O Kaiser manda ver.

Abaixo, uma das respostas da entrevista do ex-senador Jorge Konder Bornhausen, presidente de honra do DEM e uma das figuras mais odiadas pela esquerda brasileira, dada neste final de semana ao Diário Catarinense.

DC - Qual a sua avaliação sobre o dossiê montado contra Fernando Henrique Cardoso?

Jorge Bornhausen - A verdade é que o governo foi moldado à imagem e semelhança do seu chefe e a certas regras tradicionais do sindicalismo: não importa o meio, o que resolve é o fim. E estas regras certamente foram passadas para os integrantes mais próximos. O dossiê é simples, é o resultado da aplicação dessas regras, não importa os meios, o que importa é o fim. Qual era o fim? Matar as investigações ao atual governo e procurar incriminar o governo anterior. Se deram mal, deixaram digitais.

2 comentários

Percival Puggina

É comum ouvirmos que o egoísmo representa forte estímulo à conduta produtiva, constituindo-se numa virtude social, ao passo que o altruísmo seria nocivo porque o desprendimento que lhe é inerente não gera impulsos à produção ou ao consumo. Na mesma linha, afirma-se (há livros escritos nesse sentido) que o egoísmo faz bem e o altruísmo seria uma perversão avessa à natureza humana.

Obviamente, o interesse particular, o zelo pelas próprias coisas, a provisão para o futuro e assim por diante, constituem fermentos indispensáveis à mobilização de energias individuais em cuja ausência a sociedade não prospera. Mas o egoísmo está sempre associado ao desinteresse pelos demais, e não se confunde com aquelas características dos indivíduos prudentes. Consultórios de psicólogos e terapeutas estão lotados de pessoas egoístas, inaptas para o amor, e de suas vítimas.

Trata-se, como se vê, de gravíssima confusão conceitual que torce e retorce o conceito de egoísmo para dele retirar umas poucas gotas de perfume e joga no lixo o vidro inteiro do altruísmo como se estivesse seco e inservível. Interesse próprio é bom e faz bem. Leão XIII, na profética Rerum Novarum (1891), deixa claro, ao condenar o comunismo, que a falta do interesse próprio levaria esse sistema ao fracasso por privar "o talento e a habilidade de seus estímulos" e, como conseqüência, "estancar as riquezas em sua fonte". E aponta o inevitável resultado: "em lugar da igualdade tão sonhada, tem-se a igualdade na indigência e na miséria". Isso foi escrito um quarto de século antes da Revolução Russa.

http://www.puggina.org/publicados/news.php?detail=n1206315491.news

patriota

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Estamos vivendo dentro do livro de Jorge Orwel, A revolução dos Porcos.Dora Jardim

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