Fidelidade canina.

Este é o assessor da Matilde, falando ao microfone, que teve a cara de pau de dizer que a Comissão Ética não viu nenhum problema no cartão da sua chefe. Guarde a latinha dele para se o encontrar em algum aeroporto da vida.
Aqui o assessor (à esquerda) numa festinha. A Matilde está com flores na mão. Parece que as flores são presente, tomara que não tenham sido compradas pelo Martvs das Chagas com o cartão corporativo. Nunca se sabe.

O secretário da Matilde é de uma fidelidade canina. Não que seja um cão de guarda. É apenas figura de linguagem. Até o meu cachorro sabe que a sua chefe comprou num free shop com o cartão corporativo pago com dinheiro público. E que, flagrada cometendo a irregularidade, devolveu o dinheiro, justamente porque não poderia comprovar que era pública uma despesa pessoal, tipo perfume, rímel, demaquilante, bronzeador. Até o meu cachorro ouviu a recomendação da Comissão de Ética Pública, de que o caso pode configurar crime, encaminhando o assunto, portanto, para a Controladoria Geral da União. Até o meu cachorro assistiu tudo no Jornal Nacional, junto com 40 milhões de pessoas. O secretário da Matilde acha que os brasileiros são idiotas. E repete o mesmo mantra dos membros deste governo sem-vergonha, de simplesmente negar o que está escancarado. Alguém tem que processar este senhor por falsidade ideológica. Quem? Onde está o Ministério Público? Cadê aquele do fusca, o Luiz Francisco? Cadê aquele Guilherme Schelb, é esse o nome?

Eis a íntegra da notícia publicada no Estadão:

BRASÍLIA - Suspeita de ter usado, irregularmente, o cartão de crédito da Presidência, a ministra especial de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, negou hoje, por meio da assessoria, ter cometido qualquer infração ética. "Do ponto de vista ético, não há nenhum reparo a fazer na conduta da ministra. Não há nada a esconder em seus gastos com cartão, todas as informações são transparentes e disponibilizadas na internet. Não houve nenhum desvio de recursos", disse o secretário-adjunto, Martvs das Chagas.

Segundo Chagas, o fato de a Comissão de Ética Pública da Presidência da República ter enviado o caso para a Controladoria-Geral da União (CGU) demonstra que Matilde não infringiu nenhuma regra de conduta pública. "Na realidade, a comissão, ao enviar o caso para a CGU, julgou-se incompetente para julgar o caso. Não identificou nenhum problema", disse.

4 comentários

Imagino que o 'assessor' da ministra Matilde Free Shop também saboreou o nhoque da fortuna do resturante O Gato Que Ri (http://www.ogatoqueri.com.br/)no dia 17/12/2007, em São Paulo, que custou R$ 86,46.

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Fosse o Brasil um país minimamente sério essa gente já estaria em cana!
Você lembrou muito bem. Cadê os procuradores caçadores de corruptos?
Os caras sumiram!
Mas, cadê a UNE?
Os estudantes estão caladinhos, nesse Brasil de Lula é assim, tudo pelego.

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Ela é Ministra do Racismo do apedeuta.

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Enquanto isso, funcionários públicos que arriscam suas vidas pela Segurança Pública são tratados a pão e água e castigados por se manifestarem! Chamam a isso tudo Democracia, Estado de Direito? Tivessem as Forças Armadas dignidade já teriam acabado com essa farsa há tempos! É preferível um governo honesto, competente e justo - mesmo que sem políticos (para que servem?!)- do que essa mentira chamada Democracia!

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