O teatro de operações de Chávez.

A senadora colombiana Piedad Córboba, sendo homenageada por Iván Márquez e pelo alto comando das FARC. Atrás, Rodrigo Granda, já de volta à farda assassina da guerrilha, graças ao pedido de Sarkozy.
Rodrigo Granda, indultado por Uribe, de volta à selva, ao lado de Iván Márquez, o guerrilheito narcoterrorista que negocia em nome das FARC.

Ivan Márquez, Hugo Chávez e a senadora colombiana Piedad Córdoba, negociando em Caracas, em novembro. Estiveram novamente juntos, na última semana, recebendo conselhos da turma de Fidel.

Clóvis Rossi afirma hoje, na Folha de São Paulo, "como os governos que testemunharão a operação são todos de origem esquerdista, está na hora de parar de tratar os narcoterroristas como "hermanos". Os novos fatos comprovam a afirmação.

Toda a midiática operação de libertação dos reféns mantidos em cativeiro pelos narcoterroristas das FARC foi organizada a partir de Cuba, segundo revela o Nuevo Herald(Miami). Hugo Chávez planejou a operação pessoalmente com estrategistas militares de Fidel Castro e delegados das FARC, entre eles o assessor para assuntos internacionais dos guerrilheiros, Rodrigo Granda, e o dirigente conhecido por "Iván Márquez".

Rodrigo Granda foi posto em liberdade recentemente e indultado pelo presidente Álvaro Uribe, em resposta a um pedido direto de Nicolás Sarkozy. Solto, o guerrilheiro voou imediatamente para Cuba, com a concordância do governo colombiano. ''Márquez'', que faz parte da Chefatura Colegiada das FARC, durante as negociações rompidas por Uribe, viajou a Caracas, para tratar da liberação de reféns diretamente com Chávez.

A reunião de planejamento do teatro de operações para libertação dos seqüestrados ocorreu na semana passada, em Santiago de Cuba, onde Chávez casualmente estava em visita.