Um relatório de 46 páginas que chegou terça-feira à noite na Assembléia Legislativa de São Paulo aponta "graves crimes praticados pela organização criminosa que se estabeleceu na direção da Bancoop". O documento, produzido pelo Ministério Público Estadual, esmiúça "investigações a respeito de crimes de quadrilha, estelionato, apropriação indébita, lavagem de capitais, entre outros, praticados por ex-dirigentes e dirigentes da Bancoop". O relatório é terminante: "Segundo extrai-se dos autos, os membros que figuraram e figuram na direção da Bancoop, contrariando os interesses dos cooperados e da própria cooperativa, figuram como sócios cotistas de empresas que prestam serviços como empreiteiras e fornecem matéria-prima para os empreendimentos imobiliários, com proveito econômico próprio, com efetiva finalidade lucrativa, transformando, assim, a Cooperativa em verdadeira empresa comercial. Leia mais aqui.
5 comentários
Jornal Estado de Minas - 26 de junho de 2008 06:42
ReplyFraudes no PAC
ESTUDANTE DE 26 ANOS É DONO DE EMPRESA QUE VENCEU LICITAÇÕES DE R$ 5,5 MILHÕES
Brasília – André Scarassati tem 26 anos, é estudante de direito e um fenômeno empresarial. Ele é dono da Construssati Serviços e Construções Ltda. A empresa, com sede em Brasília, venceu neste ano a licitação de R$ 5.504.218,23 para construir 255 casas em Palmas, no Tocantins, num convênio celebrado pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) da Habitação. Esse convênio foi feito entre o Ministério das Cidades e o governo de Tocantins. Em evento no dia 6 no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou as ordens de serviços para liberar o dinheiro das obras.
O estudante e empresário André Scarassati, dono da empresa que venceu essa licitação milionária, é filho de José Alcino Scarassati, exonerado terça-feira do cargo de coordenador político do Ministério das Cidades. Alcino é suspeito de participar do esquema de desvio de dinheiro de obras do PAC.
Ele foi alvo da Operação João-de-barro feita pela Polícia Federal na sexta-feira. Policiais vasculharam seu gabinete no ministério em busca de provas. Alcino era o braço-direito do ministro da pasta, Márcio Fortes, do PP. Após a ação da polícia, ele tentou manter o assessor no cargo. Pressionado e preocupado em tirar o foco do ministério, Fortes não teve outra alternativa que não fosse a demiti-lo.
O Diário Oficial da União de 17 de março deste ano informa que no dia 11 daquele mês foi assinado o contrato que celebra a vitória da Construssati na licitação para construir 255 unidades habitacionais no Setor Taquari, em Palmas. Na época, Alcino Scarassati era um homem poderoso no ministério. Como coordenador político, recebia as demandas dos prefeitos.
Alcino também é influente no Congresso. Já foi servidor do Senado. Deixou a Casa em 2004 para, logo depois, assumir o cargo de coordenador político no Ministério das Cidades. Ele saiu do Senado, mas seu filho conseguiu entrar. A Construssati venceu licitação para reformar no ano passado o Comitê de Imprensa, sala que abriga os jornalistas credenciados. A obra, concluída no começo deste ano, custou R$ 428.076,28.
A empresa não tem mais do que 10 funcionários registrados. A Construssati subcontrata outras construtoras para fazer o serviços. “São parcerias”, explica Vítor Gonçalves da Costa, gerente da firma. Uma das parcerias, aliás, rendeu processo na Justiça contra a empresa. A construtora LRC cobra desde o ano passado R$ 500 mil por obras de pavimentação asfáltica feitas em Lajeados, município do Tocantins.
A empresa de André Scarassati não recebeu recursos só do Ministério das Cidades. Nos últimos anos, a construtora celebrou convênios, por exemplo, com ministérios da Agricultura, Educação e Defesa. A Construssati foi criada no dia 13 de outubro de 2003 com um capital social de R$ 20 mil. Em 2004, o contrato dela foi alterado para informar o aumento do capital para R$ 405 mil. Hoje, a Construssati declara ter R$ 1.050 milhão. André sempre foi dono de 99% da empresa e sua mãe, Maria Regina, do 1% restante.
Viajando
O Estado de Minas visitou na quarta-feira a sede da Construssati em Brasília. A empresa ocupa uma discreta sala num prédio comercial. Não há qualquer referência a ela na porta de entrada. Seu dono não estava no local. Segundo o gerente Vítor Gonçalves, André Scarassati está em viagem particular.
Gonçalves é que toca a empresa. Ele, por exemplo, assinou como testemunha as três alterações contratuais que informam o aumento financeiro da construtora. O gerente negou qualquer irregularidade nas licitações e a influência de José Alcino na obtenção das obras. Segundo ele, a empresa cresceu ao usar o capital de giro do dinheiro ganho nas licitações. “Foram incorporados recursos das obras”, afirma. “Não vejo disparidade”, ressalta. O ministro das Cidades foi procurado, mas não foi localizado. José Alcino também não foi encontrado.
Coronel,
ReplyDitado popular
“Cachorro ovelheiro que come ovelha uma vez, só matando”
Traduzindo para que os Políticos Lula/PT possam entender:
“Político que rouba uma vez, só matando”
Se gritar pega ladrão
Não fica um meu irmão
Se gritar pega ladrão
Não fica um
Experimentem gritar "Pega Ladrão!" dentro do Congresso Nacional. Não de deveria ficar um! PT, PSDB, PFL, PMDB, PP, PTB, graças ao foro privilegiado ficaram tão sem vergonha que nem correm com medo de ser presos!
BRASIL um país de todos
os políticos corruptos.
Disso aí dá para se ter uma idéia do que estão fazendo essa gente no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal.
ReplySegue o exemplo de Lulinha ( filho) que conforme pai, não tem culpa de ser um empresário nato ( vocação esta descoberta DEPOIS que o pai tornou-se presidente). Certamente o rapaztambém é um empresário nato, so lhe faltava a oportunidade hahahahahaha
ReplyCoronel,
ReplyDr Evil considera esse um crime muito grave. Roubar de alguem que esta tentando comprar uma casinha? Merecem deitar num pau-de-arara por alguns dias e depois cairem de um aviao, em alto mar, sem para-quedas. E Dr Evil garante que esses seriam crimes bem menores do que esses sem vergonhas cometeram.