O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Jorge Felix, afirmou em carta destinada ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que o cumprimento pela Polícia Federal de mandados de busca e apreensão na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) "causou profunda estranheza" e "indignação" e que o fato "desmoraliza" o órgão perante outros países.Na carta, Felix usa um tom duro para reclamar a Tarso, responsável pela Polícia Federal, que só foi informado da ação "quase duas horas após a chegada" de policiais federais na Abin e que o vazamento da investigação "revela falta de cuidado na condução de um inquérito sigiloso, comportamento incompatível com a seriedade do tema envolvendo uma agência que trabalha em benefício do Estado e do Presidente da República".A Folha teve acesso a correspondências, algumas sigilosas, trocadas por Tarso Genro e Jorge Felix, além de ofícios encaminhados aos diretores da Abin, Wilson Trezza, e da PF, Luiz Fernando Corrêa. As cartas são reveladoras do grau de animosidade entre a Abin e a PF que se seguiu após a apreensão feita pela polícia.A ação, ocorrida no dia 5 e autorizada pela 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo, foi solicitada pelo delegado Amaro Vieira Ferreira, responsável pela inquérito da Corregedoria da PF que apura o vazamento de dados da Satiagraha.Além da Abin, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de investigadores da Satiagraha, como o delegado Protógenes Queiroz, que coordenou a operação.Conforme escreveu Felix a Tarso no dia 11, a apreensão dos equipamentos "poderiam ter sido solicitados administrativamente e que certamente seriam atendidos de imediato". Além de um furgão na sede da Abin, os policiais recolheram computadores no Centro de Operações do Rio.Felix diz na carta que a ação da PF "inviabiliza ações em curso", "expõe nomes, valores recebidos e dados de informantes, que podem até mesmo colocar suas integridades físicas em risco", além de impossibilitar a continuação do trabalho com eles e tornar "extremamente difícil o recrutamento de novos" agentes.O chefe do GSI expõe ainda ao ministro da Justiça que a busca "desmoraliza" a Abin junto a outros países, "que provavelmente restringirão o intercâmbio de informações estratégicas com o Brasil"."Trata-se de um trabalho desenvolvido pessoalmente por mim, e pelos diretores-gerais da Abin, junto a países de vital interesse estratégico para o Estado brasileiro, durante seis anos, que considero ter ficado muito prejudicado", disse.A correspondência selou acordo entre os ministros -até então, Felix aventava acionar a AGU (Advocacia Geral da União) para, judicialmente, resguardar o sigilo das informações. Tarso concordou com a solicitação de Felix de que uma equipe da Abin acompanhasse a perícia da PF nos documentos apreendidos.Dessa forma, avaliou o ministro, se resolveria politicamente uma questão sensível e que desgastava tanto o chefe do GSI como o ministro da Justiça. Corrêa e Trezza, na troca de ofícios, apenas ratificam a decisão dos superiores.Trezza, diretor da Abin em exercício, informa à Polícia Federal que quatro servidores foram destacados para acompanhar o trabalho. O delegado Amaro Ferreira informa ao chefe da PF que todo o material recolhido na Abin ficaria lacrado, à espera dos agentes da agência de inteligência.Na semana passada, porém, o acordo ruiu após decisão do juiz Ali Mazloum, o mesmo que cedeu os mandados de busca e apreensão, que considera crime compartilhar dados sigilosos, como ocorreu entre PF e Abin. Ele proibiu a Abin de participar da perícia. Só então a AGU foi oficialmente acionada, elaborando um pedido de reconsideração encaminhado a Mazloum.
18 comentários
Coronel, bom dia. Esse general não merece crédito. A capa da revista ISTOÉ nº 2028, de 17 de setembro de 2008, ano 31, é sintética: AS MENTIRA DA ABIN, as armações do serviço de inteligência do governo para encobrir suas irregularidades e General Jorge Felix: sem controle sobre seus agentes !
ReplyCabem outras situações, como os depoimentos na CPI e a desmoralização da cúpula da PF, com a participação de 82 grampolândios, que tiveram acesso às dependências da PF, ao guardião, sem que a mesma tivesse conhecimento. E então ?
Coronel, se a participação clandestina dos arapongas do SNI tivesse sido em função do intercâmbio SISBIN, por que a cúpula da Polícia Federal não foi oficialmente informada ?
ReplyVamos responder ?
Esse general de Madureira tinha que escrever uma cartinha bem antes para a Polícia Federal... essa correspondência é tardia...
Coronel, lembre a essa turma do GSI SNI para jogar limpo...
ReplyA Folha teve acesso a correspondências, algumas sigilosas, trocadas por Tarso Genro e Jorge Felix, além de ofícios encaminhados aos diretores da Abin, Wilson Trezza, e da PF, Luiz Fernando Corrêa.
ReplyA FSP teve acesso a correspondência sigilosa? Uhmmmmm...me engana que eu gosto, Tarso! TODO mundo sabia dessa corresondência? O Claudio Humberto falou dela ontem a noite!
Se a FSP "teve acesso", violou correspondencia, ou o que?
Esse tal Felix deveria é botar na linha os vagabundos (a começar pelo "doutor" Lacerda...) que fazem de sua atividade na ABIN uma extensão do banditismo partidário. Isso é que desmoraliza um órgão de Estado!
ReplyMas é pedir demais... Este senhor não se dá o respeito (vide sua atuação passada, tentando acobertar o roubo de dinheiro público com os cartões corporativos). Ainda bem que anda mais engravatado que fardado. Ameniza um pouco a vergonha para o Exército Brasileiro de tê-lo como General (ai, que desgosto para a farda...)!
Esse GSI SNI já vinha jogando água para fora do balde há algum tempo, isso não é de agora. Passou por uma fase crucial com os cartões corporativos, sob o manto sigiloso (alô, TCU, CGU, e agora está literalmente CHAFURDANDO.
ReplyOlha, Coronel, e haja Corregedoria para resolver a situação interna desse órgão.
Quem com ferro fere...
Vamos interpretar:
ReplyÉ A LEI DO RETORNO APRESENTANDO A FATURA.
Félix está incomodado???
ReplyO general lambe-botas do Lulla???
Aquele que boicotou as investigações sobre gastos com cartões por serem gastos 'sigilosos'???Desmoralizaram a arapongagem a serviço do presiMente??
Vão pagar mico diante de outras agênCIAs de sacanagens,do tipo que deve ter informações até sobre blogues, blogueiros e comentaristas,até da conta bancária e tudo??
Ahhh, então beleza,ficamos devendo essa pra PF, o lado competente da PF que não está a serviço de presidentes safados,quaisquer que sejam.
O que é que Abin tem de informação estratégica sobre o avanço estrangeiro sobre nosso território,nossas riquezas, que já não saibamos?Tamanha a falta de providências?Sabem e nada fazem?
Fizeram relatórios e entregaram ao presidente que deixou rolar solta a entrega do país a ONGs?
Tomara mesmo que tudo vaze, venha a público,mostrar o trazeiro sujo do Lula e seu general de estimação, que deveria ser fiel primeiro à Patria e não ao inquilino picareta do Palácio do Planalto.
Vai ser cada vez mais difícil, com tanta tecnologia de invasão,manter segredos até de estado.Esse negócio de agentes secretos é coisa pra filminho, não funciona mais.Nem nos EEUU, menos ainda aqui.Precisam inventar outra coisa logo porque Abins, Cias e afins,já eram.Fazem o serviço sujo necessário?então não se melindrem quando são pegos; nada de piti sobre 'honra'.Que honra tem que se submete a ser espião??é jogo pesado,sabem do custo/benefício.Sempre foi assim.Não se façam de detetives,de agentes federais,de investigadores da delegacia do bairro porque não são...
Qualquer piralho de 12 anos invade os segredos do Pentágono usando até uma lan house.Se equipamentos eletrônicos não são seguros pra guardar segredos,menos ainda gente vai guardar.Bobagem gastar tanto dinheiro com trapalhões da Abin,com espiões.É tudo Maxwell Smart.
Não tem mais segredo,nada que um divórcio de uma mulher de agente bem vingativa não espalhe.Pitta que o diga...
Ver general traidor a serviço do bolivariano pagando mico, não tem peço.Ahh, é da reserva,não é mais militar...É simmm,fez carreira e se 'aposentou' como militar, não desgruda da patente, continua sendo chamado e tratado como General!Não é tratado como senhor Félix.
Nem general da reserva,nem reformado, nada!Elle que botasse na Abin um civil da PF ou um desses que já rodaram por todas as calçadas do poder, já foram ministro da Justiça,ministro de Supremo,ministro do diabo...Como o Jobim.
Militar está a serviço da Pátria,do Estado, não a serviço de traidores como Lula.
Militares honrados não devem aceitar certos cargos.Foi convidado?Recuse.Ou segure a barra de ser sempre olhado com suspeição.Um civil quando faz m...compromete só a si mesmo; um militar[ e vale também pra magistrados] compromete uma instituição que tem a nobre e cada vez mais difícil missão de nos proteger de ameaças externas e internas.
Félix que se demita se não está contente...Não é o que dizem pra todos que reclamam do trabalho?Então peça pra sair, ora bolas.
Tá pagando caro por ter "embassado" a CPI dos cartões.
¬¬
Lia
Caro coronel
ReplySugiro que de agora em diante, quando nos referirmos a esses cidadãos, os tratemos de forma histórica.Assim, respeitosamente é claro, agregar sempre o termo "camarada". Camara General Félix, Camara Ministro fulano de tal, Camarada Presidente Lulanov, Camarada Deputado, Camarada Senador e assim por diante.
Fica a impressão de que esse SNI GSI é um chorume.
ReplyBarbaridade.
Camarada félix: peça para sair !
Em respeito ao contribuinte. Só isso.
Fique só com o soldo e pronto. Se quiser, pode incorporar o DAS. Os quintos (dos infernos), também.
Por sinal, coronel, a companheira Estela sequer dá um pitaco sobre essa lama no GSI SNI ou apóia o camarada (in) felix.
ReplyFonte: Folha de S. Paulo
Reply20/11/2008
PF desmoralizou Abin, diz general em carta a Tarso
Acordo feito para que a Abin acompanhasse a perícia dos computadores desmoronou após veto do juiz que havia autorizado a operação da PF
Comentário: ô, coitado !
O Brasil está acabado. É uma vergonha perante o mundo, está absolutamente claro que os tres poderes deste pobre brasilzeco está tomado por criminosos, cujas ações têm espaço apenas nas páginas policiais. Nós pobres trabalhadores, que sustemos essa cambada, não temos a quem recorrer, não temos justiça com que contar, não temos poder de polícia a nosso favor e não temos governo. Tudo tomado por criminosos e guerrilheiros perigosos.
Replyops, trazeiro não, traseiro(*).
ReplyTypo mesmo.Sou ruim à beça de asdfg.
¬¬lia
quem é o pirralho, idem
Reply¬¬
Coronel,
ReplyOs membros da ABIN quiseram se dar bem junto aos PeTralhas para levar vantagens e se ferraram. Confiaram em cobra e escorpião. Agora o BOZO Mor de Meia Estrela da agencia deseja transferir o erro para a PF!
Resumindo: "BURRO tem que morrer é pastando".
Fonte: Coluna CH
Reply06/09/08
CPI deve ouvir o homem do jogo
O diretor do Departamento de Inteligência Estratégica, Luiz Alberto Salaberry, pode esclarecer muita coisa na CPI dos Grampos da Câmara dos Deputados. Foi ele quem coordenou o CIJ, o Centro de Inteligência dos Jogos Pan-Americanos do Rio, onde a Agência Brasileira de Inteligência investiu cerca de R$ 6 milhões. O Tribunal de Contas da União reclamou que 25% das notas apresentadas eram frias.
Coronel,
Reply"jeneral" InFelix cobrando algo de alguém? Por que ele não dá o exemplo e prende seus subordinados que ficam vendendo certidões falsas de tempo de serviço no Pará? Tem medo, "jeneral" melancia?
InFelix, você é forte contra o fraco, mas é fraco contra o forte. É um covarde e medroso. Não tem moral nem pra dar ordens em cães. Em casa, Dona Maria deve socar panela na tua cabeça, "jeneral" InFelix, vergonha nacional e do glorioso EB. Coitado do Caxias...
Começam a aparecer os casos de banditismo na ABIN. A íntegra está no site www.diariodopara.com.br, de 24/8/2008, pg. A-3:
(...) A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) vive um período conturbado na regional Norte. Denúncias de esquemas de fraudes sendo investigadas e velhos esqueletos do armário da época da ditadura militar querendo ver a luz do sol. Entre os problemas, a denúncia de que no escritório da agência em Belém funcionários falsificavam e vendiam documentos falsos como certidões de tempo de serviço para serem apresentadas nos institutos federal, estadual e municipal de seguridade social, como INSS, Ipasep e Ipamb, com a intenção de facilitar deferimentos de processos de aposentadoria.
A denúncia foi feita em 2003 ao Ministério Público Federal. O esquema veio à tona depois que a senhora Raimunda de Jesus dos Santos foi até a sede da ABIN, em fevereiro de 2002, reclamar que a certidão de tempo de serviço, que teria sido elaborada pelo servidor José Alexandre Lima Sanches, não fora aceita pelo INSS, no processo de aposentadoria do marido dela, João Barbosa dos Santos. Segundo a denúncia, Raimunda de Jesus informou que José Alexandre Lima Sanches atuava em conjunto com alguém chamado Raimundo de Oliveira de Araújo Filho, que se identificava como oficial de justiça.
As certidões públicas seriam falsificadas com a utilização dos equipamentos e recursos técnicos da ABIN e vendidas pelo valor médio de apenas R$ 150,00. José Alexandre daria os telefones e o endereço da Abin, na rua Gaspar Vianna, no prédio onde funciona o Ministério da Fazenda, para a entrega dos supostos documentos falsificados aos interessados e recebimento dos pagamentos pelo serviço. No mesmo mês em que as denúncias começaram a vazar, José Alexandre, filho de um ex-funcionário da Abin, foi devolvido ao seu órgão de origem, a Polícia Militar do Pará, onde passou a atuar na Seção de Inteligência da PM, sem que o comando da Polícia Militar tivesse sido informado dos motivos do remanejamento de Sanches.
À época, o chefe da Abin no Pará, Gladston Gonçalves Vilela de Andrade, declarou que as supostas irregularidades praticadas por Alexandre Sanches eram "infundadas, inverídicas e improcedentes". A denúncia, no entanto, não teria sido investigada. José Alexandre Sanches deixou o cargo na Abin com menção honrosa da entidade pelos "relevantes serviços prestados" ao órgão. (...) Em seu relato, o policial militar disse que acreditava que "fosse idôneo" o trabalho de Araújo, que costumava usar uma falsa identificação de oficial de justiça.
Embora a ABIN tenha arquivado as denúncias, a assessoria do Ministério Público Federal informou que todas as denúncias estão sendo analisadas.
A ABIN É A VERGONHA DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL: ANTRO DE BANDIDOS INEPTOS DA NAÇÃO - ABIN