quadrados (mais de 20 milhões à época da URSS) não só a transformam no mais extenso país do mundo como também a fazem quase duas vezes maior que o Canadá, o segundo mais extenso país do globo. Nesse sentido, torna-se compreensível o ilimitado apetite territorial russo, próprio de uma nação que prossegue com uma conquista territorial ininterrupta sem se preocupar em desenvolver plenamente os recursos dos territórios já conquistados. A natureza do Estado na Rússia, a insignificância da iniciativa individual, sua inerente desconfiança em relação aos estrangeiros e sua obsessão pelas ações sigilosas nos fornecem alguns dos elementos necessários a uma compreensão mais ampla do que Morgenthau denomina a “índole nacional russa”. Que o leitor se preste à mudança dos atores nas hipóteses acima sugeridas e constate, com surpresa insuspeita, que se trata do contexto vigente entre 1930 e 1945, com o Japão fazendo as vezes da China e a Alemanha nazista dividindo com a União Soviética stalinista o papel que caberia à Rússia. Em seguida, que se questione sobre o responsável pela restauração da liberdade na Europa – ao impedir o avanço do Exército Vermelho até o Atlântico - e por impedir a completa sovietização da Ásia. Os Estados Unidos, com efeito, falharam, e falharam principalmente na passividade ética de Roosevelt e na concessão da Polônia, da Prússia Oriental da Tchecoslováquia e de parte da Alemanha à União Soviética. Os russos, talvez não menos que os britânicos, estavam esgotados em 1945, e não fosse a esculhambação britânica na Conferência de Potsdam (ao enviar Churchill e, após as eleições gerais, substituí-lo por Attlee), os recuos injustificados da diplomacia americana entre 1945-47 (responsável pela evacuação das tropas dos E.U.A. em toda a zona “soviética” da Alemanha) e a descabida solicitação de Roosevelt para que a URSS declarasse guerra ao Japão (o que cumpriu em agosto de 1945, quando tal declaração era absolutamente desnecessária), talvez Stálin não ocupasse um espaço que não tinha cacife político-militar para conquistar. Uma percepção equivocada do poderio soviético fez com que os Estados Unidos permitissem que, em dois anos, fossem erigidas as condições para a rivalidade americano-soviética. Não precisava ter ocorrido dessa forma. Bastou 1945 para que os europeus se dessem conta de que sua segurança dependia das forças norte-americanas estacionadas nas ilhas britânicas e no continente e que a evacuação de tais forças culminaria em mais um toque de armas entre as potências européias, assim como havia ocorrido quando os ianques haviam abandonado a Europa em 1918-19 e, em função disso, o bolchevismo e o nazi-fascismo grassaram até suprimirem por completo a democracia liberal. Em dias correntes, os europeus temperam suas verberações contra o “imperialismo ianque” com ponderação e cautela, pois sabem que tanto E.U.A. quanto Europa se auxiliam mutuamente quando as forças norte-americanas se encontram estacionadas no continente. Da mesma forma, os protestos que contemplam nos Estados Unidos “a maior ameaça à paz mundial” desconsideram o fato de que a paz e o equilíbrio precários que vigem desde 1945 são construtos fundamentalmente norte-americanos, e que a única razão pela qual a Europa, o Japão, a Coréia do Sul ou os países do sudeste asiático ou da América do Sul gozam de independência, é a de que o império da vez, como já o fez o Império Britânico, tem um caráter nacional moderado, libertário e ancorado em valores que prezam o individualismo e a liberdade, e que não admitiu, durante 44 anos, que regimes responsáveis pela execução de dezenas de milhões de indivíduos suprimissem a independência de nações menores. Tal império tem, com efeito, seus deslindes ocorridos em Vietnãs, Nicaráguas e Somálias. Mas que os ianques tenham considerações de auto-preservação e concluam que a sua própria liberdade depende da liberdade das nações por eles protegidas, e que a partir do momento em que renunciarem ao “fardo imperial”, os próprios Estados Unidos estarão ameaçados. Que permaneçam, portanto, no Iraque, e que terminem a obra que começaram; que permaneçam na Europa, na Ásia, no Oriente Médio, nas Américas e na África. Deixem os garotos onde eles estão. O mundo diz que não, mas, no fundo, agradece
Como vêem, ainda há gente acordada em algum lugar. Os panacas chavescos e lulescos são apenas bufões. O mundo sem os Estados Unidos seria um caos absoluto.
Homem Americano, você disse uma verdade oculta no mundo.
E mais: Se os EUA não existissem, a "doce" URSS não teria invadido o planeta inteiro, principalmente Brasil lembrando que Olga e outros espiões russos e cubanos já estava no Brasil? Com todos estes fatos, têm que ser muito ingênuo para dizer que não.
Se não falamos russo nem fômos pegos na "revolução cultural comunista", devemos isso SIM, aos Estados Unidos da América.
Fora comunistas!!! O tempo de vocês morreu junto de Marx, o maior bufão deste planeta!!!
Mesmo que tenha suas preferências, este Blog não indicará mais outros blogs. Quando encontrar algo interessante em outras fontes, publicará o post, indicando o nome e o link. Muito obrigado.
16 comentários
Boa tarde, Coronel !!!
ReplyCircula pela internet essa divertida carta dita de um militar, certo Félix Maier, Capitão do Exército (QAO R/1)
(...)
"Foram os portugueses que nos legaram a Amazônia, com sua ocupação física e a manutenção daquela imensa área, com a construção de inúmeras fortificações militares, como o Forte Príncipe da Beira, no Amazonas, em 1776. E quem tomava conta desses fortes?
Não eram os índios, Sr. Lula, eram os militares - assim como, até hoje, são os militares os únicos que se sacrificam servindo em Pelotões de Fronteira, tanto na Amazônia, como no Pantanal mato-grossense (Forte Coimbra), enfrentando a malária, ONGs e sujeitos despreparados como o senhor; e são os únicos que têm condições reais de manter aquela extensa área sob o domínio do Brasil, área essa que outrora era denominada de Hiléia ou Inferno Verde".
"Índio nunca tomou conta de nada, Sr. Lula, já que não tinha condições bélicas para enfrentar os bandeirantes portugueses e brasileiros, muito mais bem-armados. Em 500 anos, os índios não aprenderam sequer a plantar feijão e arroz, e criar algumas galinhas, para seu sustento próprio; por isso, exigem hoje esses latifúndios raposânicos e ianomâmicos em Roraima".
Comente, se quizer e puder !!!
Coronel,
ReplyEu ví ontem aquí e hoje no blog do querido Reinaldo Azevedo, que aliás teve que cancelar sua ida a Floripa por razões avessas a sua vontade. A incompetência que assola este governo só é menor que a falta de solidariedade deste que se diz Presidente. Tamanha desconsideração para com o próprio povo e tanta cortesia com os seus companheiros "bolivarianos", não é compreensível a pessoas minimamente sensíveis!
Olá Coronel,
Replycaso o Gambá demore a vir para dar solidariedade e trazer ajuda aos flagelados em SC, deveríamos mudar a matrícula do seu avião o FA51 para 9D-FDP.
Coronel,
ReplyTem algo interessante: Cadê o Paulo Vanuchi? Interessante ele não aparecer em solidariedade aos seres humanos de SC. Vai ver que ele não aparece porque os militares estão ajudando.
Chega dessa gente nojenta!
O povo brasileiro está mais preocupado com isso do que com o julgamento dos militares!
Esses humanos de SC estão sofrendo e não tem ajuda deste governo.
Fora corruPTos!
Marcos
Coronel:
Replypor falar em Cuba, o fantasma de Fidel analisou os resultados das eleicoes de domingo na Venezuela, e conseguiu minimizar as derrotas do partido de Chavez nas principais cidades. Quarta-feira pela parte da manha~ se reunem em Caracas os paises da ALBA (Alternativa Bolivariana para las Americas) mais o Equador, para discutir a crise mundial. E' uma reuniao relampago, porque pela tarde Chavez se reune com o presidente da Russia. Ao comentar a nova queda do preco do barril do petroleo venezuelano que atingiu hoje o valor de apenas 40,68 dolares, Chavez saiu-se com esta: "A economia venezuelana seguira' sua marcha." Faltou dizer o destino dessa marcha. E' a marcha para o brejo.
Hereticus
PS: O preco do barril de petroleo texano tambem caiu. Foi para poucos cents mais do que 50 dolares, o mesmo acontecendo com o petroleo do Mar do Norte. E ahi sheique Lulla, como vai explorar o pre-sal?
Alô
ReplyPara comemorar as manobras esquerdistas latinas no Mar do Caribe.
Avisem a tropa que não houve NENHUMA MORTE DE SOLDADO AMERICANO EM COMBATE,NO MÊS PASSADO,NO IRAQUE.......
assim que o OBAMA pode ficar tranquilo,sem pressa de sair.
ai meus sais
abraços
O descaso do apedeuta vai a ponto de que quem se manifesta sobre o assunto é o Genro, sei lá bem porque (talvez Lurian, querendo morder uma abinha...). A inércia é geral, podemos ver pelo affair com o Equador, essa coisa horrível em Santa Catarina e outras coisitas mais..
Replyart
Coronel
Replylula assinou preocupantes acordos militares com a URSS, para além de ter comprado 12 helicópteros de ataque MI-35 fabricados também pela URSS mas tecnologicamente inferior aos Augusta A-129. Só são superiores aos italianos em blindagem, velocidade, maior capacidade de armamento. Vêm munidos com um canhão 30mm. Nada mais. Compensava muito mais comprarmos muitos mais Augustas e criar aqui infraestruturas especiais para manutenção.
Tanta coisa estranha acontecendo!
O problema è o número bastante baixo, apenas 12 que não compensam pela sua manutenção. Na melhor das hipoteses, no minimo teriam de ser 36 para a extensão do Brasil, ainda não era nada pois guarneceriam 3 Esquadrões, um no Mato Grosso ou no Mato Grosso do Sul (Campo Grande ou em Cuiabá), outro no RS ou PR (Santa Maria ou Canoas no RS ou Maringá no PR), e o último na Amazónia (São Gabriel da Cachoeira no AM, Macapá no AP, Boa Vista RR ou em Rio Branco no AC). Mas mesmo esses 12 vão ficar confinados à FAB e não ao Exército, logo, sub-utilizados ou sub-empregados. Trabalharão em consonância com os ST (A-29) em áreas de fronteira, inicialmente no MS, no combate ao narcotráfico, contrabando, vigilância de fronteiras e como resposta à situação de perseguição as propriedades e cidadãos brasileiros, os "brasiguaios".
Um dos preocupantes acordos firmados com a URSS ja assinado em agosto já havia sido assinado outro, pelo general melancia félix, com a ex-KGB russa atual FSP para "proteção" de informações confidenciais. Mas o acordo desta semana é a cooperação técnico-militar que prevê troca e intercâmbio de pessoal, aquisição de equipamentos, transferência de tecnologia e até co-produção. Significa isso, agentes duplos ou triplos.
A Abin já tinha feito o mesmo com os serviços secretos de Cuba e Venezuela. Só mesmo estava faltando o URSS para que o Brasil seja um importante satélite da Internacional Comunista.
Está tudo infiltrado!
http://www.defesanet.com.br/ru1/br_med_1.htm
Pois bem, Coronel, as urnas eletrônicas, ah, as urnas:
ReplyEspecialistas em tecnologia dizem que urna eletrônica não é segura
Agência Câmara
BRASÍLIA - Especialistas em tecnologia que participaram da audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara nesta terça-feira afirmaram que a urna eletrônica não é segura. Os participantes explicaram aos deputados várias formas de fraude que podem ocorrer durante o processo eleitoral. A maior parte delas não é detectável e não pode ser comprovada. Como o voto não é mais impresso, não há uma forma de refazer a apuração e não há provas materiais da fraude para um eventual processo judicial.
O professor de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Dourado Rezende disse que o modo mais seguro de evitar fraudes é dar ao eleitor a possibilidade de fiscalizar o processo. Para isso, é preciso haver um registro impresso da votação.
Pedro Rezende explica as características exigidas em uma eleição. - O processo eleitoral é avesso à informatização. Por um motivo muito simples: ele exige duas propriedades, duas qualidades, dois objetivos que são antagônicos no virtual: o sigilo para que não seja identificado o eleitor com o voto e a correta soma. [A urna eletrônica] é um sistema que elimina as formas de varejo de fraude, mas ao custo e ao preço de introduzir formas por atacado e invisíveis de fraude, as quais o eleitor e as potenciais vítimas não têm como demonstrar - afirmou.
Prezado coronel,
ReplyA ratazana desmacarada pelo ex-patrão está desesperada! Não podendo mais negar o que todos sabem: que ele usava sua coluna para ganhar dinheiro, o blogueiro passou a atacar o ex-patrão, como se sua opinião tivesse algum valor! E, na sua loucura, tentando se mostrar importante, contou que o dono da Veja procurou-o implorando para ele parar seus ataques! Faz-me rir! kkkkkkkkkk! A revista que mais vende no país e que nem sabe que ele está vivo, implorando a misericórdia de uma ratazana!
Que loucura, acho que o fracasso subiu-lhe a cabeça de vez!
Será, Coronel, que os R$ 800 mil saíram dos Cartões Corporativos ?
ReplyAssociação: Abin gastou R$ 800 mil na Satiagraha
Marina Mello
Direto de Brasília
Portal Terra
O presidente da Associação de Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Asbin), Nery Kluwe, afirmou, em depoimento à CPI das Escutas Telefônicas, que os gastos da Abin na Operação Satiagraha ficaram em torno de R$ 800 mil.
» Satiagraha foi a mais cara da PF
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» GSI: PF desmoraliza Abin
» Opine sobre a Operação Satiagraha
De acordo com ele, o valor era comentado dentro da Abin por todos os funcionários que tinham conhecimento da operação. "Não sou eu que tenho que esclarecer, procurem as autoridades competentes. (...) Isso era voz corrente na agência", afirmou Kluwe ao ser questionado sobre o alto valor que teria sido gasto pela Abin, uma vez que a Polícia Federal, que comandou a operação, afirma ter gasto cerca de R$ 460 mil.
Segundo Kluwe, a participação da Abin na Satiagraha começou como um "apoio natural", mas foi crescendo e atingindo grande amplitude até se chegar a este gasto, de R$ 800 mil.
Coronel
Replyo bolchevique lula controla a população brasileira através do médico de familia, sob orientação cubana. Mas quando o próprio presidente intervém, é porque o interesse é vitalmente estratégico.
Sob ordem direta do cachaceiro, conforme informação da Agência Estado, foi aprovado no Congresso Nacional acordo para que estudantes de medicina do Brasil recebam na Cuba ditatorial de Fidel Castro treinamentos que não são disponíveis aqui. De todos os estudantes brasileiros que estudam medicina no exterior, só os que estudarem em Cuba serão favorecidos de forma especial pelo governo Lula. O acordo prevê também a realização de convênios para que professores brasileiros sejam enviados a Cuba.
O Conselho Federal de Medicina do Brasil classifica esse acordo de injusto, porém o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, está aplaudindo.
O que Cuba tem para ensinar ao Brasil? O governo cubano tem larga experiência comunista na monitoração e controle da sua população, inclusive mediante os serviços de assistência médica. O governo ditatorial de Fidel Castro sabe exatamente onde está cada homem, mulher e criança, o que fazem, com quem vivem, e sabe também muitas outras informações pessoais de seus cidadãos-escravos. Todos os cubanos são vigiados. Não é a toa que Cuba seja vista como uma ilha prisão, de onde todos querem fugir.
O interesse do governo Lula num acordo com Cuba é tudo, menos obscuro. Seu desejo é usar a bem-sucedida experiência cubana para capacitar o Programa Saúde da Família no papel instrumental de vigilância aos membros da família brasileira. É o próprio espírito comunista emergindo ameaçadoramente das sombras.
O Big Brother no Brasil, está representada através da filosofia do Cartão Nacional de Saúde, já implementado em algumas cidades brasileiras, é de se criar também um banco de dados centralizado, em nível nacional.
http://congressoemfoco.ig.com.br/Noticia.aspx?id=18782
O governo Lula quer agora ampliar esses esforços a nível nacional, criando o Cartão Nacional de Saúde, onde um banco de dados centralizado monitorará e controlará a vida particular dos brasileiros. Enquanto milhares de pacientes morrem nos hospitais públicos por falta de recursos, o governo está gastando milhões para construir seu grande aparelho tecnológico de monitoração que lhe permitirá literalmente fiscalizar a todos.
O Programa Saúde da Família é muito mais do que só uma medida bondosa para atender à população. Na verdade, é mais uma medida para manter a população sob rigorosa vigilância, característica comum dos governos comunistas e ditatoriais.
Sob a desculpa de ofertar aos cidadãos assistência médica, a privacidade será extinta. É uma barganha onde se vende a alma ao diabo em troca de alguns míseros e precários serviços de saúde.
http://juliosevero.blogspot.com/2007/09/governo-lula-adota-medidas-para.html
Boa Noite a todos.
ReplySabe,Coronel,o pior,está "por baixo do pano"; é seguinte:sabe-se que inúmeros cubanos, que estudam Medicina lá, sonham em vir trabalhar aqui... e aí? como fica?
nossos médicos vão ser passados prá trás? e, se nós não temos determinados ensinamentos que eles têm na medicina, eles tb não têm um monte de avanços que nossa medicina conseguiu c/ mta pesquisa; será que no futuro, isso não vai dar rolo? Eu acho que TEM GATO NA TUBA...
Boa noite,
Zinha
Anônimo das 22:19
ReplyHoje mostraram na televisão esse enorme barco de guerra, Pedro, O Grande. De fato è grande o animal, mas tudo o que flutua, pode ir ao fundo. Seja grande ou seja pequeno. Se è para meter medo aos EUA, enganaram-se.
Mas o que chamo a atenção foi ver-se no barco, oficiais da marinha rigorosamente vestidos com os trajes brancos e bonés brancos. Entre eles, estavam dois com o boné vermelho que os MST usam e a tropa de chavez também. Ridiculo! Farda branca e boné vermelho! Deviam ser venezuelanos! Patético!
Dimitri Me Deve Deve, deve estar cagado de medo dos mariners, isso é o que demonstra essa bravata despropositada.
ReplyPerdoem-me, mas, tenho que transcrever na íntegra o texto, pois, não há mais no Midia Sem Máscara, infelizmente, o link para o artigo de Lindolpho Cademartori, jovem promissor para o futuro do Brasil. Felizmente tive o cuidado de salvá-lo no meu micro e mandá-lo para meu endereço na web. Deliciem-se (os cultos), morram de raiva (os marxistas).
O MUNDO SEM OS ESTADOS UNIDOS
por Lindolpho Cademartori em 26 de julho de 2004
Resumo: Hipóteses para um mundo sem a influência dos EUA.
© 2004 MidiaSemMascara.org
“Bring the boys home”:
Perspectivas de um mundo sem
o guarda-chuva militar norte-americano
“ É contra-producente negar: os Estados Unidos são um império. Na análise cínica do realismo político, a substância ideológica e moral que preenche as paixões do povo norte-americano é destituída de qualquer importância, pouco diferindo serem os Estados Unidos capitalistas e democráticos ou a Alemanha nazista ou ainda a União Soviética stalinista a potência hegemônica. Para os realistas cínicos, a única consideração possível é a da própria existência da potência hegemônica. São, com pouco ou nenhum exagero, logicistas políticos. No que diz respeito á análise moral, é necessário levar em conta os efeitos e conseqüências que a ação da potência hegemônica acarretará às populações e aos próprios Estados vinculados a tal potência.”
Toda grande potência tem um instrumento-símbolo que representa o seu poderio para além de suas fronteiras. Os portugueses tinham as feitorias, os espanhóis as unidades de extração mineral e os britânicos as companhias de navegação amparadas pela esquadra real. O poderio norte-americano, por sua vez, baseia-se em um tipo diferente de compromisso, moralmente acordado entre os Estados Unidos e suas, por assim dizer, “neodependências”.Os norte-americanos não têm feitorias litorâneas arrebatadas aos índios, reservas minerais conquistadas de semi-civilizações ameríndias e a esquadra ianque é apenas um dos elementos integrados ao poder dissuasor dos Estados Unidos. Por exercerem uma espécie de supremacia que, moral e eticamente, só encontra paralelo histórico se comparado ao papel desempenhado pela Grã-Bretanha no século XIX, o instrumento-símbolo do poderio norte-americano é a base militar.
É contra-producente negar: os Estados Unidos são um império. Na análise cínica do realismo político, a substância ideológica e moral que preenche as paixões do povo norte-americano é destituída de qualquer importância, pouco diferindo serem os Estados Unidos capitalistas e democráticos ou a Alemanha nazista ou ainda a União Soviética stalinista a potência hegemônica. Para os realistas cínicos, a única consideração possível é a da própria existência da potência hegemônica. São, com pouco ou nenhum exagero, logicistas políticos. No que diz respeito á análise moral, é necessário levar em conta os efeitos e conseqüências que a ação da potência hegemônica acarretará às populações e aos próprios Estados vinculados a tal potência. É onde se encaixa o propósito deste artigo.
O Base Structure Report do Departamento de Defesa dos E.U.A. (doravante “DoD”) para o ano de 2003 confirmou a existência de 702 bases militares norte-americanas em mais de 130 países, bem como mais de 6.000 bases militares instaladas no próprio território norte-americano. As omissões do Report do DoD não descartam a validade do documento, mas também nos leva a crer que o número real de instalações militares norte-americanas no estrangeiro pode ser próximo de mil. Perfazendo um número de militares destacados próximo de meio milhão, empregando quase 50.000 cidadãos estrangeiros e garantindo a segurança de nações e continentes, esse formidável estabelecimento militar no estrangeiro não poderia ser alterado sem conseqüências: o custo de remanejamento apenas das bases militares no estrangeiro seriam da ordem de US$ 113,2 bilhões, sem computar as implicações orçamentárias de remanejamento que tal mudança nas bases militares no estrangeiro acarretariam para a estrutura das bases militares no próprio território norte-americano.
O fator financeiro, embora importante, não nos parece ser prioritário. Podemos, assim, elencar as razões pelas quais a manutenção das bases militares norte-americanas é necessária: 1) pelo desestímulo que elas representam às aventuras expansionistas russas na Europa, chinesas e norte-coreanas no sudeste asiático e iraquianas, sírias ou iranianas no Oriente Médio; 2) na esteira da primeira razão, a segurança que o poderio militar dos E.U.A. oferece às nações protegidas, e, conseqüentemente, a capacidade para que tais nações desenvolvam suas habilidades e talentos para fins civis, de modo a aumentar o padrão de vida médio; 3) a manutenção do ritmo do desenvolvimento e da produção da indústria bélica norte-americana (e, em menor escala, a de outros países); 4) o problema financeiro que poderia ser causado pelo remanejamento ou desativação das bases, junto às dificuldades em absorver algo em torno de 500.000 militares e outros milhares de civis norte-americanos e estrangeiros cujos empregos dependem de tais bases; 5) a própria vontade de poder exercida pelo colosso norte-americano que encontra espaço em tal establishment militar; 6) a necessidade vital que os Estados Unidos têm de garantir o abastecimento de petróleo (Oriente Médio) para manter o ritmo de produção e crescimento de sua economia; e 7) o perigo de que, com o desmantelamento das bases e a omissão norte-americana, a Europa voltaria ao up for grabs do imperialismo russo (ou, muito improvável, o ressurgimento do imperialismo alemão), a crise no Oriente Médio permitisse a retomada de uma ação mais vigorosa por parte da Rússia e o envolvimento de ex-grandes potências como a Grã-Bretanha e/ou a França, convertendo-se em uma zona crítica para a conflagração das grandes potências, como foram os Bálcãs em 1914; e, enfim, o perigo de que o dragão chinês abocanhe todo o sudeste asiático desguarnecido das forças americanas.
Mas trabalhemos com a hipótese de que os homens de Washington finalmente passem a dar ouvidos aos protestos em Nova York, Londres, Madrid, Roma, Berlim, Cairo, Damasco, Teerã, Bagdá, São Paulo, Seul, Tóquio ou onde quer que seja, e resolvam “trazer os garotos de volta”. Arcam com os custos do remanejamento das tropas e do equipamento (ou os compartilham com o país em que se encontrava a base militar), absorvem meio milhão de militares e mais milhares de civis, dão baixa a parte deles, e, enfim, transformam o globo na realidade que os coros dos milhões de manifestantes “pela paz” entoavam nas ruas das principais cidades do mundo. Um mundo sem o guarda-chuva militar norte-americano e livre do imperialismo ianque.
Os americanos sofreriam reveses. Em um primeiro momento, continuariam contando com o suprimento de petróleo saudita, até que alguma milícia auto-proclamada popular destronasse a casa de Saud, concertasse uma ação na OPEP que elevasse o preço do petróleo e lançasse o povo da Arábia Saudita em uma situação de miséria que o combustível fóssil, apesar dos Saud serem perdulários, conseguiu amenizar. Esgotadas as reservas estratégicas, os norte-americanos em breve ver-se-iam obrigados a pagar mais pelo petróleo, e, conseqüentemente, desacelerar o motor da economia. Poderiam, a médio prazo, contarem com o petróleo do México, país sério e dotado de instituições respeitáveis, pois que a Venezuela de Hugo Chávez já teria encontrado os meios de fraudar o plebiscito exigido pela população e, em função do mais puro proselitismo ideológico, seguiria as orientações da OPEP e também aumentaria o preço do petróleo. Os norte-americanos se empenhariam no desenvolvimento de fontes alternativas de energia capazes de suprir a lacuna do petróleo (e, progressivamente, substituí-lo) e retomariam a tradição isolacionista pré-Woodrow Wilson.
A Europa voltaria a ser responsável pela própria segurança, e a OTAN seria desmantelada ou reduzida a uma função meramente formal. As bases norte-americanas na Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha, Hungria, Polônia e Turquia, entre outros, seriam desativadas e as tropas evacuadas. A Polônia, três vezes fatiada por russos e alemães (1795, 1939 e 1945), estaria mais uma vez exposta às garras russas – separava-a da Rússia apenas a Bielorrússia, um Estado satélite que ninguem sabe propriamente para que serve, e que a proverbial moderação russa logo encontraria uma razão para anexar. Os alemães, atônitos com o expansionismo russo, poderiam ou não recobrar o caráter que os definia até 1945, e, caso o recobrassem, é possível que utilizassem seu formidável potencial humano, intelectual e industrial para transformar a República Tcheca, a Eslováquia e a Áustria em ficções jurídicas, enquanto mediam força com os russos na Europa Oriental. A Europa Ocidental viria em socorro da causa defendida pelos alemães e cerrariam as fileiras, reeditando, em escala monstruosa, o front oriental da II Guerra Mundial. Na melhor das hipóteses, os russos reduziriam a escobros o território compreendido entre a Polônia e os Bálcãs e entre a Estônia e a Turquia; no mais horroroso dos cenários, os alemães amparados pela Europa Ocidental ofereceriam resistência, e a truculência russa transformaria toda a Europa, da Polônia à Escócia e País de Gales, em um imenso deserto nuclear. Obviamente uma tal “opinião pública mundial” iria protestar, a Assembléia Geral da ONU aprovaria uma resolução condenando a agressão russa e algum mandatário sul-americano proporia um “diálogo” ao qual ninguém daria ouvidos. Desde o primeiro movimento russo – a anexação da Bielorrússia, por exemplo – os europeus estariam clamando pelo retorno das bases militares norte-americanos, ao que estes, revoltados com o fardo imperial, se recusariam a voltar. Ao mesmo tempo em que a Europa era russificada, os chineses punham logo fim à autonomia de Taiwan e invadiam a ilha. Em seguida, patrocinariam uma mudança de regime na Coréia do Norte (pois o stalinismo de Kim-Jong-Il não é apenas anacrônico como também um monumento à ineficiência), de modo a transformá-la em um satélite chinês capaz de comandar a unificação da península coreana. O Japão não seria poupado e, probabilidades há, seria convertido em um estado-cliente chinês, uma menina dos olhos semi-anexada, como a Alemanha para os russos. A influência chinesa inevitavelmente alcançaria o Vietnã, o Camboja, a Tailândia, a Malásia e as Filipinas, e, reinvenção do passado, todo o Pacífico seria algo como uma “zona de co-prosperidade”, no jargão da propaganda, ou um imenso hinterland mandarim.
Em algum momento desses desdobramentos hipotéticos, o observador questiona, os norte-americanos deveriam intervir. Clamores por certo não faltariam, assim como não faltaram no final da década de 1930 e início da de 1940. Para salvaguardar seus próprios interesses materiais ou para impedir a configuração de uma relação de poder que, em um futuro próximo, poderia atingir diretamente os Estados Unidos. As causas que motivariam uma reação norte-americana não têm tanta importância. A reação norte-americana, se executada a curto prazo, seria bem-sucedida, derrotaria as veleidades expansionistas de russos e chineses, e, uma vez mais, a liberdade dependeria de algumas centenas de bases militares norte-americanas instaladas mundo afora. Após alguma ação unilateral dos Estados Unidos, as populações daqueles mesmos países que foram salvos da tirania pela ação dos E.U.A. irão às ruas exigir a remoção das bases militares, o julgamento de algum Presidente ou homem de Estado norte-americano em uma corte internacional e a submissão da capacidade de deliberação dos norte-americanos a alguma organização multilateral juncada de assembleísmo imobilista e panfletarismo ideológico terceiro-mundista. Se os americanos novamente saíssem, a Rússia, a China ou quem quer que fosse a promessa hegemônica da vez se ergueria sobre as nações prósperas e livres, de dimensões territoriais e capacidade militar restritas, o que acarretaria uma nova ação norte-americana, de forma tal que o ciclo se repetiria indefinidamente.
A menos, bem entendido, que os Estados Unidos sejam destituídos de sua capacidade industrial, tecnológica, intelectual e financeira, o que nos parece extremamente improvável. Não se trata, ainda, de uma manifestação que um crítico poderia chamar de “sinófoba” ou “russófoba”. A situação chinesa se caracteriza pela existência de uma massa humana descomunal e recursos limitados, o que resulta em uma indiscutível dependência de alimentos e matérias-primas estrangeiras. A isso deve se conjugar o vácuo de poder que se instauraria no Oriente a partir da saída de cena dos E.U.A. Os chineses por óbvio sentir-se-iam tentados a preenchê-lo. No tocante à Rússia, sua vontade de poder hipertrofiada pode ser pré-compreendida com uma simples contemplação geográfica. Qualquer indivíduo que observe um mapa-mundi constatará que a Rússia, com ou sem os apêndices territoriais da União Soviética, constitui uma aberração geográfica, uma anomalia territorial que não encontra paralelos com qualquer outro país do mundo. Seus mais de 17 milhões de quilômetros quadrados (mais de 20 milhões à época da URSS) não só a transformam no mais extenso país do mundo como também a fazem quase duas vezes maior que o Canadá, o segundo mais extenso país do globo. Nesse sentido, torna-se compreensível o ilimitado apetite territorial russo, próprio de uma nação que prossegue com uma conquista territorial ininterrupta sem se preocupar em desenvolver plenamente os recursos dos territórios já conquistados. A natureza do Estado na Rússia, a insignificância da iniciativa individual, sua inerente desconfiança em relação aos estrangeiros e sua obsessão pelas ações sigilosas nos fornecem alguns dos elementos necessários a uma compreensão mais ampla do que Morgenthau denomina a “índole nacional russa”.
Que o leitor se preste à mudança dos atores nas hipóteses acima sugeridas e constate, com surpresa insuspeita, que se trata do contexto vigente entre 1930 e 1945, com o Japão fazendo as vezes da China e a Alemanha nazista dividindo com a União Soviética stalinista o papel que caberia à Rússia. Em seguida, que se questione sobre o responsável pela restauração da liberdade na Europa – ao impedir o avanço do Exército Vermelho até o Atlântico - e por impedir a completa sovietização da Ásia. Os Estados Unidos, com efeito, falharam, e falharam principalmente na passividade ética de Roosevelt e na concessão da Polônia, da Prússia Oriental da Tchecoslováquia e de parte da Alemanha à União Soviética. Os russos, talvez não menos que os britânicos, estavam esgotados em 1945, e não fosse a esculhambação britânica na Conferência de Potsdam (ao enviar Churchill e, após as eleições gerais, substituí-lo por Attlee), os recuos injustificados da diplomacia americana entre 1945-47 (responsável pela evacuação das tropas dos E.U.A. em toda a zona “soviética” da Alemanha) e a descabida solicitação de Roosevelt para que a URSS declarasse guerra ao Japão (o que cumpriu em agosto de 1945, quando tal declaração era absolutamente desnecessária), talvez Stálin não ocupasse um espaço que não tinha cacife político-militar para conquistar. Uma percepção equivocada do poderio soviético fez com que os Estados Unidos permitissem que, em dois anos, fossem erigidas as condições para a rivalidade americano-soviética. Não precisava ter ocorrido dessa forma.
Bastou 1945 para que os europeus se dessem conta de que sua segurança dependia das forças norte-americanas estacionadas nas ilhas britânicas e no continente e que a evacuação de tais forças culminaria em mais um toque de armas entre as potências européias, assim como havia ocorrido quando os ianques haviam abandonado a Europa em 1918-19 e, em função disso, o bolchevismo e o nazi-fascismo grassaram até suprimirem por completo a democracia liberal. Em dias correntes, os europeus temperam suas verberações contra o “imperialismo ianque” com ponderação e cautela, pois sabem que tanto E.U.A. quanto Europa se auxiliam mutuamente quando as forças norte-americanas se encontram estacionadas no continente. Da mesma forma, os protestos que contemplam nos Estados Unidos “a maior ameaça à paz mundial” desconsideram o fato de que a paz e o equilíbrio precários que vigem desde 1945 são construtos fundamentalmente norte-americanos, e que a única razão pela qual a Europa, o Japão, a Coréia do Sul ou os países do sudeste asiático ou da América do Sul gozam de independência, é a de que o império da vez, como já o fez o Império Britânico, tem um caráter nacional moderado, libertário e ancorado em valores que prezam o individualismo e a liberdade, e que não admitiu, durante 44 anos, que regimes responsáveis pela execução de dezenas de milhões de indivíduos suprimissem a independência de nações menores. Tal império tem, com efeito, seus deslindes ocorridos em Vietnãs, Nicaráguas e Somálias. Mas que os ianques tenham considerações de auto-preservação e concluam que a sua própria liberdade depende da liberdade das nações por eles protegidas, e que a partir do momento em que renunciarem ao “fardo imperial”, os próprios Estados Unidos estarão ameaçados. Que permaneçam, portanto, no Iraque, e que terminem a obra que começaram; que permaneçam na Europa, na Ásia, no Oriente Médio, nas Américas e na África. Deixem os garotos onde eles estão. O mundo diz que não, mas, no fundo, agradece
Como vêem, ainda há gente acordada em algum lugar. Os panacas chavescos e lulescos são apenas bufões. O mundo sem os Estados Unidos seria um caos absoluto.
Homem Americano, você disse uma verdade oculta no mundo.
ReplyE mais: Se os EUA não existissem, a "doce" URSS não teria invadido o planeta inteiro, principalmente Brasil lembrando que Olga e outros espiões russos e cubanos já estava no Brasil?
Com todos estes fatos, têm que ser muito ingênuo para dizer que não.
Se não falamos russo nem fômos pegos na "revolução cultural comunista", devemos isso SIM, aos Estados Unidos da América.
Fora comunistas!!! O tempo de vocês morreu junto de Marx, o maior bufão deste planeta!!!
Capitão América