Pode chamar de P-13.

Em 1997, a produção brasileira de petróleo alcançava 930 mil barris por dia. Naquele ano foi mudada a Lei do Petróleo, com a quebra do monopólio da Petrobras, sendo aberto espaço para a participação de investidores privados – inclusive estrangeiros – na prospecção e exploração. Hoje, 10 anos depois, a produção brasileira já alcança 1 milhão e 900 mil barris diários, levando o país para a fronteira da auto-suficiência. Mesmo coalhada de "cumpanhêros" que aparelharam a estatal e das safadezas que praticam com o fundo de pensão Petros, o modelo brasileiro é um sucesso, transformando a Petrobras em uma das gigantes do setor. Foi este modelo que permitiu que ela reunisse recursos suficientes para investir nas pesquisas na camada do pré-sal, que podem elevar as reservas do país em mais de 80 bilhões de barris, algo em torno de U$ 9 trilhões. Ao ser explorada dentro da atual legislação, parte expressiva desta enorme receita beneficiaria diretamente os estados e municípios, sem passar pelo crivo do governo central. Os recursos não são poucos. Os royalties distribuidos anualmente já estão na ordem de R$ 15 bilhões. O que o governo Lula quer? Simples. Criar uma nova empresa para explorar a camada do pré-sal que, lá no fundo, continuaria fazendo parcerias com grupos brasileiros e estrangeiros na exploração, só que recebendo diretamente os royalties que antes seriam destinados a estados e municípios. Ou seja, a "cumpanherada"quer centralizar esta nova riqueza nacional, para distribuí-la apenas aos aliados que assinarem uma rendição ideológica incondicional. Segundo Lula, a riqueza do pré-sal não pode ficar "na mão de meia dúzia de empresas" e deve ser usada para "resolver o problema de milhões de pobres que estão aí". Segundo a revista Veja, a frase traduz duas propostas que estão sendo estudadas pelo governo: queimar parte dos recursos das novas descobertas de petróleo em programas sociais; e afastar os investidores privados das megarreservas ainda não licitadas no campo do pré-sal. Dilma Rousseff, por sua vez, afirmou que "não seremos vítimas da maldição do petróleo". Continua a Veja: "Espera-se que a ministra tenha razão. O país só se livrou da dependência energética e alcançou as jazidas ultraprofundas depois de ter sepultado o nacionalismo obtuso e o monopólio estatal. Voltar ao estatismo, sem que nenhuma racionalidade técnica nem uma lógica financeira o sustentem, significa apenas e tão-somente satisfazer um dogma esquerdizante. Isso nada tem a ver com o interesse da maioria dos brasileiros." A revista não tocou, no entanto, no ponto mais importante. Esta será a grande plataforma para eleger Dilma Rousseff em 2010. Pode chamar a nova empresa de P-13.

9 comentários

http://jornalismo.com.br/studart/lula-prepara-de-novo-o-golpe-de-estado-do-terceiro-mandato

06/08/2008 16:59

Lula prepara (de novo) o golpe de Estado do terceiro mandato

Por HUGO STUDART

Desde que foi criado, há 28 anos, o PT vem sendo chamado pelos intelectuais liberais de a “UDN de macacão”. Esse apelido, inventado pelo professor Cláudio Lembo, tinha por objetivo ironizar o falso-moralismo e a histeria denuncista demonstrados pelos petistas –obviamente até estourar o escândalo do mensalão. Pois agora o PT apresenta uma outra característica daquela velha UDN do brigadeiro Eduardo Gomes: a atração atávica por golpes de Estado.

Pois o presidente Lula voltou a se movimentar pelo terceiro mandato. Ano passado ele ensaiou a idéia duas vezes. No primeiro semestre, a Executiva do PT discutiu abertamente o plano de promover um plebiscito para a adoção do parlamentarismo – com Lula, de novo, com a força do povo, evidentemente. No segundo semestre Lula colocou na rua o bloco que pregava o terceiro mandato. Diante da reação dura da oposição, Lula recuou e fechou um acordo com a ministra Dilma Roussef. Lula lança Dilma candidata à sucessão. Em troca, Dilma se comprometeu a só ficar no poder um único mandato, caso seja eleita, abrindo espaço para a volta de Lula em 2014.

A ISCA DE LULA

Nesta semana Lula esteve em Buenos Aires, à frente de 264 empresários. Levou também alguns políticos, entre eles o deputado federal Devanir Ribeiro, do PT paulista, autor da emenda do terceiro mandato. Devanir não ficou entre os colegas políticos, mas se inseriu estrategicamente na comitiva de empresários.

Devanir pertence ao baixo clero da Câmara, mas não é um deputado qualquer. Ele faz parte da bancada pessoal do presidente. É amigo de Lula desde os anos 70, quando os dois foram diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. No Congresso, se presta ao papel de ventríloco informal do presidente. O que ele diz, é compreendido como recado de Lula que não pode ser enviado pelos canais formais.

Em Buenos Aires, o deputado estava em missão acintosa do Planalto. Puxou assunto com vários empresários sobre o governo Lula. E sobre como seria bom que o presidente pudesse continuar por mais tempo no poder. Lula sondava o capital a procura de peixes graúdos dispostos a morder a isca. Devanir era a isca de Lula. Nem sabia direito quem era quem. Apenas foi colocado ali, como atrativo aos tubarões.

Na segunda-feira 4 de agosto, Devanir se viu cercado de quatro empresários de peso, sendo dois deles diretores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. Foram eles que puxaram assunto sobre a emenda do terceiro mandato – segundo relatou Devanir, já de volta a Brasília, em conversa reservada com um petista amigo. Durante essa conversa, os empresários teriam dito a Devanir que a melhor saída para o Brasil, no atual cenário, é continuar com Lula. E pediram a ele que reapresente sua emenda constitucional, que volte a falar abertamente sobre o terceiro mandato, porque há centenas de grandes empresários dispostos a apoiar a idéia – e a convencer seus deputados e senadores a votar na emenda.

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Deveríamos copiar o modelo norte-americano e transformar os donos dos terrenos em donos também do sub-solo.

Outra coisa é sortear para o povo ou queira as ações da Petrobrás, BB e CEF que estão nas mãos do Estado.

Lula diz temer a Petrobrás, mas o que nos assusta há muito tempo são os fundos de pensão, controlados pelos camaradas comunistas e que se transformar, estes sim, num poder paralelo e passamos ao que se conhece hoje como a "república dos pelegos".

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Duas questões:

1) A Petrobrás terá que investir nesta "descoberta" já feita há mais de 30 anos atrás. Isso poderá leva-la a um prejuízo gigantesco e arruina-la como estatal.

Portanto, uma estatal novinha em folha vai fazer os tais investimentos, para possivel extração de possível petroleo, com os recursos dos impostos sugados dos súditos triunfantes. ...hehehe!
Claro que com tal "investimento" milhares de parasitas aparelharão e sugarão gostosamente o sangue da população pagadora de impostos. Dadas as condições e os recursos alegados, tal façanha poderá levar décadas até atingir o sucesso ou o fracasso estrondoso. ...hehehe!

2) Com essa coversa fiada de "O petróleo é nossop" anabolizado por uma alegada descoberta já anteriormente descoberta há mais de 30 anos atrás ainda sob os milicos nacionalistas em decadência por (os dois últimos) iniciarem a ruina do pais empestiando-o com parasitas estatais e bombando dívidas e roubalheira que produziu a inflação gloriosa ...retomo: com essa conversa toda ainda conseguem desvioar atenções em periodo pré eleitoral. ...hehehe! ...Periodo este que precede um TARIFAÇO a ser bondosamente enterrado no traseiros dos pagadores de impostos que sustentam nababescamente uma grande parte dos recebedores de impostyos.

Curiosidade:
Politicos do mundo todo invocam o Poder estatal como beneficiador dos pobres. Assim tentam justificar o Poder que reivindicam para a hierarquizada classe governante.
Estes politicos e burocratas vivem a lamentar as desigualdade e não só pedir como exigir que os ricos distribuam suas riquezas - sobretudo as as justas, consefguidas com trabalhop e competencia. CONTUDO, ninguém NUNCA atenta para o FATO de que estes politicos e burocratas VIVEM EM ESTRONDOSO LUXO, OBTIDO NÃO PELA TROCA ESPONTANEA, MAS PELO PODER, através da ameaça de causar a vitima explorada um mal ainda maior do que aquele que inicialmente lhe exigem.

MESMO NOS PAISES MAIS MISERÁVEIS A CLASSE GOVERNANTE HIERARQUIZADA vive NABABESCAMENTE rodeada de todosos luxos imagináveis: palácioos, festantaças, aviões ou viagens em a=naves fretadas para paasearem pelo mundo, carrões, armamentos, embaixadas, predios, hospedagem em hotéis de luxo pelço mundo e etc. PORRA! ESTES MESMOS GOVERNANTES QUE CLAMAM CONTRA A DESIGUALDADE USAM A FORÇA PARA EXPLORAREM AS POPULAÇÕES E VIVEREM NA MAIS ABSOLUTA DESIGUALDADE ECONÔMICA E PERANTE A "LEI" (...CUISP!) que elaboram como pantomima, "interpretando-a" de forma conveniente.

PQP! PQP! PQP! ...cuisp! ...cuisp! ...cuisp!

Ninguém questiona a DESIGUALDADE DOS IGUALITÁRIOS (SAFADOS, CRÁPULAS, SUB VERMES E ETC.).

Porra! por qual razão nunca se questiona os faladores????
Chega-se a dizer que em Cuba e na Coréia há igualitarismo ...PQP PQP PQP! ...QUE IGUALITARISMO?????? Só dentre os que trabalham e produzem, cabenmdo a côrte republicana o privilégio da desigualdade?

Por que razão nunca se aponta para a desigualdade em que vivem as castas governantes????
É a mesma coisa da ICAR (empresa mais rica do planeta) que vive pregando a pobreza como valor moral enquanto a cupula hierarquica (e os donos da igreja, que não usam fantasias carnavalescas ou vestidões, nem são autoridades religiosas mas civis) vive em meio a cálices e penicos de ouro maciço. ...cuisp! cuisp! cuisp!

Abs
C. Mouro

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O Brasil é um País condenado. Com Lulla atingimos o último estágio da degeneração institucional. Não existe luz no final desse túnel.

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Até quando?
Vamos esperar o quê para tomar uma atitude?

Ou na verdade, o que o povo brasileiro toma mesmo é 'um chopps e dois pastel', com uma boa dose de olodum? Parece...

Lilyanne

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Deveria é algum apresentar uma PEC para uma cláusula pétrea proibindo definitivamente reeleições em todos os níveis.

Os políticos brasileiro, fora raras exceções, continuam trabalhando só durante o período eleitoral, no resto do tempo dizem que estão "arrumando a casa".

Só não sabemos precisamente que casa se referem, se a deles ou da administração.

Ainda bem que temos um Tribunal Constitucional bastante ativo, à diferença da Bolívia, bem como uma Justiça Eleitoral que está subordinada àquele.

Precisamos mesmo é de comprar um pijama de listas para o Lula e mandá-lo para Guantánamo junto com seu cumpanheiro o Cura Medina e os outros narcoterroristas que ele trouxe para cá.

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Caro C. Mouro,
Isso e o socialismo. Os esquerdossauros falam tanto em elitismo e eles sao os primeiros a criar uma "zelite" sindicalista e estatocrata. A antiga Uniao Sovietica era assim. Enquanto o povo nao tinha nem o que comprar no supermercado as "zelites" comiam do bom e do melhor em suas dachas.
O Brasil porem inovou: foi mais alem e criou um socialismo botucudo c/ uma plutocracia nojenta.

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O PT trata todo mundo como se fossem todos mascates, gente salafraria que faz qualquer negócio por dinheiro vivo.

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Essa politicagem safada que se vale da estratégia de inventar inimigos para fazer amigos é antiga. É através da insuflação da luta de classes que a classe governante se faz absolutamente hegemonica.

Já de muito que a idéia de antagonizar setores da população pagadora de impostos é uma estratégia do Poder politico.
Àquela velha idéia do pão e circo para as massas foi incorporado pelo mesmo autor a aidéia do mérito moral da amioria pobre.
Na época dos romanos do império já não interessava uma ideologia que bestializasse guerreiros para permitirem líderes conquistadores. Pois as lideranças já tinham Poder e exercito mercenário. Não mais necessitando de séquitos bestializados. Os poderosos da politica precisavam é de uma população subserviente, capaz maesmo de amar a servidão a que seria submetida. Daí a produção de uma ideologia para induzir a população a amar a servidão, a se fazer hesitante, covarde, vaidosa, baixa, servil, demagógica, sem orgulho (substituido pela soberba ideologica), coletivista e com o máximo valor moral na resignação subserviente e no desprezo por si mesmo, exercendo um ascetismo exibicionista pretensamente altruista para desprezar a honestidade (valor da moral estóica) em beneficio de uma bondade mesmo que com o "chapeu" alheio. Enfim, o palavrorio piegas em substituição das ações honestas como qualificativo moral, da nova moral cristã que surgia para tornar os pagadores de impostos mansos e subservientes, através da pressão moral dos mais pobres (serviriam ao governo como meio de pressão contra os que servem pagando diretamente) seduzidos pela moral que estabelece pobreza e subserviencia como mérito do indivíduo e coletividaade. CUISP!

Os romanos conceberam o populismo cristão em continuidade àquilo que já usavam politicamente: DIVIDIR PARA DOMINAR. Claro que a NOVA IDEOLOGIOA MORAL, contrária a FILOSOFIA MORAL DOS ESTÓICOS, carecia de algoque a fizesse confiável. DAÍ ENTÂO:

Nada melhor que usurpara o deus guerreiro - o "senhor dos exército" dos judeus para transforma-lo num deus de traseiro mole e pregador da subserviência aos governantes (Paulo exortou que o rei assim o era por vontade divina e que por tal os impostos deveriam ser pagos sem reclamação, sendo do direito do governante cobra-los ...Diz claramente Paulo em Romanos 13). Ou seja, a nova moral capitulacionista (cuisp!) não se sustentava numa análise filosófica, como a moral estóica, mas meramente na alegação da vontade de um deus dono da verdade. Para a massa estúpida tal alegação seria mais que suficiente, sobretudo por tal DOUTRINA IDEOLÓGICA estabelecer previa valorização moral dos adeptos meramnte por serem adeptos, e sobretudo favorecer moralmente os inconformados com sua pobreza (recalcados invejos). Aliás a nova moral ideologica insuflava a inveja ao maldizer os ricos dizendo-os moralmente inferiores aos pobres.
A luta de classes insuiflada pela classe estatal governate nas classes governadas foi uma brillhante estratégia que fez com que colhesse os frutos das derrotas mútuas que os imbecis se impunham. Não por outro motivo a ideologia cristã - pífica e contraditória onde o deus filho capitulacionista é mais sábio que o pai guerreiro (pero no mucho) - foi feita religião oficial do império e acabou por arruina-lo envolvendo os barbaros na luta politica cristã (atualmente os novos "barbaros" que valem como "bode na sala" são os islamicos e seu islamismo para maníacos atormentados.

Esse papo de "elite má" e "povo bom" é milenar.
É a intriga que há milenios faz sucesso.

Quem quer cobrar impostos com segurança faz com que os pobres - que imaginam não paga-los - defendam a cobrança de impostos mais para se vingarem dos ricos que odeiam do que para usufruir algum beneficio. Mas, claro, escondem a inveja alegando estarem ansiosos por beneficios que lhes são prometidos e fundam o mérito a tais beneficios na mera opinião do novo deus inventado pelos espertos romanos que já antes de JC praticavam o populismo. Daí que o novo deus foi mero reflexo certificados daquilo que já era politica. ..CUISP! CUISP! CUISP!

Abração
C. Mouro

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