"Resta inequívoca a comprovação do efetivo recebimento de parcelas dos desvios de financiamentos do BNDES pelo deputado Paulo Pereira da Silva, quantias que foram pagas nos exatos valores previstos pela quadrilha", afirma a Polícia Federal em documento de 14 páginas encaminhado em julho à Procuradoria da República. O relatório, subscrito pelo delegado Rodrigo Levin, aborda exclusivamente a suposta ligação de Paulinho da Força (PDT-SP)com o esquema de desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que a Operação Santa Tereza desvendou em abril. Paulinho vai depor hoje na PF."Além disso, resta configurado o crime de lavagem de dinheiro por parte de Paulo Pereira, que utilizou pessoas jurídicas com as quais tem ligações para depositar suas quantias desviadas, como forma de ocultar e dissimular a origem e o recebimento dos valores", assinala o documento, com base em rastreamento bancário.A pesquisa pegou contas do empresário Marcos Mantovani e de duas ONGs - Meu Guri, presidida por Elza Pereira, mulher de Paulinho, e Instituto Brasileiro Deppsch Trabalho, que receberam depósitos do lobista João Pedro de Moura, ex-assessor do deputado. "Maiores detalhes sobre o vínculo entre o deputado e o Instituto Brasileiro, a associação utilizada por ele no processo de recebimento e ocultação do dinheiro, serão esmiuçados em inquérito próprio", assinala a PF.O delegado juntou microfilmagens de cheques e do extrato bancário de Mantovani. Fez cruzamento de telefonemas grampeados de integrantes da organização. "O objetivo deste relatório é demonstrar que, após a obtenção das informações bancárias, o deputado Paulo Pereira foi efetivamente beneficiário de valores desviados de financiamentos do BNDES à prefeitura de Praia Grande e às Lojas Marisa."O levantamento, diz a PF, "comprova a co-autoria do delito e desconfirma a versão de que seu nome (Paulinho)estaria sendo utilizado indevidamente". Um repasse foi de R$ 82,1 mil, em cheque. "O fato relevante é que o cheque foi efetivamente compensado na conta de uma ONG que funciona no mesmo prédio da Força Sindical, no dia 28 de março. O destinatário final era Paulo Pereira, tendo a ONG sido utilizada no processo de lavagem do dinheiro.""A PF diz muito e prova pouco", reagiu Leônidas Scholz, defensor de Paulinho. Carlos Kauffmann, que defende Mantovani, afirma que o empresário jamais recebeu dinheiro do BNDES. Tales Castelo Branco, advogado de Moura, sustenta que ele não participou de desvios.
BNDES financia "lavanderia"do Paulinho.
terça-feira, 12 de agosto de 2008 às 06:13:00
Do Estadão:
"Resta inequívoca a comprovação do efetivo recebimento de parcelas dos desvios de financiamentos do BNDES pelo deputado Paulo Pereira da Silva, quantias que foram pagas nos exatos valores previstos pela quadrilha", afirma a Polícia Federal em documento de 14 páginas encaminhado em julho à Procuradoria da República. O relatório, subscrito pelo delegado Rodrigo Levin, aborda exclusivamente a suposta ligação de Paulinho da Força (PDT-SP)com o esquema de desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que a Operação Santa Tereza desvendou em abril. Paulinho vai depor hoje na PF."Além disso, resta configurado o crime de lavagem de dinheiro por parte de Paulo Pereira, que utilizou pessoas jurídicas com as quais tem ligações para depositar suas quantias desviadas, como forma de ocultar e dissimular a origem e o recebimento dos valores", assinala o documento, com base em rastreamento bancário.A pesquisa pegou contas do empresário Marcos Mantovani e de duas ONGs - Meu Guri, presidida por Elza Pereira, mulher de Paulinho, e Instituto Brasileiro Deppsch Trabalho, que receberam depósitos do lobista João Pedro de Moura, ex-assessor do deputado. "Maiores detalhes sobre o vínculo entre o deputado e o Instituto Brasileiro, a associação utilizada por ele no processo de recebimento e ocultação do dinheiro, serão esmiuçados em inquérito próprio", assinala a PF.O delegado juntou microfilmagens de cheques e do extrato bancário de Mantovani. Fez cruzamento de telefonemas grampeados de integrantes da organização. "O objetivo deste relatório é demonstrar que, após a obtenção das informações bancárias, o deputado Paulo Pereira foi efetivamente beneficiário de valores desviados de financiamentos do BNDES à prefeitura de Praia Grande e às Lojas Marisa."O levantamento, diz a PF, "comprova a co-autoria do delito e desconfirma a versão de que seu nome (Paulinho)estaria sendo utilizado indevidamente". Um repasse foi de R$ 82,1 mil, em cheque. "O fato relevante é que o cheque foi efetivamente compensado na conta de uma ONG que funciona no mesmo prédio da Força Sindical, no dia 28 de março. O destinatário final era Paulo Pereira, tendo a ONG sido utilizada no processo de lavagem do dinheiro.""A PF diz muito e prova pouco", reagiu Leônidas Scholz, defensor de Paulinho. Carlos Kauffmann, que defende Mantovani, afirma que o empresário jamais recebeu dinheiro do BNDES. Tales Castelo Branco, advogado de Moura, sustenta que ele não participou de desvios.
"Resta inequívoca a comprovação do efetivo recebimento de parcelas dos desvios de financiamentos do BNDES pelo deputado Paulo Pereira da Silva, quantias que foram pagas nos exatos valores previstos pela quadrilha", afirma a Polícia Federal em documento de 14 páginas encaminhado em julho à Procuradoria da República. O relatório, subscrito pelo delegado Rodrigo Levin, aborda exclusivamente a suposta ligação de Paulinho da Força (PDT-SP)com o esquema de desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que a Operação Santa Tereza desvendou em abril. Paulinho vai depor hoje na PF."Além disso, resta configurado o crime de lavagem de dinheiro por parte de Paulo Pereira, que utilizou pessoas jurídicas com as quais tem ligações para depositar suas quantias desviadas, como forma de ocultar e dissimular a origem e o recebimento dos valores", assinala o documento, com base em rastreamento bancário.A pesquisa pegou contas do empresário Marcos Mantovani e de duas ONGs - Meu Guri, presidida por Elza Pereira, mulher de Paulinho, e Instituto Brasileiro Deppsch Trabalho, que receberam depósitos do lobista João Pedro de Moura, ex-assessor do deputado. "Maiores detalhes sobre o vínculo entre o deputado e o Instituto Brasileiro, a associação utilizada por ele no processo de recebimento e ocultação do dinheiro, serão esmiuçados em inquérito próprio", assinala a PF.O delegado juntou microfilmagens de cheques e do extrato bancário de Mantovani. Fez cruzamento de telefonemas grampeados de integrantes da organização. "O objetivo deste relatório é demonstrar que, após a obtenção das informações bancárias, o deputado Paulo Pereira foi efetivamente beneficiário de valores desviados de financiamentos do BNDES à prefeitura de Praia Grande e às Lojas Marisa."O levantamento, diz a PF, "comprova a co-autoria do delito e desconfirma a versão de que seu nome (Paulinho)estaria sendo utilizado indevidamente". Um repasse foi de R$ 82,1 mil, em cheque. "O fato relevante é que o cheque foi efetivamente compensado na conta de uma ONG que funciona no mesmo prédio da Força Sindical, no dia 28 de março. O destinatário final era Paulo Pereira, tendo a ONG sido utilizada no processo de lavagem do dinheiro.""A PF diz muito e prova pouco", reagiu Leônidas Scholz, defensor de Paulinho. Carlos Kauffmann, que defende Mantovani, afirma que o empresário jamais recebeu dinheiro do BNDES. Tales Castelo Branco, advogado de Moura, sustenta que ele não participou de desvios.
2 comentários
Caro Coronel
ReplyCabe aqui uma pergunta, de que serve a nossa preocupação, pois a maior parte da alta cupula politica , está envolvida em falacatruas, razão pela qual não existe nenhum interesse em apurar qualquer coisa, (prevalece a lei do silencio, "salva o teu e tu salva o meu", assim ninguem faz nada). Qual o traficante que se encontra preso (exceto Beira mar), mas mesmo assim com privilegios, pois deve ajudar a muitos politicos, porém, aos militares todo o rigor da Lei e tudo que for possivel para prejudica-los. vejamos o que vai acontecer com o coitado tenente da favela do rio. será excluido, deixando a familia em má situaçoes, tudo porque estava cumprindo ordens de politicos safados, sem carater que deveriam estar em cuba enfrentando o paredão de Sadã. Mas infelizmente é o que acontece!criar onça em casa,eis o resultado. colocaram as raposas para cuidar dos galinheiros. Vamos colocar neste Blog a relação nominal dos assaltante de bancos e politicos envolvidos em processos e que se encontram no governo. 'eta povinho ladrão"
Coronel
ReplyAinda ontem li e depois coloquei aqui uma noticia que li no CH, na qual o imbecil tentou tudo para conversar com Bush, ainda na China, tendo Bush mandado dizer que não tinha tempo para o receber.
Precisamente ontem, o imbecil mentiroso relapso e contumaz até à loucura, disse que Bush lhe tinha dito que viria de novo visitar o Brasil antes de abandonar o cargo em dezembro.
Ele è doente mental, Coronel. Deve viver numa realidade paralela onde se julga o centro do Universo! Analfabeto louco!