O discurso é um, a realidade é outra.

Enquanto o Brasil aumentava o desmatamento em 10% na Amazônia, sob uma enxurrada de denúncias de ONGS e instituições de preservação ambiental, vejam o que o Lula dizia nas suas andanças por aí.

"Queria dizer aos alemães aqui presentes, porque estive em Bruxelas há pouco tempo, existe uma disputa comercial que não é leal, e ela está se espalhando pelo mundo. E eu queria dizer aos empresários alemães que ninguém tem mais preocupação em preservar a Amazônia do que nós, brasileiros, ninguém." (Blumenau, SC -19-11-2007).

"Juntos, governo e sociedade, reduzimos em 50% o desmatamento na Amazônia nos últimos dois anos. Na Mata Atlântica, as reduções foram de 75%. Isso equivale a evitar o lançamento, na atmosfera, de 430 milhões de toneladas, as emissões de gás carbônico."( Brasília, DF - 18/11/2007)

"É importante a gente dizer para vocês, porque eu tenho me recusado a aceitar lições que qualquer governante tente dar ao Brasil de como preservar as suas florestas". (Brasília, DF - 18/11/2007)

"No Brasil, o cultivo e o consumo de alimentos vem crescendo exponencialmente, assim como a produção de etanol e de biodiesel. Isso foi possível graças a avanços de produtividade e ao plantio em terras degradadas. Ao mesmo tempo, conseguimos fazer o desmatamento cair em mais de 50%." (Copenhage, Dinamarca - 13/11/2007)

"Basta dizer que, nos últimos anos, reduzimos a menos da metade o desmatamento da Amazônia. Um resultado como este não é obra do acaso. Até porque o Brasil não abdica, em nenhuma hipótese, de sua soberania e nem de suas responsabilidades sobre a Amazônia." (ONU-25-9-2007)

"No Brasil, nos últimos quatro anos, reduzimos o índice de desmatamento da Amazônia em 52%. Mais de 2 milhões de hectares deixaram de ser desmatados e, prestem atenção, mais de 400 milhões de toneladas de gás carbônico deixaram de ser emitidas na atmosfera". (Camp David - 31-3-2007)

“Sabemos como fazê-lo. E o faremos sem prejuízo de uma política de preservação que já reduziu em 52% o desmatamento na Amazônia, desde 2003. Evitamos assim o lançamento de mais 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera nesse período.” (Brasília, DF – 8/02/2007)