Mãe entregou a Varig "limpinha da silva".

É isso aí. Dilma Rousseff e a sua inseparável Erenice Guerra, figurinhas carimbadas pela reconhecida maternidade de todos os escândalos que se sucedem no Palácio do Planalto, envolvendo filhos, irmãos, compadres e outros apaniguados, agora são acusadas de mais uma ilegalidade ou imoralidade, conforme o ângulo de análise: retirar as dívidas da Varig para com os brasileiros, permitindo que o fundo americano pudesse receber uma empresa "zeradinha da silva." Foram cerca de R$ 2 bilhões em impostos atrasados simplesmente suprimidos com a interveniência das duas, que decidiram que a dinheirama não deveria ser cobrada dos novos donos. Manoel Felipe Brandão, então Procurador-Geral da Fazenda, hoje aposentado, recusou-se a comentar as reuniões da época, mas confirmou a posição da PGFN: "Não vou entrar em detalhes. Confirmo apenas que minha posição era a de que havia sucessão tributária (repasse da dívida aos novos compradores) no caso. Considero a abertura de um precedente um risco ao instituto do crédito tributário".