Segundo informa o Planalto, um dos temas que Lula vai requentar em Cuba é o reconhecimento dos diplomas de estudantes brasileiros (mais de 1.000) que cursam a Escola Latino-Americana de Medicina, fundada por Fidel em 1998, com o objetivo de fornecer "médicos" às pencas para os países do continente. O Conselho Federal de Medicina não reconhece os diplomas e não permite o exercício profissional, no que faz muito bem, pois por lá falta tecnologia e sobra ideologia. No entanto, como tudo no Governo Lula, o assunto está prestes a ser aprovado na Câmara e, depois, seguirá para o Senado, onde ainda resta alguma coisa de oposição.
A Escola Latino-Americana de Medicina fornece os dois primeiros anos de formação e, depois, os alunos cursam os outros três anos nas diversas faculdades cubanas. Nas primeiras dezoito semanas, recebem uma lavagem cerebral que dura para toda a vida. Os estudantes brasileiros se submetem às leis cubanas, inclusive ao controle rigoroso sobre os seus movimentos: para dormir uma noite fora do alojamento da escola, é necessária autorização por escrito da Direção de Relações Internacionais. A mobilidade acadêmica é zero: o estudante não pode mudar de curso, a não ser em condições excepcionais. E a FEU, Federação de Estudantes Universitários, uma espécie de UNE com poder de polícia, faz o que bem entende com o tempo livre dos estudantes.
Teresa de Oliveira Marcelino é brasileira e terminou o seu curso de medicina em julho de 2007. Suas declarações escancaram o tipo de formação que é dada pela Escola cubana. Muito socialismo e pouco profissionalismo.
“Para mim, ( o mais importante foi) conseguir compreender que as pessoas necessitam algo mais que simples medicina. Quem vai em busca de um médico também necessita de palavras de alento, isso muitas vezes alivia mais que o próprio medicamento. Isso eu aprendi em seis anos de medicina aqui em Cuba. Em outro país, ou em meu próprio, não sei se seria capaz de aprender estas coisas. Creio que esta foi minha maior conquista.”
“Eu quero agradecer o apoio e a oportunidade que tive de ter vindo para Cuba para estudar esta carreira. Quando me disseram que eu havia ganhado a bolsa, fiquei muito contente. Eu já havia tentado em cinco ocasiões entrar em uma faculdade de medicina em meu país e nunca consegui. É por isso que agradeço tanto a oportunidade que este país me deu e que foi única, creio que aproveitei ao máximo. A felicidade que esta terra tem proporcionado a tantos homens e mulheres, que como eu não têm condições de fazer os seus estudos de medicina é incalculável. Cuba é um país que tem sofrido muito ao longo dos anos e, contudo, não regateia e compartilha o pouco que tem com os outros povos irmãos. Isto é algo que nunca devemos esquecer e deixar de valorizar”.
Para conhecer o pensamento dos "médicos" de diversos países, formados em Cuba, leia os emocionantes depoimentos aqui.
8 comentários
Essa jegue não passou em nenhum vestibular aqui no Brasil, e olha que a educação aqui nem é lá essas coisas, aí foi pra Cuba, aprendeu sabe-se lá o quê e agora quer voltar e "praticar" na gente? Bom, pensando bem, com o SUS do jeito que está nem vai fazer assim tanta diferença. ABENÇOADO SEJA MEU PLANO DE SAÚDE!!!!!!!!!!!!!!! Enquanto eu puder pagar...
ReplyChama essa turma pra cuidar do Alencar e do lula, no caso de eventual nessessidadi!!!
ReplyA vida começa quando o espermatozóide e o óvulo fundem-se criando um conjunto genético único.
ReplyMas o caso da fertilização comunistóide, foi um ESPERMATOSSAURO.
Isso é um pesadelo. É por isso que eu torço (sinceramente) pra que dê tudo errado nestes ultimos anos de governo Lula, mesmo nós soframos com isso, será melhor para o país. Não vejo outra forma de acabar com essa praga de esquerdismo que infesta o Brasil.
ReplyPosso apostar como o vagabundo cachaceiro e sua quadrilha não consultaria esse pessoal nem para um curativozinho no dedo...
ReplyEles poderiam cumprir seu período de residência, na selva, com as Farcs.Expontâneamente...
ReplyNome Próprio
Então porque o tiranossauro chamou um médico espanhol para tratá-lo ao invés dum "veterinário" local?
ReplyDra.Teresa,
ReplyA ilha é linda e generosa, povo hospitaleiro, governo idem, voltar para quê?
Melhor permanecer e devolver a Cuba os benefícios que lhe proporcionaram.
E a gratidão?