Pontos-de-vista.

Dois artigos analisam a atual situação da Amazônia, no que se refere ao tema das ONGS e das reservas indígenas. Leia aqui a visão militar e aqui a visão das organizações não govermentais.

6 comentários

Coronel

Carta ao General Augusto Heleno.

"Exmo. Sr. general-de-exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira,
Comandante Militar da Amazônia

Gostaria de cumprimentá-lo por sua dura crítica à política indígena atual, que concede latifúndios a uns poucos milhares de índios, em detrimento dos milhões de não-índios do Brasil, ou seja, da maioria dos brasileiros. Afinal, não há motivo nenhum para se conceder um Portugal inteiro a cerca de 15 mil índios existentes na reserva de Raposa Serra do Sol, assim como foi entregue um outro inteiro Portugal aos índios ianomâmis, inviabilizando completamente o desenvolvimento econômico do Estado de Roraima. Com essa aberração, criaram-se os dois maiores latifúndios do planeta. Não há necessidade de se conceder tanta terra para tão poucas pessoas. Depois de 500 anos, está mais do que na hora de os índios amazônicos aprenderem a plantar feijão, arroz e milho, e criar umas galinhas para seu próprio sustento. Petrificá-los na Idade da Pedra, com arco e flecha nas mãos, como o faz a atual política indigenista, é um ato tão vergonhoso quanto os antigos bantustões existentes na África do Sul, onde negros eram confinados em reservas e de lá só podiam sair com autorização do governo do Apartheid. O correto é que, paulatinamente, os índios brasileiros tenham acesso à civilização e participem ativamente de toda a vida social, econômica e política, de modo a se tornarem proeminentes figuras nacionais.

Louvo também, general Heleno, sua defesa instransigente da Amazônia, de sua integridade física que deve ter seu processo de conquista fiscalizado pelo Governo Federal, não tolhido por este, como é o caso dos rizicultuores de Roraima que há décadas promovem o desenvolvimento daquele estado e agora estão prestes a ser expulsos pelos capitães-do-mato da Polícia Federal como se fossem perigosos delinqüentes. Há necessidade de se ter a presença de maior número de soldados na área, para sua integração e defesa. "Integrar, para não entregar" é o lema do Exército e de toda a nação brasileira. Infelizmente, o governo federal não concorda com esse lema e é entreguista, na medida em que dá mais apoio às ONGs estrangeiras que lá prosperam como praga do que aos poucos militares que lá servem nas guarnições de fronteira. A maioria das ONGs que lá operam estão a serviço de interesses alienígenas, não dos brasileiros e, por isso, deveriam ser imediatamente expulsas da área.

Não tenho dúvida nenhuma, general Heleno, que todos os militares brasileiros, das três Forças Armadas, da ativa e da reserva, apóiam sua firme posição frente às questões amazônicas, assim como todos os brasileiros que ainda não estão comprometidos com a atual República Sindicalista (a "esquerda escocesa, do uísque, ao qual o senhor se referiu com muita propriedade), de molde fascicomunista, iniciada no governo Collor, ampliada no governo FHC e exacerbada no governo Lula, que dá continuidade ao processo de criação de bantustões por todo o território nacional - os famigerados guetos indígenas, quilombolas e do MST -, dentro dos moldes stalinistas, em que a terra não pertence ao seu ocupante mas é destinada ao uso coletivo de sua população, como os kholkozes soviéticos de triste memória, em que o Leviatã estatal é seu único proprietário. Infelizmente, estamos caminhando rapidamente para a instauração do "Brasilistão" - uma mistura de Brasil com Afeganistão, em que prosperam grupos tribais com seus privilégios e suas leis próprias, não uma sociedade nacional organizada, existente em todos os países democráticos modernos.

A respeito dos bantustões brasileiros, sugiro a Vossa Excelência a leitura de um texto de minha autoria, disponível no endereço http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5996&language=pt.

A respeito dos quilombolas, sugiro acessar http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=6238&language=pt.

Atenciosamente,

Félix Maier
Capitão QAO R/1"

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=6536&language=pt

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Coronel

è sobre a CIA e a Amazônia. Vem no Claudio Humberto. Grave! Muito grave!

"25/04/2008 | 0:00


CIA não reconhece índio brasileiro
A nova enciclopédia socioeconômica e geopolítica World Factbook, elaborada pela CIA, revela como a agência americana de espionagem e inteligência vê a Amazônia. Suas definições dão razão aos que temem a cobiça dos Estados Unidos sobre a região. A começar pelo fato de considerar os nossos índios "amerindians", e não brasileiros. E não deixa de citar a longa extensão dos territórios e o "grande número de línguas"."

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Temos um "candidato à presidência"
Geraldo Almendra

“...que não é retirante Pinóquio, nem ladrão, ou ladra de cofres particulares...”

http://brasilacimadetudo.lpchat.com/index.php?option=com_content&task=view&id=4410&Itemid=223

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Coronel

Seu post è extremamente rico, para eu não colocar algumas verdades que muitos desconhecem. Como por exemplo a manipulação da nossa História, a farsa das "nações" indígenas, como os Yonomamis.

Os Yanomamis foram uma esperta criação das ONG, como denunciou um coronel Menna Barreto do Exército Brasileiro que serviu naquela região, autor do livro "A Farsa Yanomami", editado pela Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 1996.

Mas poderá ler muito mais neste link.

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5996&language=pt

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Coronel

A traição dos nossos governantes, não è de agora. No reinado de Sarney e depois Collor de Melo, seu ministro Ministro da Justiça Jarbas Passarinho, a despeito das opiniões do Conselho de Segurança Nacional, dos Ministros Militares e dos Governos da Região Amazônica, baseado na Portaria 580 de 15 de novembro do mesmo ano, Collor criou a área destinada aos indígenas Ianomâmis. Passarinho que afinal se mostrou um grande passarão, um abutre e Collor um traidor, pois essa "nação" índio foi um produto de ONGs. Jamais tinha existido.

"A interferência americana e a submissão brasileira
No transcorrer do ano de 1990, durante o governo de Fernando Collor de Mello, foi adotada uma política de neoliberalismo, quando a Amazônia deixou de ter a prioridade que era mantida nos governos militares, desde a década de 1970. Essa falta de atenção persiste até os dias de hoje, como pode ser comprovada pela falta da presença do governo federal e a adoção de políticas desatentas em relação à região, nos governos federais das últimas décadas. Ainda, em 1990, o presidente americano, George Bush, o pai do atual, por carta endereçada ao presidente do Brasil, exigiu a demarcação da área dos índios Ianomâmis, assim como, fosse tapado o poço destinado a futuras experiências nucleares na Serra do Cachimbo. Esse buraco que era destinado ao começo das experiências nucleares subterrâneas, em cumprimento ao Projeto Nuclear Brasileiro, já existia desde o início do governo de José Sarney, ou melhor, desde os governos militares. Consta que este presidente, Sarney, foi quem mandou tapá-lo e que Collor de Mello apenas fez a publicidade como o tapa-buraco, com foto e tudo, nos veículos de comunicação. Como resultado dessas intromissões americanas, em 1991, baseado na Portaria 580 de 15 de novembro do mesmo ano, do então Ministro da Justiça Jarbas Passarinho, a despeito das opiniões do Conselho de Segurança Nacional, dos Ministros Militares e dos Governos da Região Amazônica, Collor criou a área destinada aos indígenas Ianomâmis."

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Coronel

A política amazônica na ótica dos EUA, apoia-se nas suas máximas teorias: Doutrina Monroe e do "Destino Manifesto" que foi lançado pelo presidente James Buchanam, no ano de 1857 quando deixou claro que a expansão dos Estados Unidos da América, desde o Ártico até ao Pólo Sul é o destino dos Estados Unidos da América e nada irá detê-los.

Thomas Lovejoy, conselheiro do vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. Também trabalha na Fundação Smithsonian, em Washington, e é chefe da área de biodiversidade do Banco Mundial.
Já recebeu a condecoração da Ordem do Rio Grande Branco, e numa entrevista sobre o Brasil e a Amazônia, declarou:

"O maior problema são esses malditos nacionalistas desses países em desenvolvimento". Esses países pensam que podem ter o direito de desenvolver seus recursos como lhes convêm. Eles querem se tornar potências, estados soberanos e elaboram suas estratégias... Nós achamos que podíamos controlar melhor as coisas argumentando com esses líderes, esses tolos nacionalistas. Superestimamos a nossa capacidade de controlar as pessoas e vamos ter que ajustar isso. Será um ajuste doloroso, sem dúvida. Não, o problema real é este nacionalismo estúpido e os projetos de desenvolvimento aos quais ele leva.

Os brasileiros – e eu sei disto de uma experiência de 17 anos – pensam que podem desenvolver a Amazônia que podem tornar-se uma superpotência. Vivem de peito estufado com isso. Portanto, você tem que ser cuidadoso. Você pode ganha-los com pouco. "Deixe-os desenvolver a bauxita e outras coisas, mas reestruture os planos para reduzir a escala dos projetos de desenvolvimento energético alegando razões ambientais."

Mas recuemos no tempo.

A teoria do "Destino Manifesto",
foi lançado pelo presidente James Buchanam, no ano de 1857 quando deixou claro que a expansão dos Estados Unidos da América, desde o Ártico até ao Pólo Sul é o destino dos Estados Unidos da América e nada irá detê-los.

Segundo Moniz Bandeira, "A tendência para o messianismo nacional, acentuada no povo norte-americano pela crença de que é o eleito de Deus, gerou a idéia, segundo a qual o "destino manifesto" dos EUA consistia em expandir suas fronteiras não apenas territoriais, mas também econômicas por todo o hemisfério."

O general Colim Powel também repetiu em 2004 que o objetivo da ALCA é garantir para as empresas americanas o controle de um território que vai do Pólo Ártico até a Antártida, indo ao encontro dos desígnios de Deus, o chamado "Destino Manifesto".

A ex-secretaria de Estado Madeleine Albright também defende a teoria que a América é para os americanos, mas agora é o mundo todo: "O sucesso ou o fracasso da política externa do povo americano permanece como o maior fator para moldara nossa própria história e o futuro do Mundo."

E no tempo continuamos.

ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) novo projeto econômica para a AL, reacendeu um antigo projeto dos EUA de implementar a Doutrina Monroe ("a América para os americanos") em sua dimensão econômica e o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte)".

Já Henry Kissinger no seu tempo, comentou no The New York Times a famosa concepção do governo Fernando Henrique Cardoso de que o MERCOSUL era o destino e a ALCA, uma opção: "Especialmente no Brasil, existem líderes atraídos pela perspectiva de uma América Latina unificada politicamente em confronto com os EUA e a Nafta se não em manifesta oposição aos EUA".

E Fernando Henrique Cardoso promulgou a Lei 9.985 em 2000 instituindo a internacionalização indireta da Amazônia no seu artigo 30 que estabelece "as Unidades de Conservação podem vir a ser geridas por organizações da sociedade civil de interesse publico com objetivos afins aos da unidade, mediante instrumento a ser firmado com o órgão responsável por sua gestão".

As Unidades de Conservação estão definidas no artigo 15 da mesma Lei e são chamadas de APAS (A Área de Proteção ambiental é uma área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, dotadas de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais".

Claro que o Coronel me vai dizer que isso não significa transferência para organismos não governamentais do gerenciamento da área publica extensa como diz a Lei, mais especificamente o artigo 225 da Constituição Federal.

OK, tudo bem.

Deram a volta por cima desse pequeno empecilho e em 1981 pela Lei 6.938 criaram o CONAMA reforçado em 1990 pelo Decreto 99.274 e pelo artigo quarto desse mesmo Decreto. Mas mesmo esse Decreto não é claro quanto à participação de ONGs estrangeiras porque o Conselho Nacional do Meio Ambiente é composto por ONGs nacionais e internacionais que recebem dinheiro do exterior através de financiadores externos.

Temos os casos da ARPA (Programa Áreas Protegidas da Amazônia), KFW (Banco alemão de cooperação), WWF (EUA e Alemanha), The Nature Conservancy (TNC), Gordon and Betty Moore Foundation, Banco Mundial e do FUNBIO (Fundo brasileiro para a biodiversidade) entre muitas poderosas identidades estrangeiras e algumas nacionais como Argonautas, Aspoan, Furpá, GTA, Os Verdes e ALGA.

E atualmente o que temos? Bases americanas nas divisas com o Brasil, a falsa reserva dos índios ianomâmis (assinada por Collor) prontos a negociarem com representantes estrangeiros as riquezas do seu "território", a CONAMA colocando resoluções com base em informações estrangeiras e polemicas como o Greenpeace e Imazon.

Mas ARPA (engajada por FHC depois de ter recebido da rainha da Inglaterra o titulo de Cavaleiro da Ordem do Banho?) e a sua denominação estrangeira que é um acrônimo de Amazom Regional Protected Áreas que fora concebido pela WWF com o objetivo de conservar mais de 40% da área amazônica brasileira equivalente a 20% do território brasileiro?

Sabemos que as antigas potência coloniais incluindo os EUA, precisam de minerios raros devido ao avanço tecnologico das nossas industrias globalizadas. Uma vez potência colonial, eternamente potência colonizadora, e seus ávidos olhos tudo fazem para ficarem não apenas com as riquezas do sub-solo do Brasil mas como seu território.

E politicos traidores que nos têm desgovernado desde que os militares acreditaram na Democracia, não têm faltado: Sarney, Collor, FHC e Lula.

Sou nacionalista! E daí? Porque sou obrigado a gostar da Democracia traidora e corrupta? Porque não posso gostar da Democracia nacionalista militar?

Sou nacionalista! E daí?

Mas dá que pensar Coronel!

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