Da mercado ao mercadinho.

Do Mercado:

A crise do crédito tem a particularidade de, ao contrário de outras, ferir bancos e empresas antes de significar recessão e desemprego. Essa benesse inicial, no entanto, poderá significar dores maiores no futuro, segundo especialistas.Isso porque o endividamento das classes C e D continua aumentando. De acordo com a empresa de venda de imóveis Brasil Brokers, nas últimas semanas a venda de lançamentos mais caros foi suspensa. As habitações mais populares, porém, continuaram a ser vendidas na mesma velocidade.O cenário repete-se na Rossi Residencial. A construtora informou, na semana passada, que não só os imóveis de baixo custo continuam em alta como também que planeja aumentar seus negócios nessa área."Sem informação, as classes de menor renda continuam tomando crédito e, num cenário pessimista, poderão não honrar os compromissos e o endividamento assumidos", afirma Fernando Blanco, presidente da seguradora Coface.Segundo ele, essa perspectiva poderá ajudar a derrubar o crescimento do PIB no próximo ano. "Nos anos em que o país cresceu muito foi porque entrou capital externo", diz Blanco. "Somos uma população pobre, que não tem como poupar e, pelo contrário, se endivida. Sem os recursos estrangeiros que vieram recentemente atrás das aberturas de capital e por meio de investimento das empresas estrangeiras, não consigo ver boas notícias.""Neste ano será estancada a sangria das empresas, mas os efeitos serão sentido nos próximos anos", diz Peter Ping Ho, da corretora Planner.(Folha de São Paulo)

Do Mercadinho Três Irmãos

Hoje pela manhã, Dona Clarice passou as compras pelo caixa único do Mercadinho Três Irmãos, aqui em Jurerê, onde estão as melhores verduras, o melhor atendimento, os piores preços e o melhor crédito. Ao final, pediu para anotar a nova dívida no caderno azul, tirou R$ 100,00 e pagou a semana. Abateu e ficou pendurada com outros R$ 93,00. Suspirou e disse: "ainda me livro desta dívida!". A garota do caixa, compreensiva, apenas sorriu. Certamente, pensou: "em conta de comida ninguém dá calote..." Já a prestação da casa, do carro e da loja é só uma questão de tempo, em meio a uma crise anunciada vista pelo governo Lula como uma "marolinha", quando era um iceberg derretendo em nossa direção.

6 comentários

A cada notícia quem vem com esclarecimentos sobre o que realmente está acontecendo e o que acontecerá dentro de semanas é mais alarmante do que a anterior.

Tudo que o bolivariano Lula da Silva deseja é que essa crise não lhe atrapalhe no seu maligno plano de bolivarianar toda a América Latrina, sendo as eleições municipais um passo importantíssimo para completar esse macabro plano do qual ele é apenas uma peça da dominação cubana que está em andamento.

Se alguém não acredita nisso, então olhe bem para as bolsas de valores que são os termômetros de como anda os pacientes, as economias. Estão todos com febre altíssima e só para se ter uma idéia, a queda vertiginosa da bolsas se prolongou por toda a semana passada tocando o "circuit break" diversas vezes.

Enquanto isso o desgoverno do bolivariano Lula da Silva continua gastando aos tufos e não providencia os cortes necessários. Assim, o tsuname econômico vai pegar nosso navio de lado, com os motores desligados e não vamos furar a onda, mas sim ser tragado por ela e rolar como um pião no meio dela.

Estão aparecendo notícias de que fundos de pensão já se derreteram nos EUA's, Europa e Ásia. Significa para quem não consegue entender o tamanho do problema que os aposentados vão ter que sair às ruas para pedir esmola, senão morrerão de fome se não tiverem outras fontes de renda.

Alguém aí sabe dizer o tamanho do mercado consumidor da terceira idade. Eu sei que João Pessoa, por exemplo, vive dos salários dos aposentados. Quantos países dependem dos hábitos de consumo dos aposentados?

Tudo isso porque os socialista - nome politicamente correto que se dá aos sacanas comunistas -, querem por que querem que os estados, os bancos, enfim todo o mundo financie e dê créditos ilimitados para os desvalidos.

Agora que a crise chegou, temos um Estado que virou uma elefante na sala. Tudo mundo olha e não percebe que está ocupando todos os espaços e continua comendo e defecando aos montes e ninguém toma a providência de tirá-lo da sala.

Já que somos assim tão dependentes do Estado, então que chamem o IBAMA para tirar o elefante branco da sala.

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Coronel, leio o seu blog diariamente e lhe asseguro: está cada dia melhor.
Parabéns!!!!!!

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As Donas Clarices e Srs. "Clariços" talvez tenham a desagradável surpresa de descobrir que sua tão propalada ascensão à classe média não passava de uma ilusão baseada no crédito fácil e no endividamento.
Sua Excrescência -- o presidente da república --, em sua "infinita sapiência", encarregou-se de criar uma bolha que se transformará em bomba de efeito retardado.

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Dedo na ferida: o problema são as eleições e não a crise.

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Coronel

Hoje saí para ir comprar comida para os meus gatos. Começei pelo HIPER Bom Preço. Cheio de crianças até transbordar. Nunca vi tanta criança junta. Filas intermináveis. Escolhi uma. A passo de lesma, lá ía andando, pois o problema em todas as caixas, era os clientes não ter dinheiro para pagarem o que queriam levar; outros dividiam as compras no maximo que o cartão permitia, e mesmo assim, não chegava para pagar.

Eu acho que a população na sua generalidade está vivendo sob o fio da navalha. Pagarem a comida a prazo, vai quebrar sua renda. Questão de tempo. E os juros nos cartões de crédito, são insultuosos, mesmo que sejam cartões dos próprios Hiper mercados, como o HIPER, EXTRA e GBarbosa.

A classe C e D, não falando da B, irão abrir falência. E veremos se os bancos deixam os correntistas zerarem as sua contas após termino da greve.

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só espero que a rede Angeloni não tenha recebido AÇÕES como pagamento pela venda ou aluguel de seus supermercados.


pegarariam o maior mico...

abraços

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