


Clóvis Rossi afirma hoje, na Folha de São Paulo, "como os governos que testemunharão a operação são todos de origem esquerdista, está na hora de parar de tratar os narcoterroristas como "hermanos". Os novos fatos comprovam a afirmação.
Toda a midiática operação de libertação dos reféns mantidos em cativeiro pelos narcoterroristas das FARC foi organizada a partir de Cuba, segundo revela o Nuevo Herald(Miami). Hugo Chávez planejou a operação pessoalmente com estrategistas militares de Fidel Castro e delegados das FARC, entre eles o assessor para assuntos internacionais dos guerrilheiros, Rodrigo Granda, e o dirigente conhecido por "Iván Márquez".
Rodrigo Granda foi posto em liberdade recentemente e indultado pelo presidente Álvaro Uribe, em resposta a um pedido direto de Nicolás Sarkozy. Solto, o guerrilheiro voou imediatamente para Cuba, com a concordância do governo colombiano. ''Márquez'', que faz parte da Chefatura Colegiada das FARC, durante as negociações rompidas por Uribe, viajou a Caracas, para tratar da liberação de reféns diretamente com Chávez.
A reunião de planejamento do teatro de operações para libertação dos seqüestrados ocorreu na semana passada, em Santiago de Cuba, onde Chávez casualmente estava em visita.